Saúde

Abandonada, fonte luminosa do viaduto de Ponta Negra acumula água parada

População teme que o equipamento público possa piorar a crise sanitária, provacado pela alta nos casos de dengue
FOTO3Fonte luminosa fica próxima ao letreiro Natal 400 Anos, na entrada da capital potiguar, no bairro de Ponta Negra – Foto: Ney Douglas

A capital potiguar, assim como o restante do Rio Grande do Norte, vive dias de aumento dos casos de arboviroses. De acordo com o mais recente boletim da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), até 14 de maio, o estado havia registrado 14.860 casos prováveis de dengue. Tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura do Natal decretaram emergência por conta do aumento no número de casos da doença, e ambas as gestões buscam implementar ações de combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

No entanto, a população da Zona Sul de Natal enfrenta há anos problemas com um equipamento público, que podem se transformar em prejuízos para a saúde dos moradores da região, agravando ainda mais a crise sanitária atual. Abandonada, a fonte luminosa do viaduto de Ponta Negra acumula água parada em plena epidemia de dengue.

Denúncias enviadas ao Agora RN apontam, primeiramente, que a fonte luminosa nunca funcionou de fato, apenas no período de inauguração. O equipamento deveria ter sido entregue pela gestão municipal em 2014, mas precisou passar por readequações do projeto arquitetônico em 2015. O que deveria ser um projeto de resgate das áreas de convivência da cidade, virou dor de cabeça para a população.

A fonte fica na entrada da capital potiguar, próximo ao letreiro Natal 400 Anos. A reportagem procurou a Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), que conduziu a obra. A pasta, no entanto, se limitou a responder apenas o questionamento sobre os possíveis focos do mosquito transmissor da dengue.

“A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos informa que tem realizado periodicamente a limpeza do canteiro do viaduto de Ponta Negra onde está inserida uma fonte luminosa. A presença de água no local deve-se às constantes chuvas que têm caído em toda cidade. O Departamento de Operações da Semsur já tem programada uma limpeza no local nos próximos dias, bem como já solicitou à Secretaria Municipal de Saúde uma ação preventiva dos agentes de saúde na referida área”, diz a nota oficial da pasta.

Via Agora RN

Parque das Dunas recebe atividades de lazer, saúde e bem-estar neste sábado (28)

Projeto ‘Saúde no Parque’ tem acesso gratuito, com programação das 14h às 16h30.

Parque das Dunas recebe atividades gratuitas de lazer, saúde e bem-estar neste sábado (28) — Foto: Divulgação

Parque das Dunas recebe atividades gratuitas de lazer, saúde e bem-estar neste sábado (28) — Foto: Divulgação

A primeira edição de 2022 do projeto “Saúde no Parque” será realizada neste sábado (28), das 14h às 16h30, no Parque das Dunas, em Natal. O evento é gratuito e conta com atividades de lazer, saúde e bem-estar para todas as idades.

Reflexologia (massagem das mãos e dos pés), orientações sobre hemograma, avaliação fonoaudiológica, aferição de sinais vitais e recreação infantil são algumas das atividades oferecidas.

O projeto “Saúde no Parque”, promovido por professores e estudantes dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e Biomedicina da Universidade Potiguar (UnP), ressalta a importância do autocuidado e resgate da autoestima a partir de serviços de saúde considerados essenciais, evitando o adoecimento da população.

Via g1 RN

Governo do RN dispensa obrigatoriedade de comprovação do esquema vacinal

reprodução

Decreto publicado nesta quinta (26) leva em conta o percentual de 84% da população totalmente vacinada.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte publicou nesta quinta-feira (26), o Decreto nº 31.541, de 25 de maio de 2022, que dispensa a obrigatoriedade de comprovação do esquema vacinal em equipamentos públicos e privados destinados ao público em geral, como estádios, ginásios e eventos esportivos com público, cinemas, teatros, salas de concertos e museus.

A decisão leva em consideração a adesão da sociedade potiguar ao plano nacional de vacinação contra a covid-19. Segundo o monitoramento de vacinação do RN + Vacina, desenvolvido pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), 84% da população do Estado encontra-se totalmente vacinada.

