Temer convoca reunião de emergência para discutir confronto em Roraima

O presidente Michel Temer convocou para este domingo (19), às 10h, no Palácio do Jaburu, sua residência oficial, uma reunião de emergência para avaliar a situação em Roraima. Neste sábado (18), brasileiros e venezuelanos entraram em conflito depois de um comerciante de Pacaraima ter sido assaltado, supostamente por quatro venezuelanos.

Revoltados com o fato de as ruas da cidade estarem tomadas por acampamentos improvisados de venezuelanos, expulsos de seu país por conta da crise econômica, social e política, provocada pelo governo Nicolás Maduro, os moradores de Pacaraima, depois do violento assalto, resolveram reagir à presença dos venezuelanos, tocando fogo nos acampamentos e nos pertences deles, forçando-os a deixar o Brasil. O clima é de tensão e preocupa as autoridades brasileiras.

Pelo menos quatro ministros participarão da reunião com o presidente Temer: da Segurança Pública, Raul Jungmann, do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, e das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. Jungmann, que estava fora de Brasília, já retornou à capital para participar do encontro.

Por enquanto, o governo federal ainda não enviou reforço para a cidade fronteiriça com a Venezuela. Mas um avião da Força Aérea e homens da Força Nacional de Segurança Pública já estão prontos para serem embarcados, se houver necessidade.

O governo federal teme que a situação tensa em Pacaraima se estenda para Boa Vista e possa gerar um confronto generalizado nas duas cidades. Os brasileiros que moram em Roraima se queixam da criminalidade ter aumentado no estado e da situação crítica que se vê nas cidades, por conta da “invasão” de venezuelanos, que criaram um colapso no sistema público local, além de estarem espalhados em acampamentos improvisados em todos os pontos das cidades.

O governo de Roraima tenta conseguir fechar a fronteira para os venezuelanos, mas a medida é rejeitada pelo Planalto. O problema acaba se agravando, com disputas politicas e acusações de parte a parte, turbinado pelo momento eleitoral.

Veja

Walter Alves inicia campanha à reeleição em Rafael Fernandes

O deputado federal e candidato à reeleição, Walter Alves (MDB-RN), deu início à sua campanha eleitoral ontem (18) à noite, no município de Rafael Fernandes, a 407 quilômetros de Natal. Walter participou de carreata e reunião promovida pelo ex-prefeito e líder político da região, Nicodemo.

Na última eleição, em 2014, Walter Alves obteve mais de 1.200 votos no município, o que correspondeu a 42% dos votos válidos. “É com muita alegria que começo esta caminhada em Rafael Fernandes. Posso olhar no rosto de todos que aqui estão e contar sobre o trabalho que fizemos, em Brasília, para benefício da população”, disse o deputado.

Durante discursos, vereadores, ex-prefeitos Nicodemo e Nicodemo Júnior, além do atual prefeito, Bruno Anastácio, ressaltaram a parceria com Walter Alves e pediram voto para o deputado. “É inegável a contribuição do mandato do deputado Walter Alves com o progresso de Rafael Fernandes e o Oeste potiguar. Por isso, nosso apoio ao projeto de reeleição de Walter”, disse o ex-prefeito Nicodemo.

A mobilização política contou ainda com a presença do deputado estadual e candidato à reeleição, Getúlio Rêgo (DEM); deputado federal e candidato a senador, Antônio Jácome (PODE); candidato a vice-governador Kadu Ciarlini (Progressistas) e candidato a governador Carlos Eduardo (PDT).

Band Natal: Acompanhe o debate dos candidatos ao Governo do RN

Patrimônios dos candidatos a governador do RN variam de zero a R$ 10,5 milhões

O governador Robinson Faria, candidato à reeleição pelo PSD, declarou à Justiça Eleitoral ter um patrimônio avaliado em mais de R$ 10,5 milhões. À frente dos outros sete adversários, ele é o candidato mais rico a disputar a eleição para o Governo do Rio Grande do Norte.

Segundo a declaração apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral, o patrimônio de Robinson está distribuído em bens imóveis, aplicações financeiras, depósitos bancários, veículos e ações. O valor declarado (R$ 10,5 milhões) é superior ao que foi apresentado à Justiça em 2014, quando o governador disse ter R$ 8,3 milhões.

O segundo candidato mais rico na disputa para o Governo é Carlos Alberto Medeiros (PSOL). O socialista declarou à Justiça Eleitoral ter patrimônio avaliado em R$ 4,9 milhões – composto também por bens imóveis, aplicações financeiras, depósitos bancários, veículos e ações. Candidato a vice-prefeito de Natal em 2012, Carlos Alberto disse ter R$ 2,5 milhões àquela época.

Na terceira posição, aparece Carlos Eduardo Alves (PDT). Ele declarou ter atualmente R$ 3,5 milhões, valor superior aos R$ 1,9 milhão declarados em 2016, quando o pedetista disputou a Prefeitura do Natal.

Depois dele, surge Brenno Queiroga (Solidariedade), com R$ 975 mil de patrimônio – distribuídos em veículos, cotas de capital e bens imóveis.

Primeira colocada nas pesquisas de intenção de voto, Fátima Bezerra (PT) declarou ter patrimônio de R$ 807 mil. Ela é a quinta (de oito candidatos) com maior valor em bens. Ela declarou ter R$ 558 mil em 2014, quando venceu a disputa para o Senado.

