
O Vaticano anunciou nesta terça-feira 22 que a missa do funeral do papa Francisco, declarado morto na segunda aos 88 anos, ocorrerá no próximo sábado 26, às 10h no horário local (5h em Brasília), na praça São Pedro. Cerca de 200 chefes de Estado e governo são aguardados para a cerimônia.
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Donald Trump (Estados Unidos), Javier Milei (Argentina), Emmanuel Macron (França) e Marcelo Rebelo de Sousa (Portugal), bem como os premiês Luís Montenegro (Portugal) e Keir Starmer (Reino Unido), foram algumas das autoridades que já confirmaram presença. A cerimônia será comandada pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.
O plano de segurança traçado pelas autoridades de Roma estima em 1,5 milhão o número de fiéis que devem passar pela cidade nos próximos dias. O corpo de Francisco, velado desde segunda na capela da Casa Santa Marta, onde o papa morava, deverá chegar à Basílica de São Pedro nesta quarta-feira 23. Fiéis poderão prestar suas últimas homenagens ao lado do corpo das 6h até 19h (de Brasília), nesta quarta; das 2h às 19h, na quinta; e das 2h às 14h, na sexta-feira 25.
Ao menos 300 mil pessoas são esperadas na praça São Pedro para a missa do funeral, da qual participam também os chefes de Estado e de governo. As cerimônias fúnebres de João Paulo 2º, morto em 2005, atraíram 3 milhões de pessoas em seis dias. No dia do funeral, 500 mil acompanharam a missa na praça. Na ocasião, foi preciso esperar 13 horas, em média, para entrar na basílica.
O papa Francisco morreu de AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência cardíaca na segunda. De acordo com o atestado de óbito assinado pelo médico do Vaticano Andrea Arcangeli, o pontífice entrou em coma e teve um colapso cardiorrespiratório irreversível às 7h35 no horário local (2h35 em Brasília).
Após o fim da missa na praça São Pedro, o caixão do papa será levado para a Basílica de Santa Maria Maior, onde ele escolheu ser sepultado devido à sua devoção à figura bíblica da mãe de Jesus.
Francisco será enterrado em um caixão simples, de madeira revestido de zinco. No ano passado, o papa aprovou resolução que simplifica os funerais papais e retira a obrigação de que os pontífices sejam enterrados em três caixões sofisticados e interligados, feitos de cipreste, chumbo e carvalho.
Agora RN