Para a dispensa, o Decreto considera que o combate à pandemia e a adoção de medidas de prevenção são questões que devem ser enfrentadas por toda a sociedade, e que o esforço para a superação da crise é de responsabilidade conjunta de governos, de empresas e de cidadãos.

Permanece obrigatória a comprovação do esquema vacinal como condição para acesso aos eventos de massa, sociais, recreativos, conferências convenções, simpósios e afins, realizados em locais fechados, com participação simultânea superior a 2.000 pessoas.

O Governo do Estado reforça a importância de que todo cidadão complete o esquema vacinal contra covid-19. O mais recente relatório gerado pelo portal RN + Vacina, com dados até o início da tarde da segunda-feira (23), aponta que o Rio Grande do Norte tem um total de 767.796 pessoas com a terceira dose da vacina contra a Covid-19 em atraso, ou seja, já passaram do período de quatro meses recomendado após a segunda dose. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reforça que a imunização vem se mostrando a forma mais eficaz de controle da pandemia, evitando os casos graves e internações pela doença.

RN não registra óbitos por Covid-19; Novos casos são 7

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus neste domingo (22). São 504.577casos totalizados. Novos casos nas últimas 24h são 7.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 8.197. Nenhum óbito registrado nas últimas 24h. Óbitos em investigação são 1.419.

Recuperados são 495.775. Casos suspeitos somam 236 e descartados são 953.037. Estimativa de casos em acompanhamento: 605.

Via Blog do BG

Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional causada pela Covid-19 chega ao fim neste domingo 22

No entanto, o Ministério da Saúde chama a atenção para a importância de continuar aderindo à Campanha de Vacinação, mesmo após o fim da ESPIN

Sp desobriga uso de máscaras em locais abertos a partir de 11 de dezembro

Foto: Reprodução

Termina neste domingo (22), o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), causada pela pandemia da Covid-19, no Brasil. Para tomar esta decisão, o Governo Federal considerou a capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi fortalecido durante a ESPIN, a melhora no cenário epidemiológico no país e o avanço da Campanha de Vacinação.

A portaria que oficializou o fim da ESPIN foi publicada no Diário Oficial da União no dia 22 de abril de 2022. Vigente desde fevereiro de 2020, a ESPIN foi o ato normativo do Governo Federal que resultou na criação de uma série de medidas de prevenção, controle e contenção adotadas para o enfrentamento da Covid-19. Mesmo com o fim da ESPIN, o Ministério da Saúde reitera que nenhuma política pública de saúde será interrompida.
Segundo o Ministério da Saúde, a pasta mantém diálogo aberto com todos os estados e municípios e vai orientar a continuidade das ações que compõem o Plano de Contingência Nacional, com base na avaliação técnica dos possíveis riscos à saúde pública brasileira e das necessárias ações para o seu enfrentamento. O Ministério da Saúde também enviou propostas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que nenhuma estratégia de saúde seja prejudicada.

A pasta ainda apontou o cenário epidemiológico entre os motivos para decretar o fim do estado de emergência. O Brasil registra queda de mais de 85% na média móvel de casos e óbitos pela Covid-19, em comparação com o pico de casos ocasionados pela variante Ômicron, no começo deste ano. Os critérios epidemiológicos, com pareceres das áreas técnicas da Pasta, indicam que o país não está mais em situação de emergência de saúde pública nacional.

Com 487 milhões de doses distribuídas pelo Governo Federal, cerca de 83% da população brasileira já tomaram a primeira dose e 76% estão com o esquema vacinal primário completo. Mais de 82 milhões de pessoas tomaram a dose de reforço. No entanto, o Ministério da Saúde chama a atenção para a importância de continuar aderindo à Campanha de Vacinação, mesmo após o fim da ESPIN.

A imunização contra a Covid-19 está entre as medidas fundamentais para manter o controle da transmissão do vírus. Por isso, a pasta orienta que os brasileiros completem o esquema vacinal com as duas doses e recebam a dose de reforço.

