A vacinação infantil contra a Covid-19 vai passar a funcionar em novos dias e horários nos pontos nos shoppings Midway Mall e Partage Norte Shopping. Não há mais vacinação aos domingos nesses pontos.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no Midway a vacinação passa a funcionar de segunda a sábado das 10h às 17h. Já no Partage Norte Shopping, a vacinação será de segunda à sábado das 14h às 20h.
A pasta informou ainda que aumentou aumento do número de vacinadores nos dois pontos.
A retirada da vacinação aos domingos foi pela baixa demanda. “Aos domingos a procura pela vacinação infantil nos shoppings estava abaixo do esperado, então reforçamos as equipes durante a semana e deixaremos de funcionar aos domingos”, explicou o secretário municipal de Saúde, George Antunes.
Além dos shoppings, a vacinação infantil acontece em mais 10 salas exclusivas para o público infantil entre 5 a 6 anos (para o uso da Pfizer pediátrica).
Além disso, as crianças partir de 6 anos (vacinadas com CoronaVac) podem receber a dose todas as 56 salas de vacinas distribuídas nos cinco distritos sanitários da cidade.
Todas as informações sobre a vacinação da capital podem ser conferidas no site: https://vacina.natal.rn.gov.br/
Pais ou responsáveis devem fazer previamente o cadastro da criança no RN+ Vacina para dar agilidade ao processo de vacinação nos locais.
“Vejo com muita tristeza as negociações do governo de Fátima Bezerra para compor uma chapa com Carlos Eduardo Alves para o Senado, descartando o senador Jean Paul Prates”, lamentou o vereador Robério Paulino (Psol), sobre as especulações em torno de uma possível aliança entre a governadora e o ex-prefeito de Natal para uma chapa majoritária, visando as eleições gerais deste ano.
Robério afirmou que o público de esquerda e progressista não votará em Carlos Eduardo Alves, mesmo que ele venha a ter o apoio da governadora e de grande parte do PT. E que, caso se confirme a aliança entre Fátima e Carlos Eduardo, isso será uma grande decepção para esse público, especialmente a juventude e os trabalhadores mais conscientes.
E disse que, “mas de toda forma, em qualquer hipótese, a esquerda não ficará sem candidato ao senado no Rio Grande do Norte. O Psol pretende lançar candidaturas tanto ao governo do Estado, no primeiro turno, para debater que Estado precisamos e queremos, como também a senador. A esquerda não ficará sem alternativa nessa eleição. Podem ter certeza”.
“Carlos Eduardo representa a velha política oligárquica do Estado. Além disso, ele apoiou Bolsonaro nas últimas eleições presidenciais, sendo, portanto, cúmplice de todo golpe contra a democracia em nosso país, que tem nos conduzido a diversos retrocessos”, disse Robério, ao defender uma eventual ligação entre a gestora petista e o ex-prefeito da Capital representa um ato de ingratidão com o senador Jean Paul Prates.
“Apesar de termos feito oposição pela esquerda aos governos do PT, vejo também como uma ingratidão desse partido e da governadora com o próprio senador Jean-Paul Prates, que esteve aí junto com o governo, seja no Senado, trazendo verbas para o Estado, seja defendendo o governo estadual em muitas ocasiões. O senador também tem sido visto em muitas manifestações sociais. Espero que a governadora e setores do PT revejam tal inclinação a fazer tal aliança com Carlos Eduardo Alves numa mesma chapa”, explicou Robério.
Para ele, Fátima não precisaria desse tipo de aliança, “sem princípios para tentar sua reeleição. A não ser que não confie no que fez em seu governo, ao ponto de precisar desse tipo de alianças para se reeleger. De fato, muita coisa deixou de ser feita. Não era só pagar os salários atrasados o que precisava ser feito. Isso é muito pouco. Os professores do RN continuam a ganhar um dos menores salários do Brasil, apesar de a governadora ser uma professora. Os demais servidores idem. Ela podia ter mudado isso”, disse.
Entre as coisas que ainda necessitam de atenção por parte da governadora, o vereador de Natal afirmou que faltou um plano “ousado” de aceleração do desenvolvimento e criação de empregos no Estado. “Como economista, entreguei em caráter pessoal à governadora um plano ousado para alavancar a industrialização do estado. Sugeri também um plano agressivo de erradicação do analfabetismo. Não fui escutado”, lamentou.
Para Robério, as eleições gerais deste ano serão decisivas, de uma forma positiva. “Felizmente, o Brasil está saindo dessa noite tão triste, que levou à presidência um governo fascista, a um retrocesso. A história nunca esquecerá aqueles que contribuíram para essa grande enganação que foi feita com nosso povo”, finalizou.
