15 de março de 2019

Mês de Fevereiro registrou 170,4 mm de chuvas em São Paulo do Potengi

De acordo com informações do pluviômetro da Secretaria Municipal de Agricultura, ponto de coleta oficial da EMPARN em São Paulo do Potengi, o mês de Fevereiro foi registrado 170,4 mm de chuvas em nosso município. No período de 12 dias (de chuvas), o maior registro foi no dia 06/02 que choveu 35,4 mm.

E as chuvas continuam em todo o RN. Alegria para os nossos agricultores e produtores rurais.

Kelps questiona dados do Portal da Transparência do Governo

O deputado Kelps Lima (SDD) analisou o Portal da Transparência do Governo do Estado e afirmou, em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte nesta quarta-feira (14), que existe uma sobra financeira de R$ 1,4 bilhão nas contas do Executivo, segundo os dados apresentados no site. Esta é a segunda vez que Kelps apresenta sobras financeiras nas contas do Governo.

“Na primeira vez, o Governo disse que o dado apresentado estava errado, que não existia sobra, apesar dos números estarem no Portal da Transparência. É por isso que a Assembleia solicitou, através de requerimento da deputada Cristiane Dantas, a senha do Sistema Integrado de Administração Financeira, o SIAFI, para analisarmos os dados reais”, disse o parlamentar.

Kelps Lima disse que espera que o Governo disponibilize a senha para acessos dos deputados. O posicionamento dele é o mesmo do deputado Coronel Azevedo (PSL), que em aparte criticou o Governo do Estado por não ter reduzido despesas. “O Governo do Estado perde a oportunidade de dar o exemplo, como fez o presidente Jair Bolsonaro que anunciou a extinção de 21 mil cargos”, relatou o parlamentar.

Educação

O deputado Kelps Lima também falou sobre a situação da educação municipal. O parlamentar criticou o fato das aulas começarem apenas no mês de março. “O Carnaval de Natal é muito bem feito, mas não se justifica as aulas só começarem depois do evento”, disse ele, que pediu ao prefeito Álvaro Dias (MDB) que priorize a Educação.

Após tragédia em Suzano, polícia tenta descobrir motivos e detalhes do crime

Dois dias depois do crime que chocou o país, os investigadores buscam descobrir o que motivou e os detalhes do planejamento do tiroteio em Suzano, na Grande São Paulo, que matou dez pessoas, inclusive os dois atiradores, e deixou 11 feridos. Testemunhas devem prestar depoimentos, enquanto são feitas análises dos computadores, cadernos e objetos que pertenciam aos dois jovens que provocaram a tragédia.

O Instituto de Criminalística faz exame toxicológico do material orgânico dos dois atiradores. No Instituto Médico Legal (IML), os médicos legistas concluíram que Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, matou Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, com um tiro na testa. Depois, ele se matou com um tiro na cabeça.

Equipes policiais fizeram diligências nas casas dos atiradores e em uma lan housefrequentada por eles. Foram apreendidos computadores, tablets e anotações. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, 16 testemunhas foram ouvidas. De acordo com os investigadores, eles poderão prestar novo depoimento.

As armas utilizadas pelos atiradores – um revólver calibre 38, uma besta (arma medieval semelhante ao arco e flecha) e uma machadinha – foram apreendidas e encaminhadas para a perícia. O revólver estava com o número de série apagado.

Terceiro jovem

A Polícia Civil investiga a participação de um adolescente, de 17 anos, no planejamento do atentado na Escola Estadual Professor Raul Brasil. O suspeito foi colega de classe de Guilherme Monteiro e teria ajudado a dupla de atiradores.

Segundo a polícia, ele estava na cidade de Suzano no momento do ataque, mas não foi até a escola. O adolescente foi ouvido pela Polícia Civil, que pediu à Vara da Infância e da Juventude a sua apreensão e espera a autorização.

Há um vídeo em que uma terceira pessoa aparece junto com os dois assassinos dias após eles terem alugado o carro usado no atentado. O aluguel do carro foi pago com cartão de crédito.

Motivação

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Pontes, disse que os jovens queriam reconhecimento dentro da própria comunidade e publicidade na mídia. De acordo com Pontes, eles pretendiam mostrar que eram tão cruéis quanto os atiradores de Columbine.

O delegado minimizou a hipótese de que um suposto bullying sofrido pelos jovens tenha motivado o massacre. No entanto, depoimentos de pessoas próximas a Guilherme Monteiro afirmaram que ele era alvo de comentários jocosos por causa de acne no rosto. Segundo relatos, o jovem fez tratamento de pele.

Nesta sexta-feira, 15, deve ser publicado decreto, no Diário Oficial, que determina que, no prazo máximo de 30 dias, as indenizações serão pagas aos parentes das vítimas. Na quinta, 14, o governador de São Paulo, João Doria, estimou que os valores podem chegar a R$ 100 mil por família. Com informações da Agência Brasil.