Gasolina está R$ 0,40 mais cara em postos de Natal

Preços da gasolina já subiram em Natal /Foto: Reprodução Magnus Nascimento

Na pesquisa realizada entre os dias 27 de fevereiro e 5 de março, a gasolina no Rio Grande do Norte teve preço médio de R$ 6,873, com o litro mais caro sendo comercializado a R$ 6,97. Nesse momento, porém, os menores valores encontrados pela reportagem da Tribuna do Norte na cidade foram R$ 6,990, no bairro da Ribeira, e R$ 6,880 no bairro de Nossa Senhora da Apresentação. A média dos demais, contudo, é mais alta.

Na maior parte dos postos, principalmente na zona Sul de Natal, o litro da gasolina comum está com preço superior aos R$ 7,200, com boa parte dos estabelecimentos vendendo o combustível a R$ 7,290. Até o momento, contudo, o Sindipostos não falou sobre o assunto.

O novo levantamento da ANP sobre os combustíveis deverá ser divulgado até o domingo (13).

Projetos

Relator de matérias que tramitam no Congresso Nacional sobre os combustíveis, o senador Jean-Paul Prates (PT) disse que a votação vai ocorrer nesta quarta. Em reunião com o Presidente do Senado, o Ministro da Economia e lideranças do Senado, ficou acordada a votação do PL 1472/2021e do PLP 11/2020 na Sessão Plenária. Os relatórios estão prontos e, segundo o senador, não devem ter mudanças substanciais. “Estamos trabalhando para oferecer aos brasileiros mecanismos capazes de reduzir o impacto dos aumentos dos preços do barril de petróleo e do dólar nos preços dos combustíveis”, disse o parlamentar.

Congelamento

O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e ex-diretor da Petrobras, Eberaldo de Almeida, afirmou, na terça-feira (8), que o congelamento de preços dos combustíveis no País teria um impacto de R$ 180 bilhões a R$ 200 bilhões se durasse todo o ano de 2022. Mais cedo, ele afirmou que o impacto seria superior a R$ 113 bilhões, valor calculado em uma simulação que considera um congelamento do diesel e da gasolina em 2021.

O governo do presidente Jair Bolsonaro estuda um congelamento temporário dos preços pela Petrobras, mas também discute um subsídio direto para compensar a diferença com os preços internacionais.

O especialista é contra a intervenção e o fundo de estabilização. Almeida defende um subsídio direto aos mais necessitados, como um vale-gás para famílias carentes e auxílio a caminhoneiros autônomos, sem mexer na política de preços da Petrobras e na flutuação do mercado.

O presidente Jair Bolsonaro e ministros têm na agenda um encontro nesta quarta-feira para discutir medidas para frear os preços dos combustíveis, que têm sido afetados pela alta no preço do petróleo após os confrontos na Ucrânia (valor do barril beira os US$ 130).

Com informações da Tribuna do Norte

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