“Como estratégia eleitoral não me parece justificável”, diz Jean
Citado por Robério Paulino, o senador Jean Paul Prates (PT) se pronunciou sobre a possibilidade de aliança entre a governadora Fátima Bezerra e o presidente do PDT no Estado, Carlos Eduardo Alves, que vem sendo levantada desde o fim do ano passado, após encontro entre o pedetista e o vice-governador Antenor Roberto (PCdoB).
“Em Brasília, precisamos de uma bancada alinhada e capaz de dar sustentação ao presidente Lula. No RN, a reeleição de Fátima representa a possibilidade de entrarmos numa nova era de desenvolvimento para o Estado. As especulações sobre a possibilidade da vaga ao Senado, na aliança liderada por Fátima, ser disputada por alguém estranho a esse projeto, representam um retrocesso. Como estratégia eleitoral não me parece justificável. Como recado aos eleitores e à militância poderia ser um desastre”, afirmou.
E garantiu, “sou pré-candidato do PT à vaga no Senado pelo RN, por entender que tenho muito a contribuir ainda nesse longo caminho que temos a percorrer, na construção de um país melhor para todos e todas. Não tenham nenhuma dúvida de que estamos fechados pela construção de um RN e de um Brasil mais justos para todos. Fátima é nossa grande liderança, mas seria constrangedor ver o partido oferecer aos nossos eleitores a opção de votar para o Senado, em nossa chapa, em um candidato que irá nos trair em breve… Não acredito que isso vá acontecer”.
Para o senador, o partido tem a chance de alcançar vitórias expressivas, “porque representa a esperança por dias melhores após quatro anos de um governo que destruiu o país, elevou a inflação e desempregou milhões de pessoas”, disse, lembrando que, “posso afirmar que não há decisão tomada sobre isso. Essa é uma definição que virá do conjunto do Partido dos Trabalhadores e deve acontecer na convenção do partido, prevista para o final do mês de julho ou início de agosto. Até lá, os debates internos no PT devem frutificar e nos guiar para a melhor decisão para todos os potiguares”.
Graças ao faro de gol do argentino Germán Cano, o Fluminense bateu o Andax por 1 a 0, nesta quinta-feira (3) no estádio Luso-Brasileiro, e assumiu a 4ª posição da Taça Guanabara do Campeonato Carioca com 6 pontos.
Após o técnico Abel Braga optar por fazer muitas mudanças na equipe titular, o Tricolor das Laranjeiras teve dificuldades, em especial na primeira etapa. Mesmo com uma atuação fraca, o Fluminense conseguiu abrir o placar aos 40 minutos, quando Cristiano cobrou escanteio, Manoel escorou e Cano conferiu de cabeça.
No segundo tempo o Tricolor teve algumas oportunidades de ampliar a vantagem, mas o placar permaneceu inalterado até o fim.
O próximo compromisso do Fluminense será no domingo (6), quando faz clássico com o Flamengo, a partir das 16h (horário de Brasília), no estádio Nilton Santos.
A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte (TCE-RN) determinou, nesta quinta-feira (3), a suspensão de um processo de licitação iniciado pela Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana). O objetivo do edital era a contratação de serviços complementares de limpeza pública.
A estimativa é de que o contrato tivesse custo mensal projetado em R$ 2,8 milhões e valor global de R$ 170 milhões.
A medida cautelar aponta irregularidades no edital, que seria destinado à contratação de uma empresa para execução de serviços como varrição, capinação e roçagem de ruas, além de limpeza manual de praias.
A relatora do processo, conselheira Adélia Sales, acolheu argumentos da Inspetoria de Controle Externo do TCE, e considerou que a Urbana apresenta condições suficientes para prestar os serviços “de forma direta e autossuficiente”. Portanto, não haveria razão para a contratação.
O voto da relatora foi seguido pelos demais conselheiros do TCE à unanimidade.
O g1 procurou a Urbana, mas não conseguiu contato com a companhia até a última atualização desta matéria.
A auditoria ainda teria apontado “vulnerabilidades” no controle dos serviços e nas cláusulas do edital, que representariam vícios insanáveis. De acordo com o relatório, o modelo adotado não estabelecia elementos mínimos de gestão de contrato, definições de papéis e responsabilidades, ou mecanismos de controle, indicadores de desempenho, métricas e cláusulas de penalidades.
Diz ainda que o projeto básico é deficiente e carece de elementos e níveis de detalhamentos que o caracterizem, como memorial com definição de roteiros, frequências e dimensionamentos.
“A presente contratação pode se reverter em ato antieconômico e efetivo prejuízo aos cofres públicos da estatal, refletindo-se em potencial dano ao erário na monta integral de R$ 170.767.147,20”, sugere o relatório.
