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Bolsonaro passa bem após cirurgia de emergência para desobstruir intestino

O candidato do PSL à Presidência, deputado Jair Bolsonaro, foi submetido na noite desta quarta-feira, 12, a uma cirurgia de emergência. A nova intervenção durou pouco mais de uma hora e terminou por volta das 23h40. Segundo médicos, o procedimento foi bem-sucedido e um novo boletim será divulgado nesta quinta-feira, às 10.

De acordo com boletim médico divulgado às 23h da quarta-feira pelo Hospital Albert Einstein, onde Bolsonaro está internado desde a última sexta-feira, a cirurgia foi feita após o presidenciável apresentar um quadro de distensão (inchaço) abdominal progressiva e náuseas ao longo do dia.

Com o aparecimento desses sintomas, os médicos decidiram realizar no início da noite desta quarta-feira uma tomografia de abdome, que evidenciou a presença de aderência obstruindo o intestino delgado e a necessidade da cirurgia. A equipe que cuida do presidenciável é chefiada pelo médico Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo.

“A cirurgia correu bem, graças a Deus, dentro do previsto. Antes, eu perguntei ao médico quanto tempo duraria mais ou menos. Ele disse que não seria muito demorado, que deveria ser em torno de duas horas, mas acabou antes disso. Foi mais ou menos uma hora de cirurgia, talvez um pouco mais. Graças a Deus correu tudo bem”, afirmou o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, na porta do hospital. Segundo ele, Bolsonaro começou a se queixar de incômodo anteontem e, ontem, “passou o dia muito mal”.

“O maior receio nosso era a anestesia. Agora, ele retorna para o CTI porque foi um novo procedimento cirúrgico, uma nova incisão, abriram novamente o abdome dele e, de novo, a recuperação da anestesia geral é sempre complicada”, acrescentou ele.

Em mensagem publicada nas redes sociais às 23h10, Flávio Bolsonaro, filho do candidato do PSL, pediu orações e escreveu que o estado de saúde do pai “ainda é grave”. Ele voltou a escrever a 0h30; “A cirurgia de emergência acabou bem, graças a Deus!. Meu pai está pagando um preço muito alto por querer resgatar o Brasil, está literalmente dando seu sangue”.

Segundo cirurgiões ouvidos pelo Estado, a aderência pode ocorrer quando tecidos fibrosos gerados pelo processo de cicatrização se ligam, levando à obstrução do canal do intestino. O quadro é comum após cirurgias abdominais como a de Bolsonaro. Pessoas que estiveram com Bolsonaro nesta tarde afirmaram ao Estado que ele aparentava estar extremamente debilitado.

No boletim que havia sido divulgado pela manhã, os médicos informaram a suspensão da alimentação oral por causa do surgimento da distensão abdominal. Esse inchaço no abdômen teria rompido três pontos.

ESTADÃO CONTEÚDO

Jair Bolsonaro passa por nova cirurgia

O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, passa por uma cirurgia na noite desta quarta-feira (12), segundo boletim médico do Hospital Albert Einsten, onde o candidato está internado desde sábado (8), após ser vítima de um atentado.

De acordo com o boletim, Bolsonaro evoluiu para um quadro de “distensão abdominal progressiva e náuseas” e precisou passar por uma tomografia no abdômen. O exame identificou presença de aderência obstruindo o intestino delgado. Segundo o hospital, a solução do problema era cirúrgica.

De acordo com médicos especialistas, aderência acontece durante a cicatrização interna em áreas que sofreram incisão cirúrgica.

Leia o boletim médico na íntegra:

G1/SP

boletim-medico

Jacó Jácome tem bens desbloqueados pela Justiça

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) desbloqueou os bens do deputado estadual Jacó Jácome (PSD). O bloqueio havia acontecido no começo do mês após o parlamentar ser denunciado por improbidade administrativa juntamente com uma ex-servidora da Câmara Municipal de Natal identificada como Renata Bezerra de Miranda.

O desbloqueio foi informado pela assessoria do deputado, que emitiu uma nota no final da manhã desta quarta-feira (12). A decisão foi proferida pelo Desembargador Ibanez Monteiro.

Quando aconteceu o bloqueio, o deputado estadual se pronunciou por meio de nota dizendo estar “tranquilo e ciente que não cometeu nenhum ato de improbidade”.

