Apesar de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as sociedades médicas brasileiras e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI Covid-19) recomendarem a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, o governo federal resiste em incluir o público pediátrico na campanha de vacinação contra o novo coronavírus. Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, indicou, mais uma vez, não ter pressa para iniciar a imunização do grupo. Disse que “a pressa é inimiga da perfeição” em relação à vacinação de crianças.
Queiroga justifica que a decisão seja tomada sem pressa, apesar de os dados do Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 indicarem que, desde o início da pandemia até o último dia 6, 1.449 crianças de 0 a 11 anos morreram de covid, sendo que 301 óbitos são da faixa de 5 a 11 anos. “Os pais terão a resposta no momento certo, sem açodamento. É necessário fazer análise técnica”, afirmou.
Menosprezo
O ministro disse, ainda, que o número de mortes da população pediátrica pela covid-19 é pequeno. “O principal é a segurança. No ano de 2021, considerando o pico, quando houve 4 mil óbitos, crianças de 5 a 11 anos (foram) menos de 150. Não que eu esteja menosprezando, cada vida é importante”, disse.
A CTAI Covid-19 já deixou claro que os benefícios da incorporação da vacina da Pfizer para crianças na campanha de vacinação do Brasil são muito maiores do que os riscos. “O CTAI-Covid-19 espera que o Ministério da Saúde acate o posicionamento e defina as estratégias para viabilizar a vacinação do grupo etário no menor tempo possível”, afirmou.
O governo, porém, conseguiu uma vitória na sua manobra protelatória para a adoção da vacina pediátrica. O Supremo Tribunal Federal (STF) acatou, ontem, o pedido do governo federal e ampliou para 5 de janeiro o prazo para o ministério apresente um plano de imunização. A decisão é do ministro Ricardo Lewandowski, acatando argumentação da Advocacia-Geral da União (AGU). Na última sexta-feira (17), o magistrado fixara 48 horas de prazo para que o governo se manifestasse sobre a inclusão, no Plano Nacional de Imunização, a vacinação contra a covid de crianças de 5 a 11 anos.
Fronteiras
Se, por um lado, o governo não define a situação da vacinação de crianças, aos poucos ajusta as regras para a entrada de viajantes no Brasil. Na nova portaria interministerial, anuncia que será necessária a apresentação do passaporte de imunização, impresso ou em meio eletrônico, à companhia aérea antes do embarque, para atestar que o passageiro foi vacinado com a segunda dose ou dose única no mínimo 14 dias antes da data do embarque. O comprovante também será cobrado nas fronteiras terrestres.
A apresentação do documento será dispensada aos brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil que deixaram o país até 14 de dezembro — além de outros casos específicos que podem ser verificados no site do Ministério da Saúde. Mas, para os viajantes dispensados do comprovante, a portaria estabelece a necessidade de uma quarentena de 14 dias na cidade do destino final.
Todos os passageiros, independentemente de apresentar o comprovante de vacinação, também terão que mostrar teste negativo de covid-19 e a Declaração de Saúde do Viajante (DSV). Não serão aceitos atestados de recuperação da covid-19 em substituição ao da vacinação completa.
O governo federal editou norma hoje (20) passando a exigir teste negativo para covid-19 e comprovante de vacinação para viajantes vindos de outras nações que desejem entrar no país por via aérea. As novas regras entram em vigor nesta segunda-feira.
Segundo a portaria interministerial, o comprovante de vacinação é válido com vacinas para combate à covid-19 aprovadas no Brasil, no país onde a pessoa foi imunizada ou das marcas autorizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A última dose tem de ter sido aplicada pelo menos 14 dias antes da viagem.
Ainda pelas novas regras, estrangeiros e brasileiros que desejarem vir ao Brasil de avião terão que apresentar comprovante de teste negativo para a covid-19 com duas alternativas: ou um exame de antígeno realizado nas 24 horas anteriores ao embarque ou um PCR feito até 72 horas antes da viagem.
As crianças menores de 12 anos viajando acompanhadas não precisarão apresentar o teste negativo. Já aquelas com idades entre 2 e 12 anos que viajarem desacompanhadas deverão realizar o teste como requisito para a viagem.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia recomendado a exigência de certificado de vacinação para a entrada no país. A sugestão foi aprovada em novembro.
Exceções
A norma prevê exceções para a apresentação do certificado de vacinação, como em caso de condição de saúde para a qual a vacinação é contraindicada, pessoas com idades cuja vacinação não foi recomendada e de países com cobertura vacinal baixa, em lista que será elaborada pelo Ministério da Saúde e publicada em seu site.
