O ex-ministro Antonio Palocci citou a presidente nacional do PT, Gleise Hoffmann e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, na delação premiada quer fechou com a Polícia Federal.
No documento, a que Crusoé teve sucesso, a PF diz que Palocci admite ter sido o responsável pela distribuição de valores ilícitos pagos pela Camargo Corrêa ao PT, por meio de doações oficiais nas eleições de 2010.
Esses recursos, segundo o ex-ministro, teriam sido direcionados a diversos candidatos do partido. Entre eles, Gleise e Fátima, que se elegeram senadora e deputada federal, respectivamente, naquele ano.
Na delação, Palocci afirma que Gleise, atualmente deputada federal, e Fátima, que se elegeu governadora em 2018, “tinham plena ciência da origem ilícita das doações realizadas pela Camargo Corrêa.”
Procuradas pela Crusoé na manhã desta segunda-feira(02), por meio de suas assessorias de imprensa, ambas ainda não responderam.
Na delação, Palocci chegou a informar que Gleise também recebeu doações extraoficiais pagas pela OAS. Segundo ex-ministro, a petista teria recebido R$ 800 mil reais da empreiteira.
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