Confira a nota da assessoria na íntegra:

Em decisão proferida pelo Desembargador Ibanez Monteiro, o Tribunal de Justiça do RN determinou o desbloqueio de bens de Jacó Jácome.

Satisfeito com a decisão, Jacó ressalta tranquilidade e convicção de que será inocentado da ação judicial.

Jacó Jácome segue firme com seu trabalho pelo RN e como candidato a Deputado Estadual, avaliado positivamente e bem colocado nas pesquisas.

Denúncia

O fato se deu à época em que Jacó Jácome era vereador na capital potiguar. Nas investigações, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) constatou que Renata Bezerra de Miranda, de janeiro de 2013 a janeiro de 2015, recebeu mensalmente a remuneração de R$ 4 mil pelo exercício do cargo de assessora parlamentar municipal.

Porém a servidora estava cursando medicina na Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande em curso no segundo semestre de 2013, assim permanecendo até o final de 2014, totalizando um ano e seis meses de efetivo recebimento dos valores sem que exercesse qualquer atividade referente ao cargo para o qual havia sido nomeada.

A própria frequência no curso de graduação comprova a incompatibilidade de horários entre as obrigações cumpridas perante a faculdade e a atividade que deveria cumprir junto à Câmara Municipal, fora a distância entre as duas cidades.

O MPRN apontou que a servidora “fantasma” foi contemplada ilicitamente através do então vereador, atualmente deputado estadual Jacó Jácome, com um cargo no órgão. Com a prática, ela causou prejuízo ao erário e obteve enriquecimento ilícito na ocasião – isso de acordo com o Ministério Público.

Por Geraldo Miranda – Portal no AR

Bolsonaro segue estável e tem alimentação oral suspensa, diz boletim médico

Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL, está estável e teve a alimentação oral suspensa, informou boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein na manhã desta quarta-feira (12).

De acordo com o hospital, a suspensão momentânea da alimentação pela boca ocorreu “devido ao surgimento de uma distensão abdominal”. Dessa forma, o candidato volta a ter “alimentação parenteral (endovenosa) exclusiva até a próxima avalição”.

“O estado de saúde do paciente continua estável, sem febre ou outros sinais de infecção”, diz o boletim. “Os exames laboratoriais permanecem estáveis”, acrescenta a nota, assinada pelos médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião; Leandro Echenique, clínico e cardiologista; e Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do hospital.

Também nesta quarta, o candidato recebeu a visita do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen. Segundo a assessoria de Etchegoyen, o ministro veio a São Paulo na terça para uma agenda privada e decidiu ir até o candidato nesta manhã.

O general não falou com a imprensa. A assessoria do GSI não informou o que foi conversado; disse apenas que a visita foi de cortesia. O Palácio do Planalto, porém, confirmou que o ministro levou uma mensagem do presidente Michel Temer (MDB) desejando pronta recuperação.

Na manhã desta quarta, Bolsonaro participaria da série de entrevistas do G1 e da CBN com os presidenciáveis (veja o calendário), mas, por causa da internação, ele não pôde comparecer ao estúdio da rádio em São Paulo.

A entrevista com Bolsonaro havia sido acertada em agosto, em sorteio realizado na presença de representantes dos partidos. Conforme explicitado na ocasião, um dos pressupostos para a entrevista ocorrer é a presença física do candidato no estúdio da CBN.

Diante da ausência de Bolsonaro em razão do atentado sofrido durante a campanha, o G1 e a CBN procuraram, na terça-feira (11), a assessoria do candidato e ofereceram a possibilidade de a entrevista presencial ocorrer em outra data neste mês, no mesmo horário das demais: das 8h às 9h. Ainda não houve resposta.

O presidenciável está internado desde sexta-feira (7) no hospital na Zona Sul de São Paulo se recuperando de uma facada levada durante ato de campanha no Centro de Juiz de Fora (MG) um dia antes. Na terça (11), teve alta da UTI, indo para uma unidade de cuidados semi-intensivos.

