29 de janeiro de 2019

Secretário defende regionalização para evitar superlotação nos maiores hospitais do RN

José Aldenir / Agora RN

O titular da Secretaria Estadual de Saúde do RN (Sesap), Cipriano Maia, defendeu a implantação da regionalização como uma solução definitiva para o problema histórico de superlotação dos dois maiores hospitais de urgência e emergência do estado: o Walfredo Gurgel, em Natal, e o Tarcísio Maia, em Mossoró. A declaração foi dada em entrevista à TV Band Natal.

Para Cipriano, o problema da superlotação dos serviços, tanto em Natal quanto em Mossoró, só será enfrentado efetivamente com a retomada da regionalização da saúde, que é um processo básico do SUS, e a consequente resolutividade dos hospitais regionais como forma de evitar a transferência de pacientes para estas unidades.

O titular da Saúde informou que o principal foco da Sesap é investir forte na política de consórcios interfederativos, de Estado e municípios, para fazer com que esses serviços regionais e as redes funcionem com mais efetividade, respondendo às demandas e necessidades de saúde de cada região.

“Estamos nos espelhando no município de Russas no Ceará. Inclusive já convidamos o presidente da FEMURN, José Leonardo Cassimiro de Araújo, e representantes do governo para visitar o consórcio de Russas que tem uma experiência bem-sucedida na gestão de Policlínicas para implantarmos essa experiência no Rio Grande do Norte no mais curto prazo e termos melhor resolutividade e mais agilidade na gestão dos serviços próprios e ofertas de serviços de saúde pública à população”, declarou o secretário.

No processo de regionalização, o pacto com os municípios é fundamental para romper barreiras e entraves, qualificando e ofertando melhor os serviços que estão sob gerência dos municípios. Por isso, Cipriano destacou como muito importante cumprir os contratos com os municípios, com repasses de recursos regulares para que haja aumento de oferta de serviços e se evite a paralisação dos prestadores. Outro ponto destacado pelo secretário é o fortalecimento das parcerias com as Universidades em cada um dos territórios.

Novo boletim médico revela que Bolsonaro está estável, sem complicações

© REUTERS / Ueslei Marcelino (Foto de arquivo)

O presidente Jair Bolsonaro está com a saúde estável, “sem sangramentos ou qualquer outra complicação”, informa o boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein na tarde desta terça-feira (29). Segundo o documento, o presidente se sentou em uma poltrona e fez fisioterapia respiratória e motora.

Bolsonaro foi operado na manhã dessa segunda-feira (28) para retirada da bolsa de colostomia, que teve de ser colocada após sofrer um ataque a faca. Na cirurgia, foi feita a ligação entre o intestino delgado e o intestino grosso do militar.

“O excelentíssimo Presidente da República, Jair Bolsonaro, manteve-se estável durante o dia, sem sangramentos ou qualquer outra complicação. Permanece em jejum oral, recebendo analgésicos e hidratação endovenosa. À tarde sentou em poltrona e realizou fisioterapia respiratória e motora com bom desempenho. Por ordem médica, as visitas são restritas”, diz o boletim assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo (cirurgião), Leandro Echenique (clínico e cardiologista) e Miguel Cendoroglo (diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein).

Notícias ao Minuto

Câmara publica renúncia do deputado Jean Wyllys e convoca suplente

© Divulgação / PSOL

A Câmara dos Deputados publicou hoje (29) a renúncia do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) ao mandato para o qual foi eleito em outubro de 2018. No despacho publicado juntamente com o ofício de Wyllys, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), determina a convocação do primeiro suplente da bancada do PSOL do Rio de Janeiro e a inclusão de seu nome na lista dos parlamentares que tomam posse.

O suplente é o vereador carioca David Miranda (PSOL-RJ). A partir de hoje, a Câmara dos Deputados pode tomar as providências necessárias para que Miranda assuma o mandato a partir de sexta-feira (1°), na 56ª Legislatura.

No ofício protocolado ontem (28), na presidência da Câmara, Willys informa, “em caráter irretratável”, que não vai tomar posse em seu terceiro mandato consecutivo. O deputado anexou a carta apresentada ao seu partido, na última quinta-feira, na qual disse ao PSOL que renunciaria ao mandato e não voltaria ao Brasil.

O deputado afirma na carta que vem sofrendo “ameaças de morte e pesada difamação”, desde seu primeiro mandato, mas que isso se tornou mais intenso no ano passado. Segundo Wyllys, as ameaças se estenderam à sua família, incluindo mãe, irmãs e irmãos, bem como a seus amigos próximos.

O comunicado de Wyllys é de sexta-feira, mas foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial da Câmara dos Deputados. Com informações da Agência Brasil.

