Após invasões e depredações, candidatura de Rogério Marinho à presidência do Senado cai

FOTO DE ROGERIO MARINHO

Rogério Marinho e Bolsonaro – Foto: Reprodução

Foi grande a repercussão negativa para o bolsonarismo raiz da invasão da Praça dos Três Poderes em Brasília. Depois dos atos, portais e sites de notícias como O Antagonista e O Globo apontam que o senador eleito Rogério Marinho (RN) terá dificuldades para avançar com a candidatura à presidência do Senado contra o atual ocupante do cargo, o mineiro Rodrigo Pacheco (PSD).

Segundo cinco lideranças partidárias ouvidas pelo Antagonista, o ex-ministro bolsonarista tem uma candidatura de projeto pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). E qualquer vinculação com o bolsonarismo, ao menos nos próximos dias, é vista como prejudicial. Na visão dessas lideranças, a tendência é haver, momentaneamente, uma associação direta entre a violência dos atos de domingo e a postura do ex-mandatário.

Já Lauro Jardim, no Globo, escreveu que, na avaliação de aliados de Rogério Marinho, os ataques golpistas criam um temor em eleger um nome ligado ao bolsonarismo neste momento, apesar de o ex-ministro não compactuar com os atos. Com isso, integrantes do PL consideram que a candidatura já surge enfraquecida. A cúpula do partido, porém, não fará nenhum movimento para retirá-la.

Segundo o Estadão, o PL garantiu toda a estrutura para que potiguar possa se deslocar por diferentes estados em janeiro. Rogério, aliás, tem usado um jatinho em alguns deslocamentos.

Agora RN

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