A portaria abriu brecha para brasileiros e estrangeiros que moram no Brasil e não estejam completamente vacinados, incluindo essas pessoas entre as exceções para a apresentação do cartão de vacinação.
Nessas hipóteses, o viajante deverá fazer quarentena de 14 dias na cidade de destino. Outra exigência para a entrada no país é o preenchimento de um documento com informações denominado declaração de saúde do viajante. As informações das pessoas em quarentena serão encaminhadas aos centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).
Os tripulantes de aeronaves não precisarão apresentar testes negativos para covid-19. Para esses trabalhadores, a portaria institui um conjunto de protocolos específicos. O governo poderá determinar exceções e tratamentos diferenciados para situações de ajuda humanitária.
Restrições de voos
A portaria também estabeleceu restrição para a vinda de voos com origem ou passagem nos últimos 14 dias pela África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue, nações com maior ocorrência da variante ômicron.
Transporte terrestre
No caso do transporte rodoviário, também passa a ser exigido o comprovante de vacinação nos pontos de controle terrestre, das vacinas aprovadas no Brasil, no país de imunização do viajante ou pela OMS.
As exceções estabelecidas para o comprovante de vacinação no caso dos voos também são válidas para a entrada por rodovias. Foi acrescida a exceção nas hipóteses e cidades-gêmeas, desde que os brasileiros recebam o mesmo tratamento pelo país vizinho.
Também foram excluídos da obrigação os trabalhadores de transporte de cargas, desde que comprovem a adoção de medidas para evitar o contágio e o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
A prefeitura de Natal acrescentou shows musicais à programação do Natal em Natal neste fim de ano. Mesmo depois de cancelar as apresentações do réveillon, o município acertou com outros artistas para se apresentarem.
Entre as novas atrações, estão a banda Cavaleiros do Forró, que se apresenta no dia 24 de dezembro, véspera de Natal, na Árvore de Mirassol, e a cantora Walkyria Santos, que canta no dia 23 de dezembro na rua Atol das Rocas, Potengi, na Zona Norte.
Os dois artistas não constavam na programação inicial do Natal em Natal, divulgada em novembro. As apresentações também não estavam incluídas no site do evento até a última atualização desta reportagem.
No dia 1º de dezembro, a prefeitura decidiu cancelar os shows de música que ocorreriam no réveillon como uma medida de prevenção à Covid e às novas variantes. Os novos shows foram contratados após essa decisão. A queima de fogos, que também havia sido cancelada, foi retomada recentemente.
Em nota, a Secretaria Municipal de Cultura/Fundação Cultural Capitania das Artes (Secult/Funcart) informou que a realização desses novos shows se dá com base em um parecer do comitê científico do município.
O órgão disse que o cancelamento dos eventos de fim de ano ocorreram porque “com o show pirotécnico realizado na Ponte-Forte-Redinha, o poder de aglomeração dos shows musicais numa virada de ano passa a ser bem maior, fator que foi considerado na decisão”.
A pasta disse ainda que os shows mencionados já estavam previstos desde o lançamento do Natal em Natal.
O Diário Oficial do Município (DOM), no entanto, mostra o contrato do show do Cavaleiros do Forró publicado no dia 10 de dezembro por R$ 60 mil – após, inclusive, o cancelamento do réveillon. O da cantora Wakyria Santos foi publicado no dia 16, por R$ 29 mil.
Programação
Árvore de Mirassol
Na Árvore de Mirassol, a programação vai de quarta (22) até domingo (26). Na quarta tem a banda Panka de Bakana, às 19h, e Leo Sambalaio, às 21h.
Na quinta-feira (23) tem o espetáculo Presente de Natal com atores potiguares, às 19h. Após a apresentação, tem show de Felipe Toca, às 21h.
No dia 24, tem o Cortejo de Natal do Renascimento, às 19h, que percorre as ruas do bairro, seguido do Presente de Natal às 20h, e shows de Amazan, 21h, e Cavaleiros do Forró, 22h30.
No dia 25 tem a segunda apresentação do Cortejo de Natal do Renascimento, seguido do Presente de Natal. Depois, Padre Caio Sanfoneiro, às 21h.
E no domingo (26), shows de Banda Sinfônica & Convidados (Talma Gadelha e Dodora Cardoso) e fechando a noite, às 21h, tem Dias Blue.
Rua João Pessoa
Nesta segunda (20), sobem ao palco Café Quarteto (16h) e Nailson (17h). Na terça-feira (21) é a vez do de Roberto do Acordeon (16h) e JN Explode. Na quinta tem a apresentação de dança e canto “Não tem Pé nem Cabeça” (16h) e os poetas violeiros Felipe Pereira e Amâncio Sobrinho (17h) Na quinta-feira (23), shows de Fuxico de Feira e Kanelinha (das 16h às 18h).