Lula pede à Justiça para ir ao velório do irmão Vavá

Lula pede à Justiça para ir ao velório do irmão Vavá

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à juíza Carolina Lebbos, da Vara Federal de Execuções Penais de Curitiba, para comparecer ao velório de seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, falecido nesta terça-feira, 29. O petista está preso para o cumprimento de sua pena de 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso triplex, investigado pela Operação Lava Jato.

Os advogados alegam que o pedido deve ser julgado com urgência, pois o velório de Vavá deve começar ainda hoje. Segundo a petição, o sepultamento do irmão do ex-presidente está previsto para acontecer na manhã desta quarta, 30. O enterro e o velório de Genival acontecerão no Cemitério Paulicéia, em São Bernardo do Campo (SP).

“O pedido se pauta por clara correlação fática à previsão legal, que expressamente prevê o direito do cidadão em situação de encarceramento sair temporariamente do estabelecimento em que se encontra na hipótese de falecimento de irmão – como é o caso – dentre outras”, afirmam os advogados do ex-presidente.

Na petição, a defesa usa como argumento para liberação a decisão do juiz plantonista Vicente de Paula Ataide Júnior, que negou um pedido de Lula para ir ao enterro do advogado e ex-deputado federal Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, em dezembro.

“Certo é, portanto, que o Peticionário cumpre os requisitos objetivos previstos em lei para a permissão de saída”, afirma a defesa.

Em dezembro do ano passado, o petista solicitou liberação para ir ao velório do amigo e ex-deputado federal Sigmaringa Seixas e teve o pedido negado pela Justiça.

Com informações do Estadão Conteúdo.

Choveu 35mm em Senador Elói de Souza

De acordo com informações obtidas por um morador da cidade de Senador Elói de Souza, desde do começo da tarde já choveu 35mm no município. Através de imagens e vídeo divulgados nas redes sociais chegamos a ver o bom volume de água banhando a cidade de Elói de Souza.

TSE publica portaria com relação de partidos que terão acesso ao Fundo Partidário em 2019

Fachada do TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) desta terça-feira (29) portaria com a relação dos partidos políticos que atingiram a cláusula de desempenho e, portanto, terão direito ao recebimento de recursos do Fundo Partidário a partir do dia 1° de fevereiro deste ano.

Instituído pela Emenda Constitucional nº 97/2017, o mecanismo, também conhecido como cláusula de barreira, estabeleceu novos critérios para acesso dos partidos aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.

Segundo a norma, têm direito aos valores as legendas que, na legislatura seguinte ao pleito de 2018, obtiveram no mínimo 1,5% dos votos válidos nas eleições para a Câmara dos Deputados, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 1% (um por cento) dos votos válidos em cada uma delas. Ou as que elegeram pelo menos nove deputados federais distribuídos em pelo menos um terço das 27 unidades da Federação.

Do total de 35 partidos registrados no TSE, 21 terão acesso aos recursos do Fundo, cujo valor global para 2019 foi estabelecido em R$ 927.750.60 pela Lei Orçamentária Anual (LOA). Ficaram de fora da divisão dos recursos as legendas que não cumpriram, nas Eleições 2018, os requisitos fixados na cláusula de desempenho.

As 21 agremiações que terão acesso aos recursos do Fundo, com os respectivos percentuais de votos válidos a serem utilizados para fins de cálculo do valor a ser recebido, são as seguintes: PSL, 12,81%; PT, 11,32%; PSDB 6,60%; PSD, 6,43%; PP, 6,12%; PSB, 6,02%; MDB, 6,08%; PR, 5,84%; PRB, 5,58%; DEM, 5,12%; PDT, 5,08%; PSOL, 3,11%; NOVO, 3,07%; PODE, 2,51%; PROS, 2,28%; PTB, 2,26%; SOLIDARIEDADE, 2,18%; AVANTE, 2,06%; PPS, 1,78%; PSC, 1,97%; e PV 1,78%.

Deixarão de receber, a partir de fevereiro, recursos provenientes do Fundo Partidário os seguintes partidos: Rede, Patriota, PHS, DC, PCdoB, PCB, PCO, PMB, PMN, PPL, PRP, PRTB, PSTU, PTC.

Composição do Fundo

Dividido em 12 cotas repassadas mensalmente pelo TSE aos partidos, o valor global do Fundo Partidário em 2019 é composto de duas partes. A primeira, por dotações orçamentárias da União (duodécimos orçamentários) que totalizam R$ 810.050.743. A segunda, por valores provenientes da arrecadação de multas e penalidades aplicadas nos termos do Código Eleitoral. Estimado em R$ 117.699.817, esse valor pode sofrer variação.