CONFIRA O PATRIMÔNIO DE TODOS OS CANDIDATOS

1° Robinson Faria (PSD) – R$ 10.586.005,00
2° Carlos Alberto Medeiros (PSOL) – R$ 4.922.716,02
3° Carlos Eduardo Alves (PDT) – R$ 3.522.502,89
4° Brenno Queiroga (Solidariedade) – R$ 975.000,00
5° Fátima Bezerra (PT) – R$ 807.668,42
6° Dário Barbosa (PSTU) – R$ 215.000,00
7° Freitas Júnior (Rede Sustentabilidade) – R$ 1.103,20
8° Heró Bezerra (PRTB) – Não declarou bens

Agora RN

TSE deve decidir nesta quinta sobre pedido do PT para garantir Lula em debate

Advogados ainda sustentam que a Lei 9.504, de 1997, conhecida como a “Lei das Eleições”, prevê a participação em debates de candidatos de partidos com representação de, no mínimo, cinco parlamentares, como é o caso do PT. (André Dusek/Estadão)

Estadão

O ministro Tarcísio Vieira, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deve decidir ainda nesta quinta-feira, 16, sobre o pedido do Partido dos Trabalhadores para garantir a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no debate previsto para ocorrer nesta sexta-feira, 17, na Rede TV!.

Preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato, Lula está preso desde o dia 7 de abril na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Ao recorrerem ao TSE para conseguirem a participação presencial de Lula no debate da emissora, os advogados do petista entraram com outras solicitações, para garantir pelo menos a participação do ex-presidente no debate por videoconferência ou por meio de vídeos pré-gravados.

“Assim, sublinha-se que a cada dia que o Partido dos Trabalhadores tem o seu candidato indisponível, ausentando-se de debates, padece de prejuízos incalculáveis na viabilidade de sua candidatura, não apenas prejudicando-o enquanto agremiação política, mas a todo o direito difuso à democracia”, disseram os advogados de Lula ao TSE.

Para a defesa de Lula, mesmo preso, o ex-presidente possui “em sua integralidade todos os seus direitos políticos” e sua condenação no caso do triplex do Guarujá não pode lhe “restringir a pré-candidatura ao cargo de Presidente da República”.

Os advogados ainda sustentam que a Lei 9.504, de 1997, conhecida como a “Lei das Eleições”, prevê a participação em debates de candidatos de partidos com representação de, no mínimo, cinco parlamentares, como é o caso do PT.

“Sendo assim, percebe-se que o impedimento do exercício regular dos direitos do candidato de que padece o ex-presidente Lula, tem gerado grave falta na isonomia do próprio pleito eleitoral de 2018, o que, com certeza, caso não seja restabelecida a equidade, contaminará todo o exercício cidadão da democracia e aprofundará a crise de legitimidade, já evidente, das instituições democráticas”, observa a defesa de Lula.

Com regras rígidas e claras, começa propaganda eleitoral

A partir desta quinta-feira (16) começa oficialmente a propaganda eleitoral. Pela legislação, as regras são rígidas e claras – exigem menos barulho e obediência a horários e normas. A propaganda eleitoral na internet é permitida desde que não seja paga. Os diretórios partidários deverão instalar nas sedes serviços telefônicos para atender aos eleitores.

Os partidos e as coligações só poderão utilizar alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos, das 8h às 22 horas. O horário para o uso de aparelhagem de sonorização fixa é mais flexível das 8h à meia-noite, podendo ser prorrogado por mais duas horas quando se tratar de comício de encerramento de campanha.

Até 6 de outubro, os partidos e coligações poderão distribuir material gráfico, promover caminhada, carreata, passeata ou utilizar carro de som pelas ruas para divulgar jingles e mensagens de candidatos.

Um dia antes, em 5 de outubro, será permitida a divulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução, na internet, do jornal impresso, de até dez anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, no espaço máximo, por edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal padrão e de 1/4 (um quarto) de página de revista ou tabloide.

Agência Brasil

TSE registra mais de 23 mil candidatos às eleições de outubro

Mais de 23 mil candidatos a presidente, governador, senador e deputado federal, estadual e distrital vão disputar os votos de 147,3 milhões de brasileiros nas eleições deste ano, segundo dados disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Encerrado o prazo para registrar as candidaturas, 13 nomes se apresentaram para disputar o Palácio do Planalto em outubro.

Para governador, segundo a última atualização do Sistema de Divulgação de Candidaturas e de Prestação de Contas, 171 candidatos pediram registro. Desses, 17 disputam a reeleição. O PSOL foi o partido que lançou o maior número de candidatos a governador, seguido do PSTU e do PT.

O TSE contabiliza até agora 6.982 candidatos para disputar as 513 vagas de deputado federal. Para deputado estadual e distrital, são 15.605 concorrentes a 1.059 vagas nas assembleias legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Mais 295 concorrem a 54 cadeiras no Senado.

Considerando o total de 23.812 candidatos a todos os cargos em disputa nas eleições de outubro, o PSL foi o partido que apresentou o maior número de concorrentes (1.259), seguido do PSOL (1.201), do PT (1.075) e do MDB (1.009). Desse contingente, 30,6% são mulheres, cumprindo a meta prevista na legislação.

Quase a metade dos candidatos têm ensino superior e 55% são casados. A maioria tem entre 35 e 59 anos de idade, mas há 50 candidatos na faixa de 80 a 84 anos.

O total de candidatos em 2018 é menor que o registrado em 2014 (26.162). Os dados podem sofrer ajustes conforme a Justiça Eleitoral vá julgando os pedidos de registro.

VEJA