A decisão determina que o gestor responsável pela Urbana promova a imediata suspensão da concorrência até a decisão de mérito do Tribunal de Contas, sob pena de multa diária e pessoal no valor de R$ 5 mil.
Goverdadores de todo o País defenderam, nessa quinta-feira (3), a proposta de criação de um fundo para estabilizar o preço dos combustíveis, que não prejudique a receita dos estados, municípios e da União. “Pode ser nossa saída para que o consumidor não pague mais caro no combustível e nem viva com a incerteza da alta dos preços”, disse, o governador do Distro Federal, Ibaneis Rocha, coordenador nacional do Fórum de Governadores. “O fundo pode ser nossa saída para que o consumidor não pague mais caro no combustível e nem viva com a incerteza da alta dos preços”, afirma Ibaneis Rocha.
A criação do fundo foi o principal tema debatido por governadores de todo o País na edição virtual do Fórum de Governadores, nesta quinta-feira (3). Os governadores decidiram apoiar a versão mais recente do Projeto de Lei nº 1472/2021, , relatado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), que cria o programa da estabilização do preço do petróleo e de derivados no Brasil.
“O fundo ataca a raiz do problema [alta dos combustíveis] porque ele passa a tributar, de um lado, a exportação do petróleo, e do outro, a lucratividade gerada pela dinâmica de preços dos combustíveis. É com esses recursos, fruto das receitas extras da Petrobras sendo destinados ao fundo, que podemos fazer a equalização dos preços para o consumidor”, explica o governador do Piauí, Wellington Dias.
Em Brasília, participaram da reunião os governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e do Piauí, Wellington Dias, e também o vice-governador do DF, Paco Britto. Os demais chefes de Estado e representantes colaboraram virtualmente em suas respectivas cidades.
Além dos chefes do Executivo, a reunião teve a participação do relator dos projetos sobre preços de combustíveis no Senado, Jean Paul Prates. Defendido pelos governadores, a versão atualizada do PL 1472/2021 estabelece diretrizes de preços para combustíveis, cria o Fundo de Estabilização dos preços de combustíveis e institui imposto de exportação sobre o petróleo bruto. Eles querem que o projeto tramite o mais rápido possível dentro do Congresso.
“Vamos chegar a um acordo para usar a nossa autossuficiência em produção de petróleo em nosso favor. Estou à disposição dos governadores e coloco o Senado aberto ao diálogo para atacarmos o problema dos preços dos combustíveis”, pontuou o senador.
No começo da tarde, o relator explicou aos governadores que o Congresso está trabalhando em três dimensões: preço de referência, política de preço dos combustíveis e na questão tributária. Segundo o Líder da Minoria, a proposta dá ferramentas ao Poder Executivo para que recolha recursos em períodos de baixa internacional no preço para conter flutuações temporárias nos períodos de alta e se presta a permitir que o país aproveite sua posição de exportador.
De acordo com as estimativas divulgadas pelo senador potiguar, o conjunto de medidas a ser votado pelo plenário do Senado pode baixar em até R$ 20 os valores do gás de cozinha e em até R$ 2 a R$ 3 o preço da gasolina e do diesel, num prazo de 40 dias após sua aprovação. “No preço de referência, estamos criando uma conta de compensação que garantirá ao produtor (refinaria ou importador) um preço de mercado e ao consumidor final um preço menor dos produtos. Já em relação à questão tributária, estamos trabalhando com os governadores a questão do ICMS, explicou.
Pandemia
A pandemia de covid-19 também esteve no centro das atenções dos governadores. Eles estudam um alinhamento entre os Estados para fazer o controle da entrada e saída de pessoas via portos e aeroportos. O acordo será discutido pelas secretarias de saúde de cada estado e levado ao governo federal.
“Recomendamos que as 27 unidades da federação façam o controle da entrada de pessoas de outros países, via aeroportos e portos, no sentido de adotar a exigência de exame para detecção de covid-19 72 horas antes do embarque e, na chegada da viagem, se a pessoa apresentar sintoma, que seja feita a quarentena. Pedimos também que seja comprovado o ciclo vacinal de quem venha do exterior”, explica Wellington Dias. “São medidas para controlar a transmissibilidade e a onda de transmissões da doença no país”, acrescenta o governador.
Piso da educação básica
A dificuldade de parte dos estados de cumprir o pagamento do reajuste salarial de 33,24% no piso dos professores foi outro tema do encontro. Na visão de parte dos governadores, o índice cria problemas para os estados por conta dos planos de carreira já estruturados, inclusive para os entes federativos que não têm um plano. Os governadores entraram em consenso de que o assunto precisa ser levado melhor avaliado pelos ministérios da Educação e da Economia.