De acordo com o artigo 41-A da Lei 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos), 5% do total do Fundo Partidário são distribuídos, em partes iguais, a todos os partidos que tenham seus estatutos registrados no TSE. Outros 95% do total do Fundo são distribuídos às legendas na proporção dos votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, respeitados, é claro, os requisitos de acesso da cláusula de desempenho.

A impossibilidade de recebimento, a partir do dia 1° de fevereiro, de recursos do Fundo Partidário pelas legendas que não atingiram a cláusula de barreira foi reafirmada no dia 19 de dezembro do ano passado pelo TSE no julgamento de uma petição protocolada pela Rede Sustentabilidade (REDE).

Em um outro julgamento, no dia anterior, 18 de dezembro de 2018, a Corte havia determinado que o resultado obtido nas Eleições 2018 para a composição da Câmara dos Deputados seria o considerado para aplicação da cláusula de barreira na legislatura de 2019 a 2023.

Prestação de Contas

Em 2018, como previsto na LOA, foram distribuídos R$ 888.735.090,00 relativos ao Fundo Partidário às 35 legendas políticas com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desse total, R$ 780.357.505,00 referiam-se a dotações orçamentárias da União, e mais R$ 108.377.585,00 a multas e penalidades aplicadas.

Os repasses do Fundo podem ser suspensos caso o partido não realize a prestação de contas anual ou suas contas sejam reprovadas pela Justiça Eleitoral. Segundo a legislação, cabe à Justiça Eleitoral fiscalizar as contas das legendas e a escrituração contábil e patrimonial, para averiguar a correta regularidade das contas, dos registros contábeis e da aplicação dos recursos recebidos, próprios ou do Fundo Partidário.

As prestações de contas devem conter a discriminação dos valores e a destinação dos recursos recebidos do fundo; a origem e o valor das contribuições e doações; as despesas de caráter eleitoral, com a especificação e comprovação dos gastos com programas no rádio e televisão, comitês, propaganda, publicações, comícios e demais atividades de campanha; e a discriminação detalhada das receitas e despesas.

Os valores repassados aos partidos políticos são publicados mensalmente no Diário da Justiça Eletrônico (DJe).

Confira a íntegra da portaria do TSE com a relação de partidos que terão acesso ao Fundo Partidário em 2019

Boa Saúde festeja Nossa Senhora da Saúde

A comunidade de Boa Saúde celebra festa da padroeira, Nossa Senhora da Saúde, no período de 23 de janeiro a 2 de fevereiro. Durante o período festivo, diariamente, às 5 horas, acontecerá caminhada penitencial; às 12h, recitação do Ofício de Nossa Senhora, e, às 19h30, novena, seguida de quermesse. Na noite do dia 24, houve um momento de louvor e oração com o cantor Thiago Brado.

A programação será encerrada dia 2 de fevereiro, às 17 horas, com procissão pelas principais ruas da cidade, seguida de missa solene. A programação completa da festa está disponível no blog pascomboasaudern.blogspot.com e nas redes sociais da Área Pastoral de Nossa Senhora da Saúde.

Relatório da situação volumétrica dos principais reservatórios do RN

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora 47 reservatórios com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos de água, responsáveis pelo abastecimento dos municípios potiguares. Destes, atualmente, 8 estão em volume morto, o que corresponde a 17,02% do total. Já os mananciais secos são 8, em termos percentuais, 17,02% dos açudes potiguares monitorados.

As reservas hídricas totais do Estado, que correspondem a 4,411 bilhões de metros cúbicos, atualmente, correspondem a 940,796 milhões m³, em termos percentuais, 21,32% da capacidade total de armazenamento dos mananciais do RN.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório potiguar, com capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos, atualmente está com 484,475 milhões de m³, ou 20,19% de sua capacidade total de acumulo de água.

Já a barragem Santa Cruz do Apodi, com capacidade para 600 milhões de metros cúbicos, está com 132.484 milhões de m³, correspondentes a 22,09% do total de armazenamento do reservatório.

O açude Umari, em Upanema, com capacidade para 292 milhões de m³, está acumulando 100.155 milhões de m³, correspondentes a 34,20% do total de água que o reservatório pode acumular.

As recentes chuvas pelo interior do estado fizeram com que alguns reservatórios mantivessem seus níveis próximos dos apresentados no início do ano, alguns com acréscimo de volume, porém o panorama geral se manteve com redução nos volumes totais das bacias hidrográficas. Os mananciais que mais receberam água foram: Marcelino Vieira, que no último dia 7 de janeiro estava com 49,08% da sua capacidade e agora está com 56,64%; Encanto, que estava com 65,88% e agora está com 78,83% e Beldroega, que estava com 47,14% e agora está com 51,76%.