Zona Norte
Os shows acontecem na rua Atol das Rocas, Potengi. Na quarta (22), tem shows de Aduilio Mendes, Lito Lins e Tonny Farra. Na quinta (23) é a vez de Walkyria Santos, Ferro na Boneca e Chama de Menina.
Antes de me aprofundar no assunto é preciso explicar o que é a Supercopa. É um torneio, atualmente em jogo único e campo neutro, entre o campeão brasileiro e o vencedor da Copa do Brasil, para que seja caracterizado o Supercampeão do Brasil da temporada anterior. Porém, nem sempre foi assim.
A Supercopa foi realizada pela primeira vez pela CBF em 1990, com jogos de ida e volta no campo dos campeões. Na oportunidade, o Vasco, campeão brasileiro de 1989, enfrentou o Grêmio, que ganhou a Copa do Brasil de 1989. O time gaúcho venceu em Porto Alegre e empatou no Rio de Janeiro, garantindo a primeira taça de Supercampeão. Era outro formato.
Já a partir da segunda edição, em 1991, a CBF mudou o regulamento pela primeira vez. A competição foi resolvida em jogo único, no campo do campeão brasileiro de 1990, no caso o Corinthians. O adversário foi o Flamengo, campeão da Copa do Brasil no mesmo ano, e o clube paulista ficou com o título.
A partir de 1992, a Supercopa deixou de figurar no calendário nacional, e voltou apenas em 2020, com mais uma mudança no regulamento. Jogo único, mas em campo neutro. E o Flamengo, campeão brasileiro em 2019, foi campeão em cima do Athletico-PR no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Agora, em 2021, na segunda edição da Supercopa com o mesmo formato, a quarta no total, outra vez o Flamengo, campeão brasileiro de 2020, foi campeão em cima do Palmeiras, que levantou o troféu da Copa do Brasil. Empate por 2 a 2 no tempo normal e vitória nos pênaltis por 6 a 5.
Acontece que em 2021 o Atlético-MG ganhou as duas taças, algo inédito na história da Supercopa. Foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil. Mas, segundo o regulamento, o Galo não pode ser decretado o campeão dos campeões pela façanha. Isso mesmo! Mesmo ganhando as duas competições, o time comandado por Cuca precisa enfrentar e vencer o vice-campeão do Brasileirão, no caso o Flamengo, para faturar outro caneco.
Essa aberração do regulamento não leva em consideração vários fatores. O primeiro deles é a maratona de jogos em 2022, ano de Copa do Mundo, onde as competições, inclusive, terão de terminar mais cedo, pois o Mundial do Catar será realizado entre os meses de novembro e dezembro. E o calendário ficará ainda mais apertado.
O segundo fator é punir o clube, que ganhou as duas principais taças do futebol brasileiro, com jogo extra para confirmar que realmente foi o supercampeão de 2021. O terceiro, mais esquisito, é que o Flamengo pode ser o supercampeão da temporada anterior sem ter conquistado nenhum troféu. Um supercampeão que não ganhou nada. É rir para não chorar.
Valorização das outras séries
Se já mexeu outras vezes no regulamento da Supercopa, em apenas quatro edições, por que a CBF não valoriza outras séries em casos raros, como aconteceu com o Atlético-MG em 2021, ao faturar o Brasileiro e a Copa do Brasil? Por exemplo, qual o sentido de levar o vice-campeão Flamengo para a Supercopa e deixar de lado o Botafogo, campeão da Série B e com vaga garantida no Brasileirão de 2022?
Pelo menos, com times que faturaram um troféu nacional, a Supercopa teria um confronto entre dois campeões. Os das Séries A e B, com o vencedor realmente sendo um supercampeão. A supervalorização do vice em detrimento ao campeão da Segunda Divisão mostra um descaso com outros torneios nacionais, tão importantes, organizados pela própria CBF.
Sei que os contrários a minha tese dirão: “a Supercopa é um torneio patrocinado e com transmissão de TV, o que significa que querem times de Primeira Divisão”. E volto a discordar. O Botafogo também é clube gigante e seu feito, vencendo a Série B, serviria até de alento para outras torcidas, como a do Grêmio, que disputarão a competição em 2021. Afinal, a CBF valorizaria outras séries em casos atípicos.
E vou mais além. Se é um torneio patrocinado e com transmissão de TV para todo o Brasil e até para várias partes do mundo, por que não valorizar ainda mais todas as competições nacionais da CBF? Uma sugestão: quadrangular com os quatro campeões brasileiros de 2021: Atlético-MG (Série A), Botafogo (Série B), Ituano-SP (Série C) e Aparecidense-GO (Série D).
