novembro 2020

Fábio Faria e as eleições dos EUA

O ministro potiguar, Fábio Faria, utilizou seu Twitter para comentar sobre as eleições dos EUA. Na opinião do ministro, a maior derrotada do pleito nos Estados Unidos são os institutos de pesquisa.

Seja Trump ou Biden o eleito, a grande derrotada nas eleições dos EUA é a mídia

Seja Joe Biden ou Donald Trump vencedor das eleições americanas desta terça, já há um grande perdedor da batalha que o republicano travou durante quatro anos contra jornalistas, gritando “fake news” sempre que ouvia uma notícia que não lhe interessava: é a própria mídia. Trump é um manipulador nato, de quem não se compra uma bicicleta usada, mas a sua pregação encontrou terreno fértil entre os americanos. Pesquisa do instituto Gallup e a The Knight Foundation mostra que está crescendo o percentual daqueles que acreditam que a mídia é tendenciosa e age de acordo com uma pauta de prioridades própria. Interesse público, o fundamento básico do jornalismo e da democracia, deixou de ser a estrela-guia de TVs, rádios, jornais e sites.

Três quartos dos americanos (exatos 73%) dizem que a cobertura enviesada da mídia é o principal problema das notícias que leem, de acordo com o levantamento. Em 2017, esse percentual era de 65%, segundo pesquisa feita pelos mesmos parceiros.

As imprecisões das notícias são intencionais, segundo 80% dos americanos. Os erros, enganos ou equívocos são vistos como parte da agenda da mídia para influenciar os leitores a adotar o mesmo ponto de vista do meio de comunicação. Só 13% consideram que as impropriedades são fruto de ingenuidade.

Há um descrédito total percentual na imparcialidade e objetividade. Quando se pergunta se os meios de comunicação estão tentando influenciar os seus leitores a adotar uma certa opinião, 79% responderam positivamente.

O complemento dessa visão é mais ou menos óbvia. Três quartos dos americanos afirmam temer que as coberturas são influenciadas pelos donos desses veículos.

Há algo que parece ainda mais grave. Republicanos e democratas têm visões opostas sobre a mídia, mostrando que a influência de Trump sobre a sua freguesia foi mais deletéria do que se imaginava. Entre os republicanos, 71% têm uma opinião extremamente negativa de jornais, rádios, TVs e sites. Os filiados ao partido de Trump seguem cegamente a opinião do chefete. Já entre os democratas, o percentual de visão desfavorável é de 22%. Os independentes estão no meio do caminho: 52% têm opinião bastante negativa sobre a mídia.

O engraçado é que a maioria dos americanos concorda que o jornalismo está sob ataque político, mas, quando questionados se isso é justificável, abre-se um abismo entre democratas e republicanos. Enquanto 70% dos ligados ao Partido Democrata consideram os ataques injustificáveis, 61% dos republicanos afirmam que os ataques são, sim, justificados pelo comportamento da mídia.

É óbvio que Trump tem culpa nessa terra devastada, mas seria profundamente ingênuo atribuir a ele todos os males da mídia. A relação dos meios com seu público, que andava levemente enferrujada desde os anos 1970, sofreu um abalo sísmico com a chegada da internet nos anos 1990 e a redes sociais na década seguinte.

Não se trata de competição entre meios. Foi uma guerra comercial de extermínio, sobretudo do Google Ads e da política de micro-alvos do Facebook, capaz de direcionar um anúncio com precisão de um atirador de elite. Desde 2004 fecharam 2.100 jornais nos Estados Unidos, segundo pesquisa de Penny Abernathy, da Universidade da Carolina do Norte. A imprensa local, essencial para manter os laços comunitários e fiscalizar o prefeito e a Câmara, praticamente desapareceu. Entre os jornalões, a debacle significou menos dinheiro para investir em jornalismo de qualidade. Conta-se nos dedos da mão as exceções como o New York Times e Washington Post. Nunca a imprensa americana passou por um período de tamanho pauperismo.

Há ainda o caldo cultural das teorias conspiratórias, um credo que cresce em todo o mundo, mas é particularmente feroz nos Estados Unidos. Foi essa crença que disseminou a ideia aparentemente libertária de que você precisa conhecer a verdade por meios próprios, já que o governo e as grandes corporações manipulam tudo, de acordo com os conspiracionistas. Começou como um movimento de malucos, espalhou-se pela internet e pode chegar, finalmente, ao Congresso dos Estados Unidos. Há 44 candidatos ligados ao QAnon, um movimento de lunáticos que acredita que os democratas e o establisment americano é composto por pedófilos satanistas, que só podem ser derrotadas por uma única pessoa no mundo: Donald Trump.

Para não acabar este artiguete com um vale de lágrimas, encontrei um lado positivo no modo como republicanos manipulam e fraudam informações. Os americanos confiam ainda menos nas redes sociais. A desconfiança com Facebook e Google é ainda maior do que os 73% que apontam a mídia como tendenciosa: os descrentes somam 84%, segundo outra pesquisa da Knight Foundation.

