Na tarde desta terça-feira (15), o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), fez a tradicional leitura anual na Câmara Municipal de Natal, ato regimental que marca a abertura dos trabalhos na Casa.
Em seu discurso, o chefe do executivo municipal prestou contas das ações desenvolvidas pela administração pública municipal à população natalense, dando uma atenção especial para o combate à pandemia da covid-19, primeiro tema pontuado por Álvaro na tarde desta terça.
“Aqui em Natal tomamos as medidas certas. Mesmo que erros possam ter ocorridos, a quantidade de acertos foi muito maior e creio que o fato de termos vencido as eleições de 2020 no primeiro turno com quase 58% dos votos, mesmo disputando com outros 13 candidatos, mostra que a população aprovou a nossa atuação”, disse o prefeito.
Álvaro Dias seguiu reafirmando as ações de contenção à propagação do vírus com medidas como a vacinação em massa que segue até os dias atuais.
“Já foram aplicadas mais de 1,6 milhões de doses de vacinas contra a Covid em Natal. Isso significa dizer que chegamos a 92% da população acima de 12 anos com ao menos uma dose, mais de 83% com duas doses e 43% do público alvo já tomou a dose de reforço. São dados que mostram como a população aderiu à vacinação. Para tanto investimos substancialmente em campanhas de conscientização sobre a importância da vacina”, ressaltou.
Em seu discurso, o prefeito ainda teceu críticas à gestão estadual. De acordo com Álvaro, a maior parte dos recursos aplicados na saúde foram decorrentes de investimentos próprios, já que segundo ele, a Secretaria Estadual de Saúde não cumpre com suas atribuições e investimentos. Segundo o chefe municipal, em 2019 os investimentos em saúde foram de R$ 378 milhões, em 2020 subiu para R$ 411 milhões e somente em 2021, foram gastos R$ 630 milhões.
“Observem que metade desse valor foi realizado com recursos próprios, já que outros entes, notadamente o Estadual, não cumpre a parte que lhe cabe no financiamento da Saúde, como aliás já foi reconhecido judicialmente e até mesmo pelo próprio secretário estadual de Saúde que permanece inerte no sentido de cumprir a parte que cabe ao Estado no financiamento do Sistema Único de Saúde”.
Por Jaqueilton Gomes – Novo Notícias