G1/SP

12 pontos de movimentação política em Mossoró reúnem Kadu, Beto e Larissa

Mossoró recebe hoje uma intensa agenda de movimentação política em vários bairros da cidade. A ação “12 pontos” é uma referência à data de hoje, 12, além do número da chapa majoritária ao Governo do Estado, também 12, composta pelos candidatos Carlos Eduardo (PDT), a governador, e Kadu Ciarlini (Progressistas), a vice-governador. A agenda conta ainda com o deputado federal e candidato à reeleição, Beto Rosado (Progressistas), e a deputada estadual e candidata à reeleição, Larissa Rosado (PSDB).

As atividades iniciaram com comícios relâmpagos a partir das 8h, começando pelas proximidades do Mercado do Alto da Conceição. A agenda inclui ainda pontos no Centro, Bom Jardim, Santo Antônio, Belo Horizonte, Alto do Xerém, Abolição V e Redenção. “Totalizaremos até o fim da tarde 12 pontos onde repassaremos a nossa mensagem sobre as melhores propostas e o melhor projeto para o Rio Grande do Norte. O nosso objetivo é percorrer os vários bairros, também ouvindo a população”, destaca Kadu Ciarlini.

O candidato a governador, Carlos Eduardo, também deve participar das movimentações no encerramento. Logo após, Carlos vai estar, a partir das 19h, na Sabatina da UERN, para debater a importância da universidade para o Estado.

Kadu Ciarlini – 12 pontos

Utilidade Pública (São Paulo do Potengi): Serviços de melhoria na rede elétrica com desligamento programado

A Cosern comunica que, para realizar serviços de melhoria na rede elétrica, será necessário interromper temporariamente o fornecimento na sexta-feira, 14, das 09h às 13h, no Centro, Rua da Liberdade e adjacências, no município de São Paulo do Potengi.

Caso os serviços sejam realizados antes do horário previsto, a rede será energizada sem aviso prévio.

Fique atento: a Cosern sempre avisa antecipadamente quando precisa realizar desligamento programado na rede elétrica.

  • Em caso de falta de energia, a Cosern orienta: Enviar um SMS para 26560, informando apenas o número da sua conta contrato. Para facilitar, salve-a no bloco de notas do seu smartphone; ou Telefonar para o 116.

Artigo – Ney Lopes: “O atentado mudará a eleição?”

O atentado de Juiz de Fora transformou em mártires dois candidatos: Bolsonaro, no hospital e Lula, na prisão. A consequência é a polarização do debate eleitoral em torno de “pró e anti PT”, ao invés da polêmica ausência do ex-presidente na eleição.

A divisão do Brasil entre “nós” e “eles” teve início desde o “Fora FHC”, liderado pelo PT, causando instabilidade à governabilidade. Os choques começaram em 2005 (mensalão) e em 2013, com os “black blocks” e “manifestações de rua”.

Prosseguiram em 2014, com o questionamento dos resultados e o impeachment em 2016. Tais sinais de exacerbação política geraram, em março passado, “os tiros” contra a comitiva do ex-presidente Lula da Silva, cujas investigações estão inconclusas.

O grande beneficiário dessa polarização, agravada com o aumento crescente da violência urbana, foi o deputado Jair Bolsonaro Ele surgiu e entrou em cena, dizendo o que o povo quer ouvir.

Em tais circunstâncias, certo percentual do eleitorado deixa de refletir sobre a verdadeira função de um Presidente da República e raciocina pela lógica do “messianismo”, buscando candidato “útil e estratégico”, que salve a nação da catástrofe e erradique a violência.

No primeiro momento da lamentável tragédia de Juiz de Fora, um dos filhos de Bolsonaro usou politicamente o ocorrido, ao declarar: “acabaram de eleger um presidente”.

Ele esqueceu a hipótese do seu pai ter sido vítima do barril de pólvora que apregoa na campanha, além da “retórica de risco”, cujos exemplos são o comportamento com as mulheres, a indagação feita a uma criança – você sabe atirar? Sabe dar tiro? – e a disposição de “fuzilar a petralhada”.

O psicanalista Christian Dunker, da USP, interpreta que o discurso político violento estimula as armas, as paixões de ódio e fascinação, desequilíbrios, transtornos, opressões, atraindo pessoas para atitudes extremas. Margareth Thatcher dizia que é preciso ter cuidado com o que se diz, porque a palavra vira ato.

As últimas pesquisas apontam que o atentado não mudará a eleição. Muito pouco o crescimento de Bolsonaro, de 22 para 24 por cento (margem de erro).