Ao menos para isso a eleição de 2016, marcada por manipulações via Facebook, serviu.

MARIO CESAR CARVALHO – PODER 360

Justiça Eleitoral rejeita representação de Kelps contra Álvaro Dias

A Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte rejeitou denúncia apresentada pelo partido Solidariedade contra os candidatos majoritários da coligação Avança Natal, Álvaro Dias (PSDB) e Aíla Cortez (PDT). Considerada improcedente pela juíza Fátima Maria Costa Soares de Lima, da 69ª Zona Eleitoral do RN, a alegação era de que os candidatos haviam se beneficiado de estrutura pública para promoção pessoal.

O pedido do Solidariedade visava a condenação “por prática de conduta vedada” e “abuso de poder”. Para isso, anexou vídeo postado nas redes sociais do prefeito Álvaro Dias em que ele emite uma ordem de serviço em seu gabinete na Prefeitura. No entendimento da juíza Fátima Maria Costa Soares de Lima, a situação questionada pela legenda de oposição não afronta os princípios constitucionais garantidores da lisura da disputa eleitoral.

“Julgo improcedentes os pedidos de condenação dos representados Álvaro Costa Dias e Aíla Maria Ramalho Cortez de Oliveira por prática de conduta vedada, bem como por abuso do poder de autoridade, tendo em vista que o uso das instalações do prédio da Prefeitura Municipal, de modo não ostensivo, não afronta os princípios constitucionais garantidores da lisura da disputa eleitoral”, afirmou ela, em sua decisão, afastando também a condenação da candidata à vice-prefeita, Aíla Cortez, que sequer aparece no vídeo.

Ainda na avaliação da magistrada, o fato das imagens terem sido feitas em seu local de trabalho como prefeito não configura ilegalidade e nem prática abusiva que fira a disputa, não havendo comprovação de abuso de autoridade.

Blog do BG

Bolsonaristas alvos de inquéritos do STF espalham fake news contra Biden em dia de eleição nos EUA

Apoiadores radicais de Jair Bolsonaro passaram os últimos dias espalhando notícias falsas contra o candidato democrata Joe Biden e a favor do republicano Donald Trump, assim como são acusados de fazer em defesa do presidente brasileiro. Entre os ataques sem lastro na realidade, insinuaram que Biden seria pedófilo, contra cristãos e que ele planeja invadir a Amazônia. Eles foram alvos de inquéritos do STF sobre fake news. Alguns tiveram suas contas em redes sociais bloqueadas.

O blogueiro Allan dos Santos, que se mudou para os EUA após responder a inquéritos no STF, publicou imagem em que Biden cochicha no ouvido de uma adolescente com a legenda ‘caraleo’, insinuando pedofilia.

Bernardo Küster, youtuber do Brasil Sem Medo, publicou vídeo em que diz que Biden estava “entregando a infraestrutura dos EUA para empresas ligadas ao Partido Comunista Chinês”. Küster ainda diz que Biden vai ajudar a destruir o Ocidente.

Roberto Jefferson, presidente do PTB, colocou Biden como “cristofóbico”. A deputada federal Carla Zambelli escreveu que o “esquerdista” Biden falou em “intervir na Amazônia brasileira”.

Com um boné Make America Great Again, o deputado estadual Douglas Garcia (PTB) usou seu tempo em plenário na Assembleia Legislativa para pedir votos a Trump e dizer que as eleições desta terça (3) poderiam “colocar em xeque a liberdade mundial”. Seu vídeo foi visualizado por 66 pessoas.

Considerado o guru da ala ideológica do governo, Olavo de Carvalho foi mais discreto e fez poucos comentários. “Ele é morador da Virgínia, estado em que a média das pesquisas apontava uma vantagem de 12 pontos percentuais para o democrata.

PAINEL FOLHA

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Web Rádio São Paulo fará cobertura das eleições

Depois do sucesso da realização do debate eleitoral do município de Senador Elói de Souza e São Paulo do Potengi, o Sistema São Paulo de Comunicação realizará mais uma vez a cobertura especial das eleições. Entrevistas, comentários e apuração você irá conferir com a nossa equipe.

Breve iremos trazer mais detalhe!

Perfil: Joãozinho Furtado lidera em Serra Caiada com quase 22 pontos de vantagem

Pesquisa Perfil/Portal Grande Ponto divulgada neste domingo (1º) aponta vitória de Joãozinho Furtado (PSDB) na disputa pela Prefeitura de Serra Caiada. Segundo o levantamento, ele tem 54,5% dos votos na pesquisa estimulada.