Via Agora RN

INOVAÇÃO: Potiguares criam jujuba que devolve paladar a pacientes com câncer

Foto: Divulgação

Estimular as papilas gustativas da língua para devolver o paladar e reduzir efeitos colaterais nos pacientes em tratamento contra alguns tipos de câncer. É essa a proposta da Jujuba Nutrinim, um projeto desenvolvido por uma equipe de cinco alunos do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Natal e São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana da capital.

O projeto surge com a ideia de amenizar as sequelas físicas e mentais causadas pelo câncer em si e pelas terapias exaustivas de combate à doença, explica Cailany Cavalcante, estudante do Sesi e uma das integrantes da equipe responsável pela jujuba. A equipe também estuda uma forma de usar a Nutrinim no tratamento da perda do paladar pós-covid.

Ela conta que durante intervenções, como quimioterapia ou radioterapia, utilizadas para destruir células cancerígenas, outras células também acabam sendo afetadas pelo tratamento, o que pode causar quedas de cabelo, fadiga, náuseas, feridas, além da perda do apetite e do paladar.

“No tratamento oncológico, quando os pacientes se submetem à quimioterapia, o processo acaba matando células benignas. A intenção é matar as malignas, mas as benignas também são afetadas. Na nossa boca tem células, chamadas papilas gustativas, e o tratamento acaba acometendo essas células e elas não têm tempo suficiente para se regenerar”, detalha.

Via Tribuna do Norte

OMS espera identificar mais casos de varíola dos macacos

Foto: Divulgação/OMS

A OMS (Organização Mundial da Saúde) disse que novos casos de varíola dos macacos devem ser identificados à medida que a organização expande a sua vigilância em países onde o vírus não costuma ser encontrado. Até sábado (21.mai.2022), 92 infecções foram confirmadas e outras 28 estavam sob investigação em 12 países.

“A situação está evoluindo e a OMS espera que haja mais casos de varíola dos macacos identificados à medida que a vigilância se expande em países não endêmicos”, disse a agência de saúde em comunicado.

“As evidências disponíveis sugerem que quem está em maior risco são aqueles que tiveram contato físico próximo com alguém com varíola dos macacos, enquanto são sintomáticos”, explicou.

A agência acrescentou que boa parte dos novos casos foi identificada em homens que tiveram relação sexual com outros homens e buscaram assistência em clínicas de saúde sexual.

Para conter o surto, a OMS afirmou que está informando a população com maior risco de infecção e orientando profissionais de saúde.

Via Poder360

COVID: Brasil registra 35 óbitos e 16 mil casos nas últimas 24h

Foram divulgados os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil neste sábado (21), de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass):

– O país 35* óbitos nas últimas 24h, totalizando 665.528 mortes;

– Foram 16.194* novos casos de coronavírus registrados, no total 30.778.607;

*Sem dados de 10 estados (AP, CE, DF MA, MG, MT, RJ, RR, SP e TO). Destes, sete já não divulgam mais dados aos sábados.

A média móvel de óbitos nos últimos sete dias é de 94. A a média móvel de novos casos é de 13.788.

O ministério da Saúde calcula que mais de 29,8 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid.

Via Blog do BG

Covid-19: nas últimas 24h o estado do RN obteve 78 novos casos confirmados e não registrou nenhum óbito

Neste sábado 21/05/2022, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) divulgou dados atualizados sobre a covid-19, sendo 504.552 casos totalizados no RN. Nas últimas 24h, houveram 78 novos casos.
Casos descartados totalizam 952.597, enquanto os suspeitos são 394. Em acompanhamento são aproximadamente 583.
Nas últimas 24h não houve nenhum registro referente à ocorrências de óbito. Ao total, são 8.197 óbitos e 1.419 seguem em investigação.

Professor da UFRN é único brasileiro envolvido em pesquisa que descobriu fatores genéticos associados ao Alzheimer

Pesquisa identificou 75 genes associados a um maior risco de desenvolvimento da doença. Descoberta pode contribuir com o desenvolvimento de tratamentos.