Torneio rápido, disputado em um final de semana, em estádio neutro. O campeão da Série A encararia o vencedor da Série D. Campeões das Séries B e C fariam o outro jogo. E os vencedores disputariam o título de Supercampeão do Brasil, afinal estariam envolvidos todos os campeões nacionais. Duvido que não atrairia patrocinadores e traria audiência para a TV.
Enfim, as sugestões foram lançadas. Decretar direto o Atlético-MG o Supercampeão pelos dois títulos e diminuir o número de jogos dos clubes em temporada de Copa do Mundo. Confrontar campeões das Séries A e B, um quadrangular com os quatro campeões brasileiros. O que, para mim, é difícil de entender é que em 2022 poderemos ver um clube supercampeão de 2021 que não ganhou nada. Totalmente absurdo!
A imoralidade do “Fundão” eleitoral
Verdadeiro escárnio, a aprovação na Câmara dos Deputados do bilionário “pacote” de R$ 5,7 bilhões de reais destinado ao “Fundão”, para bancar as campanhas de 2022. Agora, dependerá do Senado a confirmação para garantir os bolsos cheios de dinheiro dos partidos. Além disso, emendas orçamentárias de valores altíssimos.
Dinheiro
O financiamento público deve existir. Porém, com absoluta “parcimônia”, diante do quadro caótico instaurado com o alastramento do coronavírus. Essa conjuntura exige ações urgentes para socorrer, principalmente aos mais pobres.
Injustificável
R$ 5,7 bilhões é uma cifra demasiada. Cada centavo vale um milhão para salvar vidas. A campanha de 2002, com menos recursos, poderia ser exemplar, na medida em que o eleitor votasse livremente, basicamente com os esclarecimentos advindos da propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV. Sabe-se que a tecnologia tornou muito mais barata a realização de uma campanha.
Agravante
O mais grave é que o dinheiro será manipulado ao bel prazer das cúpulas partidárias, que usam para pagamento de salários astronômicos, marketings milionários e até aluguel de mansões, em Brasília. Regra geral, quem não tem mandato, nada recebe. Há anos isso acontece. E como a mudança depende dos partidos beneficiários, as maiorias se formam no Parlamento para evitá-las. Até quando? É o caso de lembrar Cícero, o orador da República Romana: “até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? ”
Reabertura
Fato relevante para a cultura potiguar a reabertura do Teatro Alberto Maranhão. Um patrimônio do nosso estado.
Objetivo
Lula ao aproximar-se de Alckmin busca interlocutor com grupos político e sociais mais distantes do partido. Repete a estratégia usada com José Alencar. Porém, há reações contrárias em áreas radicais do PT.
Frente
A intenção de Lula é formar frente de apoio à sua candidatura, que poderá ir além de aliados tradicionais da centro esquerda, como o PSB, o PCdoB, o PV e talvez a Rede e o PSOL.
Reaproximação
Fala-se que o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e o presidente do DEM, ACM Neto estão se reaproximando.
Lula
Em jantar, no último domingo, o ex-presidente Lula disse que não é ainda candidato a presidente. Negou convite a Alckmin para vice. Mas fez um discurso exaltado em tom de campanha, falando sobre a necessidade de enfrentar a fome, o desemprego e o ódio.
STF
O ex-ministro Marco Aurélio Mello, que atuará como parecerista, declarou que o STF tem decidido no “vácuo deixado pelo Executivo”.
Voto
O Datafolha constata, que 70% dos eleitores não alteram a sua intenção de voto, caso se confirme a aliança de Lula com Alckmin.
Idas e vindas
No seu estilo imprevisível, Bolsonaro declarou, que Mourão poderia continuar como seu vice em 2022. Durante o mandato tem sido de tensões a convivência dos dois.
Paris
A Prefeitura de Paris confirmou que não haverá apresentações de fogos de artifício e shows no Réveillon da Champs Elysées. O motivo é o risco de explosão de casos de Covid, por causa da variante Ômicron.
Dúvida
Na formação de federações partidárias há dúvida se todos os partidos serão obrigados a apoiar os mesmos candidatos a governador? Podem fazer alianças regionais com partidos isolados? O TSE dará orientação, mas só em fevereiro, depois do recesso.
Apoio
A tendência do ex-deputado Roberto Freire, presidente do Cidadania, é apoiar João Doria para presidente. Uma ala quer apoiar Moro.
Gesto
O candidato derrotado à presidente do Chile cumprimentou o vitorioso. Prova de civilidade política.