Entre os açudes em volume morto estão: Pilões, com 2,35% da sua capacidade; Malhada Vermelha, com 10,22% do seu total de acúmulo; Rio da Pedra, com 17,26% da sua capacidade; Itans, com 1,70%; Zangalheiras, com 0,95%; Esguicho, com 0,10% e Bonito II, com 1,87% da sua capacidade total.

Os reservatórios secos atualmente são: Santana, localizado em Rafael Fernandes; Cruzeta, no município de Cruzeta; Marechal Dutra (Gargalheiras), em Acari; Dourado, em Currais Novos; Santa Cruz do Trairi e Inharé, ambos em Santa Cruz; Trairi, em Tangará; e Japi II, em São José do Campestre.

RN não terá ajuda financeira do Tesouro Nacional. Receberá apenas apoio técnico

A ajuda aos estados com problemas financeiros terá impacto de R$ 127,4 bilhões sobre a Dívida Pública Federal de 2019 a 2022, revelou hoje (28) o Tesouro Nacional. Desse total, R$ 95,4 bilhões correspondem ao que a União deixará de receber com os programas de renegociação e com liminares na Justiça. Os R$ 32 bilhões equivalem às garantias que o Tesouro terá de executar de estados que derem calote. Hoje, secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, explicou que estados que decretaram situação de calamidade financeira, como Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Roraima, não receberão ajuda financeira do Tesouro, apenas auxílio técnico para traçar programas de ajuste fiscal e de melhorias de gestão.

De 2016 a 2018, as sucessivas ajudas financeiras aos estados deram prejuízo de R$ 82 bilhões à União. Do total, R$ 71,4 bilhões representam o que o Tesouro deixou de receber dos estados que renegociaram os débitos e R$ 10,6 bilhões correspondem às garantias honradas pelo governo federal.

Os números foram apresentados nesta segunda-feira pelo secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que divulgou o Plano Anual de Financiamento (PAF) para a dívida pública em 2019. Segundo os técnicos do órgão, o dinheiro que a União deixa de receber dos estados e a execução de garantias da União podem se refletir tanto no aumento da dívida pública como na redução do colchão da dívida pública (reserva financeira de segurança do Tesouro).
Recuperação fiscal

O Tesouro Nacional informa que os cálculos incluem a possibilidade de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul de ingressarem no regime de recuperação fiscal, como o estado do Rio de Janeiro. Segundo Almeida, os dois estados estão em negociações para mudarem a forma como registram as despesas com pessoal para apresentarem um plano de ajuste ao Tesouro Nacional e negociarem a adesão ao programa de socorro financeiro.

“Minas Gerais está construindo esse plano de ajuste e deve trazer a proposta em fevereiro. A partir daí, tem período de negociação. O Rio Grande do Sul, possivelmente em algum momento, vai apresentar o plano deles”, disse Almeida. O secretário no entanto, explicou que estados que decretaram situação de calamidade financeira, como Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Roraima, não receberão ajuda financeira do Tesouro, apenas auxílio técnico para traçar programas de ajuste fiscal e de melhorias de gestão

De acordo com Almeida, a aprovação da reforma da Previdência representa a melhor possibilidade de que os estados reequilibrarem as finanças. Isso porque a maior parte dos gastos locais está nas despesas com o funcionalismo local. “Os governadores estão querendo aprovar a reforma da Previdência. Dois terços dos inativos dos estados se aposentam, em média, aos 49 anos de idade”, disse o secretário.

Socorro financeiro

Desde 2016, a aprovação de três leis complementares diminuiu o montante financeiro que a União recebe dos estados. A primeira, a Lei Complementar (LC) 148 trocou os indexadores das dívidas dos estados. Aprovada em 2014, essa lei só entrou em vigor no início de 2016. A LC 156, de 2017, alongou em 20 anos o prazo da dívida dos estados, com suspensão do pagamento do serviço da dívida por seis meses.

Por fim, a LC 159, também de 2017, instituiu o regime de recuperação fiscal, que prevê a suspensão do pagamento das parcelas das dívidas por três anos em troca de um programa de ajuste fiscal dos governos locais. Até agora, apenas o estado do Rio de Janeiro cumpriu os requisitos para aderir ao programa.

O governo federal também deixa de receber recursos dos estados por causa de liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a unidades da Federação com dificuldades financeiras, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

As garantias honradas representam o valor que o Tesouro cobre de estados que pegam dinheiro emprestado com bancos e ficam inadimplentes. Tradicionalmente, a União desconta, dos repasses do Fundo de Participação dos Estados, a quantia gasta para executar as garantias.

No entanto, uma série de liminares impede a retenção dos recursos, assim como a adesão de estados ao regime de recuperação fiscal. Nesses casos, a União desembolsa recursos da conta única do Tesouro sem contrapartida, o que aumenta a necessidade de aumentar a dívida pública ou usar o colchão da dívida.

Tribuna do Norte