PESQUISA SETA/BLOGDOBG PRESIDENTE ESTIMULADA: Sem Lula, candidato do PT tem 29,4% e Bolsonaro tem 16,8%

Como Lula é considerado inelegível e a chapa do PT terminou homologando a candidatura de Fernando Haddad apenas no último dia de convenções, também foi analisado o cenário apenas como “candidato de Lula”. E esse candidato, sem saber que seria Haddad, aparece na liderança com 29,4% das intenções de voto.

Jair Bolsonaro aparece em segundo com 16,8%. Ciro Gomes aparece em terceiro com 6,7%. Marina Silva tem 2,9% e Geraldo Alckimin 1,1%. Os demais nomes não somaram 1%. O total de brancos e nulos foi de 29,8% e o de indecisos de 11,7%.

A coleta dos dados aconteceu entre os dias 31 de julho e 2 de agosto. A pesquisa foi calculada com margem de erro de 3,5% para mais ou para menos e com grau de confiança de 95%. Ela foi registrada na Justiça Eleitoral sob os protocolos RN-09856/2018 e BR-05663/2018.

PESQUISA SETA/BLOGDOBG SENADO REJEIÇÃO: Garibaldi lidera com 14,3%; Geraldo tem 4,2% e Jácome 4,1%

A pesquisa do instituto Consult também foi às ruas para saber a rejeição dos candidatos, ou seja, aquele em que a população não vota de maneira alguma. E o líder nesse quesito é Garibaldi Alves com 14,3%.

Ele é seguido por Geraldo Melo (4,2%), Antônio Jácome (4,1%), Zenaide Maia (2,1%), Capitão Styvenson (2%) e Joanilson de Paula Rego (1,2%). Os demais nomes não somaram 1%.

A coleta dos dados aconteceu entre os dias 31 de julho e 2 de agosto. A pesquisa foi calculada com margem de erro de 3,5% para mais ou para menos e com grau de confiança de 95%. Ela foi registrada na Justiça Eleitoral sob os protocolos RN-09856/2018 e BR-05663/2018.

80% dos parlamentares do RN querem reeleger-se em 2018

Por Octávio Santiago/Portal no Ar

Nas eleições 2018, os potiguares vão eleger 34 parlamentares, seus legítimos representantes na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional. Das candidaturas homologadas em convenções partidárias, 27 são de reeleição, o que corresponde a 80% das postulações. Dentre os demais, quatro são mandatários buscando novas posições.

A conta é simples. O Rio Grande do Norte conta com 24 deputados estaduais, oito deputados federais e três senadores, dos quais dois serão escolhidos este ano. Somando todos, são 34 parlamentares.

No Congresso Nacional, cinco dos oito deputados federais atuais são candidatos à reeleição. São eles: Walter Alves (MDB), Rafael Motta (PSB), Beto Rosado (PP), Fábio Faria (PSD) e Rogério Marinho (PSDB). Entre os senadores, Garibaldi Alves Filho (MDB) vai tentar reeleição.

Da bancada federal, quem não busca reeleger-se são os deputados federais Zenaide Maia (PHS) e Antônio Jácome (Podemos), mas porque se lançaram candidatos ao Senado Federal.

O senador José Agripino Maia (DEM) quer fazer o caminho inverso, do Senado para a Câmara, contando com o apoio do seu filho, o deputado federal Felipe Maia (DEM), razão pela qual ele não vai tentar permanecer no cargo.

Na Assembleia Legislativa, dos 24 deputados estaduais, 21 são candidatos à reeleição. Só ficaram de fora Fernando Mineiro (PT), que tentará assumir cadeira na Câmara dos Deputados, Dison Lisboa (PSD) e José Adécio (DEM). Este, porém, vai lançar o filho, Gustavo Costa (PSD).

Quando somados os que querem reeleição e os que pretendem ocupar novo cargo a partir de 2019, o número cresce de 80% para 91%.

PESQUISA SETA/BLOGDOBG PRESIDENTE ESPONTÂNEA: Lula lidera com 28,9% e Bolsonaro é segundo com 11,9%

Mesmo considerado inelegível pela Lei da Ficha Limpa, o ex-presidente Lula lidera a pesquisa de intenção de voto espontânea, ou seja, quando o entrevistado fala o primeiro nome que lhe vem à cabeça sem acesso a qualquer lista com nomes dos candidatos. Lula lidera com 28,9% das intenções de voto.

Em segundo aparece o deputado Jair Bolsonaro com 11,9% das intenções de voto de forma espontânea. Ciro Gomes e Marina Silva aparecem empatados tecnicamente com com 1,5% e 1,2%, respectivamente. Os demais nomes não somaram 1%. O total de indecisos é de 26,4% e o de brancos de 28,7%.

A coleta dos dados aconteceu entre os dias 31 de julho e 2 de agosto. A pesquisa foi calculada com margem de erro de 3,5% para mais ou para menos e com grau de confiança de 95%. Ela foi registrada na Justiça Eleitoral sob os protocolos RN-09856/2018 e BR-05663/2018.