Em segundo lugar aparece Jalmir do Sindicato (MDB) com 32,75%. Zezinho (SDD) surge com 2%. Indecisos somam 8,25% e brancos e nulos chegam a 2,5%. (Veja imagem acima)

Na pergunta espontânea o resultado é semelhante. Joãozinho Furtado lidera com 51,75%, seguido por Jalmir do Sindicato com 29%. A atual prefeita Socorro aparece com 2,5%, Zezinho com 1% e Faustinho surge com 0,25%. Indecisos são 13,5% e brancos ou nulos somam 2%. (Veja imagem abaixo)

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número RN-07595/2020. O levantamento entrevistou 400 pessoas no dia 24 de outubro. A margem de erro é de 4,9% para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

Fonte: Portal Grande Ponto

“Estão chegando perto do RN. Consórcio do Nordeste vai se reunir na cadeia”, diz general Girão, após operação “covidão” no CE

Foto: Reprodução/Twitter/general Girão

O deputado federal general Girão, manifestou-se nesta terça-feira(03), através do microblog Twitter, após a Polícia Federal realizar a Operação Cartão Vermelho, em que destacou como “COVIDÃO” no Ceará.

“Oba! Estão chegando perto do RN. Consórcio do Nordeste vai se reunir na cadeia”, disse.

A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União deflagraram, nesta manhã de terça-feira, a Operação Cartão Vermelho. Segundo a assessoria de imprensa da PF na Capital cearense, estão sendo cumpridos 27 Mandados de Busca e Apreensão em domicílios de investigados em Fortaleza, São Paulo/SP e Pelotas/RS. Na ação, 120 policiais federais e 22 servidores da CGU.

A operação é consequência de um Inquérito Policial instaurado em junho deste ano para apurar crimes de corrupção, malversação/desvio de recursos públicos federais e fraude em procedimento de dispensa de licitação no contexto do enfrentamento ao coronavírus em Fortaleza, mais precisamente no Hospital de Campanha montado no Estádio Presidente Vargas.

PF e CGU deflagram operação que apura desvio de verbas para combate ao novo coronavirus em Fortaleza

(Prejuízo)

Há indícios, segundo a PF, de atuação criminosa de servidores públicos da Secretaria da Saúde de Fortaleza, gestores e integrantes da comissão de acompanhamento e avaliação do contrato de gestão, dirigentes de organização social paulista contratada para gestão do hospital de campanha e empresários.

Segundo a assessoria da PF, a investigação demonstrou indícios de fraude na escolha da empresa contratada em dispensa de licitação; compra de equipamentos de empresa de fachada; má gestão e fiscalização da aplicação dos recursos públicos no hospital de campanha e sobrepreço nos equipamentos adquiridos, comparando-se com outras aquisições nacionais sob mesmas condições no contexto de crise pandemia.

A investigação policial aponta prejuízos aos cofres públicos superiores a R$ 7 milhões, tendo sido autorizado pela Justiça Federal o bloqueio desses valores em contas das pessoas jurídicas investigadas. As investigações continuam com análise do material apreendido na operação policial e do fluxo financeiro dos suspeitos.

(Penalidades)

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada por Lei e organização criminosa, e, se condenados poderão cumprir penas de até 33 anos de reclusão.

Com acréscimo de informações do Ceará pelo colunista Eliomar de Lima, em O Povo

Mourão minimiza manifestação de Bolsonaro a favor de Trump, diz que questionamento é ‘bobagem’, e que Brasil e EUA seguirão com mesmas relações, caso Biden seja eleito

Foto: Romário Cunha/VPR

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta terça-feira que considera uma “bobagem” dar peso às declarações do presidente Jair Bolsonaro a favor da reeleição de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas. Segundo ele, Brasil e Estados Unidos seguirão com “as mesmas relações” em caso de vitória do democrata Joe Biden, apontado como favorito.

“O relacionamento do Brasil com os Estados Unidos é um relacionamento de Estado para Estado, independente do governo que estiver lá. Óbvio que cada governo tem suas prioridades, suas características pontuais, mas, no conjunto da obra, vamos continuar com as mesmas relações”, disse Mourão em entrevista no Palácio do Planalto.

Questionado sobre a postura de Bolsonaro em manifestações pró-Trump, o vice-presidente completou: “Isso é bobagem, é a opinião pessoal dele. Se bem que, quando o presidente fala, ele fala por todos, pelo governo”, ponderou.

Mourão acredita que, em caso de judicialização do pleito, o Brasil precisa adotar uma posição “neutra”, pois é “princípio institucional do Brasil não se intrometer em questões internas de outros países”.

Na condição de presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, ele também comentou a recente declaração de Biden cobrando resultados do Brasil no combate ao desmatamento: “Pode ser que a equipe do Biden tenha uma ação mais incisiva, mas vamos lembrar que os Estados Unidos estão entre os países que mais emitem gás carbônico no mundo. Então, primeiro eles têm que resolver os problemas deles”.

Valor