O clima nesta quinta-feira (09) na Câmara Municipal de São Paulo do Potengi não foi um dos melhores, bastou o vereador Getúlio Antunes tecer críticas ao vereador-presidente Geraldo Cunha, que os colegas edis usaram da Tribuna para falar também do presidente. Alguns dizem que ontem foi uma verdadeira lavagem de roupa. Minha nossa, a que nível chegou o Parlamento Potengiense.
Pois bem, apesar de ter sido excluído das mídias sociais da Câmara e recolocado novamente, conseguimos gravar a parte em que a vereadora Telma, extremamente chateada com o colega Geraldo, usou da Tribuna para se pronunciar, já que o Edil não permitiu que ela falasse quando estava no embate entre ambos. A vereadora queria apaziguar a situação e foi impedida. Por sinal, a vereadora Telma tem meu respeito e admiração.
Mas um fato chamou minha atenção nas palavras da vereadora. Vejam bem: “Quando os comentários sai nas mídias não sou eu que coloco. Tenho certeza que nenhum de nós, mas as pessoas veem, as pessoas tá vendo que nossa própria base ela não pode ter quebrado, se dividido, mas tá trincada – a própria base. Isso nunca existiu”, disse a vereadora.
Ora, quer dizer que já existe um clima de racha entre os próprios vereadores da base do prefeito? Que situação em…
“Em 2021 quando eu assumi o meu segundo mandato, eu disse a todos os meus colegas que iam chegando. Não foi de início, janeiro, fevereiro não. Mas foi no ano de 2021 – gente eu estou encontrando uma grande diferença nessa gestão. É diferente da gestão passada, de 2017 a 2020, onde oposição e situação se misturava em bem da população. Hoje, a própria situação – salve-se quem puder, saia do meio para não ser atropelado”, acrescentou Telma.
A vereadora Telma durante seu pronunciamento mostrou-se bastante insatisfeita como vem acontecendo a condução dos trabalhos. Diante de suas palavras, a vereadora sem mandar recado por terceiros, disse que não gostou da forma como Geraldo se portou diante do pedido dela. “Era isso que eu queria falar viu presidente, em momento algum eu quero aqui denegrir a sua imagem, mas fique atento se o senhor não é o porta bandeira do pelotão, mas o senhor fique atento ao que está acontecendo. E não gostei, fiquei triste pela sua forma de chegar a mim, não me dá a palavra. E se o senhor tivesse pedido agora, a sua palavra, eu daria, porque eu tenho educação”.
Dito isto, o vereador-presidente, Geraldo, pediu parte e falou o seguinte: “Tem um ditozinho que eu acho que é errado eu falar aqui, aquele negocio, “pimenta (….), para alguém, em alguém não é bom não”. Então é o seguinte; olhe, não queira esta no meu lugar. Eu sinceramente fiquei nervoso com as palavras do colega, mas já pedi desculpas e volto agora, peço os vereadores também. Agora eu não aceito, não admito que usar aqui a tribuna pra querer me queimar, usar a tribuna e querer me queimar como vice-presidente”.
Mas uma vez me chama atenção a forma em que o presidente usou da sua parte para criticar a fala da vereadora Telma. Isso mesmo que ouvimos? Palavras de baixo calão sendo proferidas na Câmara? A Câmara irá se calar diante disto? Brincadeira né…
Para concluir sua fala, o presidente finalizou dizendo em alto e bom som para todos ouvirem e ficar de orelha em pé: “E a população vai saber de toda história na hora certa. Eu vou contratar um marqueteiro bom, vou gastar caro, gasto o que eu não tenho, mas eu vou botar a público tudo o que se passou aqui nessa casa”.
O que Geraldo quis dizer com isso? É somente uma pergunta
Sentindo-se ameaçada, a vereadora Telma rebateu dizendo: “Vamos toca a Câmara em harmonia, sem nenhuma ameaça”.
É amigos, a Câmara de São Paulo do Potengi tem vivido dias conturbados em suas atividades diariamente.