PESQUISA SETA/BLOGDOBG GOVERNO ESPONTÂNEA: Fátima tem 8,4%, Carlos Eduardo 6,5% e Robinson 2,9%

Na pesquisa espontânea para o Governo do Estado realizada pelo instituto Seta, Fátima Bezerra lidera as intenções de voto com 8,4%. Nesse tipo de levantamento, o entrevistado não tem acesso à lista com os nomes dos candidatos.

Em segundo aparece Carlos Eduardo Alves com 6,5% e em terceiro Robinson Faria com 2,9%. Os demais nomes não somaram 1%. O total de indecisos é de 42,1%. O total dos que afirmaram votar em branco ou nulo foi de 38,5%.

A coleta dos dados aconteceu entre os dias 31 de julho e 2 de agosto. A pesquisa foi calculada com margem de erro de 3,5% para mais ou para menos e com grau de confiança de 95% e . Ela foi registrada na Justiça Eleitoral sob os protocolos RN-09856/2018 e BR-05663/2018.

Lula já constrói sua ‘candidatura’ a cabo eleitoral e estratégias vão aparecendo

O PT ensaia uma coreografia grandiosa para o registro da candidatura de Lula na Justiça Eleitoral. Será na próxima quarta-feira (15). Nesse dia, haverá manifestações nas principais capitais. Três marchas de movimentos sociais devem chegar a Brasília no início da semana. A multidão gritará ‘Lula livre’. Mas o PT já não cultiva a ilusão de que a cela de Curitiba será aberta antes da eleição. Embora seus dirigentes não admitam publicamente, o que está em curso é a montagem da ‘candidatura’ de Lula ao posto de cabo eleitoral, não mais à Presidência da República. O enquadramento de Lula na Lei da Ficha Limpa é tratado internamente como fava contada.

Para vitaminar o poder de transferência de votos de Lula, o petismo aposta na comoção. Na noite desta terça-feira, o PT levou às redes sociais um vídeo que insinua o que está por vir. O mote para a elaboração da peça foi um conjunto de frases pronunciadas por Lula defronte do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo em 7 de abril, dia em que se entregou à Polícia Federal. “Eu não sou mais um ser humano, eu sou uma ideia misturada com as ideias de vocês”, disse o condenado, antes de ser conduzido para a cela especial de Curitiba. “Minhas ideias já estão no ar… Agora vocês são milhões de Lulas”.

Lula e seus operadores mantêm em pé o plano de empurrar a impugnação da candidatura presidencial para uma data tão próxima do dia da eleição quanto possível. Consumado o indeferimento do registro no TSE, o partido recorrerá —primeiro à própria Corte eleitoral; depois, ao Supremo. Assim, a golpes de barriga, o PT espera esticar a corda até meados de setembro. Nesse intervalo, enverniza-se a pose de vítima de Lula.

Simultaneamente, alimenta-se o noticiário com matéria-prima para a mistificação do preso. Coisas como o estado de saúde dos seis militantes que dizem fazer greve de fome em Brasília e as evoluções da chapa tríplex (Lula—Fernando Haddad—Manuela D’Ávila), a ser convertida em chapa convencional (Haddad—Manuela) depois que a Justiça interromper, finalmente, a pantomima.

O poder de transfusão de votos de Lula será aquilatado pelas próximas pesquisas eleitorais. Em sua última sondagem, divulgada em junho, o Datafolha informara o seguinte: 30% do eleitorado dizia que votaria com certeza em um nome apoiado pelo pajé do PT. Outros 17% afirmavam que talvez votariam. Uma terceira fatia do eleitorado, estimada em 51%, declarava que não votaria num poste de Lula.

Além de elevar o índice dos eleitores que se deixam influenciar por Lula, o PT tenta reduzir as taxas de migração de votos do seu líder preso para candidatos de outros partidos. Segundo esse Datafolha de junho, 17% dos eleitores de Lula manifestavam a intenção de votar em Marina Silva se a candidatura do petista fosse barrada. Outros 13% prefeririam Ciro Gomes. Fernando Haddad, o poste de Lula, herdaria apenas 2% do eleitorado do padrinho. Até Jair Bolsonaro beliscaria uma fatia maior do cesto de votos de Lula: 6%.

JOSIAS DE SOUZA

Marina Silva diz que ausência de PT no debate é resultado de decisão do partido

Ministra do Meio Ambiente na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – condenado e preso na Operação Lava Jato –, Marina Silva (Rede) disse nesta terça-feira, 7, que a ausência do vice petista, Fernando Haddad, no debate de televisão de presidenciáveis, foi decisão do PT por insistir na candidatura de Lula.

“A falta de representação da candidatura do PT é por uma decisão do próprio partido dos trabalhadores de manter candidato alguém que está impedido pela lei em função do julgamento em segunda instância e em função da lei da ficha limpa”, disse a presidenciável da Rede, após ser entrevistada pelo apresentador Luciano Huck no GovTech, em São Paulo.

“O PT bancou essa posição. Então, participar ou não é em função da decisão política que foi tomada pelo partido”, completou. O primeiro debate entre candidatos ao Planalto ocorre na próxima quinta-feira, 8, na Band.