Marcos Costa é professor do ICe/UFRN e pesquisador do Instituto Pasteur — Foto: Divulgação/UFRN
Marcos Costa é professor do ICe/UFRN e pesquisador do Instituto Pasteur — Foto: Divulgação/UFRN.

Um professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi o único pesquisador brasileiro envolvido em uma pesquisa que descobriu 75 genes associados a um maior risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer.

O estudo desenvolvido por um consórcio envolveu cerca de 20 países, mais de 120 instituições – entre centros de pesquisa, hospitais e universidades – além de 386 pesquisadores, e teve resultado publicado na revista científica Nature Genetics em abril.

O brasileiro co-autor do estudo é Marcos Costa, que é graduado em Medicina, doutor em Fisiologia, e professor adjunto da UFRN desde 2009, onde chefia o laboratório de Neurobiologia Celular do Instituto do Cérebro.

Há três anos, Costa trabalha como professor visitante no Instituto Pasteur de Lille, na França, onde o estudo foi desenvolvido. Este não é o primeiro trabalho que ele assina com o grupo: já foram cinco artigos, dos quais em três ele figura como pesquisador principal.

Para o pesquisador, a última pesquisa publicada foi o maior estudo de risco genético para a doença já feito. Os pesquisadores analisaram os genomas de milhares de pessoas com diagnóstico clínico de Alzheimer e compararam com genes de indivíduos cognitivamente saudáveis.

Os genomas foram fornecidos por clínicas em mais de 15 países membros da União Europeia, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Islândia, Nigéria, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos.

Utilizando estes genes, os pesquisadores criaram uma espécie de pontuação de risco genético que poderá contribuir para identificar indivíduos com maior susceptibilidade de desenvolver a doença.

“A doença de Alzheimer é a principal causa de demência e tem um grande impacto na sociedade. A descoberta de genes associados com o aumento do risco de desenvolver a doença é um primeiro passo no sentido de entendermos a fisiopatologia da doença. O meu trabalho principal é estudar os processos biológicos regulados por estes genes em células neuronais e gliais humanas com o objetivo de elucidar os mecanismos patológicos da doença de Alzheimer e desenvolver novas abordagens terapêuticas”, diz.

O professor destaca que o aumento das chances de desenvolvimento da doença, de uma pessoa que tenha esses genes em relação à população em geral, é de cinco a dez por cento, em alguns casos, chegando a 20% – números considerados significativos, mas não determinantes.

Ou seja, ainda que uma alteração genética seja identificada, isso não significa necessariamente que o indivíduo irá desenvolver a doença de Alzheimer.

“No futuro, quando a gente souber exatamente o que cada um desses genes está afetando, vamos poder escolher o tratamento do paciente de acordo com as alterações genéticas identificadas nesse indivíduo. De fato, a genética sugere que a doença de Alzheimer seja altamente heterogênea, com diferentes alterações patológicas podendo provocar o mesmo desfecho clínico (perdas cognitivas). E, para cada uma dessas diferentes alterações patológicas, vão existir tratamentos mais eficazes e específicos. Mas, para chegarmos a este ponto, precisamos avançar mais no entendimento do papel biológico dos genes de risco e como eles contribuem para a doença”, explica.

Para ele, o estudo genético seria estratégico na antecipação necessária para permitir que as pessoas propensas ao desenvolvimento da doença de Alzheimer sejam diagnosticadas nos estágios mais iniciais.

Segundo Costa, identificar e entender os genes é importante porque vai ser possível compreender o que acontece antes de chegar à demência e, a partir disso, pensar em terapias preventivas ou que comecem a ser usadas assim que os primeiros sinais de alterações cognitivas aparecerem.

Assim, a expectativa é que, a médio e longo prazo, seja possível não só selecionar, através da genética, os tratamentos mais adequados mas também, num segundo momento, detectar variantes genéticas nos descendentes e – dependendo do risco que esse gene confere e qual o processo biológico que ele estiver afetando – pensar numa terapia profilática para esses indivíduos.

Via g1 RN