A rejeição sobe de 39 para 43%, perdendo em todas as simulações no segundo turno. Esses fatos preocupam os seus correligionários, que já procuraram o famoso marqueteiro americano Arick Wierson, cuja recomendação é Bolsonaro abandonar o discurso agressivo e escrever, do leito do hospital, uma carta à Nação, deixando claro que apoia a democracia e não levará ao Planalto uma agenda racista e homofóbica.

Algo parecido com o que Lula fez em 2002 (“paz e amor”).

A proposta encontra resistência, no grupo do general Mourão.

Outra consequência das pesquisas recentes é a certeza do segundo turno, com Bolsonaro presente. Os seus adversários prováveis seriam Haddad (Lula “bateu o martelo” e o lançou candidato, acreditando nos benefícios da passionalidade pela sua ausência), ou Ciro Gomes, que mostra um discurso competente e atrai segmentos do centro, com propostas objetivas. Marina Silva cai nas pesquisas.

Ela não se posicionou contra a prisão de Lula e o apoio à Aécio Neves em 2014 causou-lhe desvantagens.

Em cenário turbulento, o mais prejudicado será Alckmin entregue ao “centrão” e ao “mercado” (46% apostou nele), que já “pularam fora do barco”, confirmando a “fidelidade histórica” somente aos governos, como aconteceu com Lula, Dilma e outros que virão. O tucano poderia ter “focado” o eleitorado anti-Lula.

Ao atingir Bolsonaro, não sensibilizou bolsonaristas, nem esquerda. Até Amoedo “tira” votos de Alckmin

Na história do mundo há exemplos de tragédias às vésperas de eleições decisivas, que nada influíram no resultado final. A deputada britânica Jo Cox, em 2016, favorável à permanência da Inglaterra na União Europeia, sofreu atentado e morreu, uma semana antes do plebiscito (Brexit).

Os ingleses saíram do bloco europeu. Dias antes do referendo sueco sobre a adesão à zona do euro, a ministra do Exterior Anna Lindh foi morta em atentado. Ela defendia o “Sim” e os suecos votaram “Não”.

Diante de tantas incertezas, talvez prevaleça no pleito de 2018, o “voto da exclusão” (o menos ruim).

Nesse caso, o jornalista Elio Gaspari teria razão ao escrever, que “quando o voto de exclusão supera o de preferência, consegue-se barrar aquilo que não se quer, mas não se elege um presidente”.

Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano, procurador federal – [email protected]blogdoneylopes.com.br

Pesquisa Ibope traz alegria a Bolsonaro e angústia a adversários

A mais recente pesquisa Ibope traz a Bolsonaro alegria e angústia e tensão aos demais. O candidato do PSL recupera-se do ataque sofrido e colhe frutos de sua enorme exposição. Mais ainda: sua condição de vítima lhe amainou a imagem e aumentou sua intenção de votos. Saiu de um candidato agressivo para um agredido, quase assassinado.

Bolsonaro mantém a liderança – seja no cenário estimulado (antes 22% e agora 26%) ou espontâneo (antes 17% e agora 23%) – colocando-o, virtualmente, no segundo turno da disputa. Mas, o melhor, para ele, é que sua rejeição teve uma leve queda de 3%, estando, agora, com 41%. No segundo turno, onde estava seu maior problema, o cenário mudou: nas últimas projeções ele só ganharia de Haddad e perderia para Ciro, Marina e Alckmin; agora, contudo, continua ganhando de Haddad, mas, de forma surpreendente, já está em empate técnico com os outros três.

Nos angustiados estão os que disputam um lugar no segundo turno: Alckmin, Marina, Ciro e, agora, Haddad. Tendo o maior tempo de TV, o tucano não cresce, mas Ciro e Marina caem. Marina caiu 3% e Ciro 1%. Haddad variou positivamente e tem 8%. Nesse grupo, todos estão tecnicamente empatados. A TV e a estrutura darão fôlego para Alckmin no final? Marina vai conseguir reagir com pouco tempo e estrutura? Ciro voltará a crescer e manter-se moderado em seu discurso? Haddad terá tempo para se tornar conhecido e herdar parte dos votos de Lula? Perguntas pululam e respostas são, sempre, provisórias, pois, como vimos, tudo pode mudar de um dia para o outro.

POR RODRIGO PRANDO / ESTADÃO