De acordo com a candidata da Rede, o momento é para debate entre os candidatos, não vices. Se for aberta uma exceção, “senão você cria uma situação de dois pesos e duas medidas’.

No evento, Marina aproveitou para citar conquistas de seu período como ministra do Meio Ambiente, como o programa de acompanhamento do desmatamento da Amazônia em tempo real, com imagens e dados disponíveis em tempo real para a utilização de ONGs e outras entidades.

Segundo a candidata, seu programa de governo irá contemplar um ambiente mais digitalizado, com “transparência de dados, boa gestão e fiscalização do contribuinte para combater desvios”. A tecnologia “tem que andar de mãos dadas com o desenvolvimento das pessoas”, defendeu.

ESTADÃO CONTEÚDO

Paula Lima – 2018-08-08 01:37:33

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Robinson e mais 15 governadores disputarão reeleição

FOTO: ALBERTO LEANDRO/PORTAL NO AR

Mesmo sem conseguir equacionar a crise que marca as finanças nos Estados, com queda de arrecadação e aumento de despesas com itens como a folha de pagamento de servidores públicos, a maioria dos governadores vai disputar a reeleição neste ano, de acordo com levantamento feito pelo Estado. Nos 26 Estados e no Distrito Federal, 16 governadores vão tentar um novo mandato – o maior número desde o pleito de 2006, quando 17 apostaram na reeleição.

Em um período de três anos, as contas dos Estados saíram de um resultado positivo de R$ 16 bilhões para um déficit de R$ 60 bilhões no fim de 2017. Além de gastos em alta, os governadores que saírem com vitória das urnas em outubro terão de herdar também os efeitos de uma das piores recessões da história recente do País, que custou aos Estados R$ 278 bilhões entre 2015 e 2017.

Diante de números tão negativos, que poderiam afetar a preferência dos eleitores, a explicação dada por analistas é de que existe uma desvinculação dos Executivos estaduais do cotidiano da população, acostumada a culpar mais as gestões municipais e federal pelos problemas na prestação de serviços e na administração do caixa público. “Os governos estaduais são essencialmente prestadores de serviço e administradores de parte da infraestrutura do Estado”, disse o cientista político Fernando Schüler, do Insper.

“Isso faz com que o índice de reeleição dos governos seja favorável”, afirmou Schüler. Segundo ele, o fato de os Estados não serem responsáveis por formular políticas econômicas, questões como o desemprego acabam não sendo vinculadas aos governadores. “Mesmo com um presidente mal avaliado, o governador pode oferecer retórica positiva que o afaste da crise ”

A deterioração das contas atinge a maioria das administrações, mas é mais nítida em Estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte – onde desde 2015 falta dinheiro para pagar em dia os salários de quase 100 mil trabalhadores com vínculos com o Executivo local e o décimo terceiro de 2017 ainda não foi depositado para quem ganha acima de R$ 4 mil. Como alternativa, o governador Robinson Faria tem recorrido ao Fundo Financeiro do Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais. Desde que assumiu o cargo, em 2015, ele já sacou R$ 1 bilhão desse fundo.

Filiado ao PSD, Faria é um dos atuais governadores que vai se lançar à reeleição, desta vez embalado por uma coligação de 12 partidos, entre eles, o PSDB, PRB, PTB e PR. Procurado, o governador não falou sobre a situação do Estado até a conclusão desta edição. Mas, durante a convenção que confirmou seu nome ao governo potiguar, disse que o enfrentamento da crise o impediu de entregar as obras prometidas.

O fato de os governadores não serem identificados com as crises, na avaliação de Schüler, ajuda partidos nacionalmente afetados pela recessão, como é o caso do PT. “Apesar de todas as questões do PT, seus governadores vão bem nas pesquisas, mesmo que nacionalmente o partido tenha recuado”, afirmou ele. É o caso do governador da Bahia, Rui Costa (PT), que tentará mais quatro anos. “Não posso comentar a decisão dos outros 15 governadores, mas tenho a convicção de que tomei a decisão acertada. Atendi à vontade de um grande grupo político e da maioria dos baianos, que tem avaliado positivamente minha gestão”, afirmou ele.

Crônico

Exceção nesse panorama, segundo Schüler, é o Rio Grande do Sul, que desde 1998 nunca reelegeu um governador. “Lá o déficit fiscal é um problema crônico. Trata-se de um Estado que presta mal os serviços, onde é difícil governar e fazer reformas. Sartori tentou fazer algumas, mas não teve sucesso.” Falando em continuidade e de “não fugir da raia”, o governador gaúcho José Ivo Sartori (MDB) também oficializou a sua candidatura à reeleição.

“Fui chamado a concorrer à reeleição para dar continuidade aos projetos de modernização de gestão e controle da máquina pública”, disse ele ao Estado. No primeiro semestre de 2018, mesmo com a ênfase ao ajuste fiscal, o rombo mais do que dobrou em relação a igual período de 2017. A previsão é que o novo governador tome posse com um buraco avaliado em R$ 4 bilhões.

Por Paulo Beraldo, Ana Neira, Luiz Raatz e Ricardo Araújo