fevereiro 2022

Congresso pede posição enérgica do Brasil no conselho da ONU

Congresso Nacional/ crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado

O Congresso não ficou indiferente à invasão russa da Ucrânia. Em nome do Poder Legislativo, o senador Rodrigo Pacheco (PSD) defendeu a democracia e ressaltou a necessidade uma uma convivência harmoniosa entre as nações. Já as comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado e da Câmara dos Deputados ressaltaram que o Brasil, como atual integrante do Conselho de Segurança das Nações Unidas, deve atuar veementemente para que a Rússia deixe o território ucraniano.

“Encorajamos o Brasil, por meio de sua diplomacia e com assento neste órgão da ONU, para que atue de forma objetiva e clara em benefício do diálogo e da construção de uma agenda de paz e segurança”, ressaltou nota assinada pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Aécio Neves (PSDB-MG).

No Senado, o PT chegou a publicar uma nota, no Twitter, acusando os Estados Unidos de empurrarem a Ucrânia para o conflito, mas retirada do ar pouco tempo depois devido à repercussão negativa. O senador Jean Paul Prates (PT-RN), líder da minoria na Casa, disse que o Brasil deve condenar o agressão russa e chamou o conflito de “desrespeito” pelos mecanismos institucionais e diplomáticos.

O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PSD-AM), considerou a invasão como uma “estupidez” e demostrou preocupação com os impactos no Brasil. “Câmbio e petróleo são calcanhares de aquiles no governo, porque tem muito impacto inflacionário. O governo precisa de tudo pra tentar conter a inflação e se viabilizar eleitoralmente”, explicou.

Para o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o presidente Jair Bolsonaro não se omitiu em relação à invasão russa. “Pediu que as vias diplomáticas sejam utilizadas para eliminar o conflito. Nós não somos uma potência mundial, uma potência bélica para tomar outro tipo de atitude”, analisou.

Manifestações
Se Bolsonaro não foi enfático sobre a invasão à Ucrânia, seus prováveis adversários na corrida presidencial não se calaram. O primeiro a se manifestar foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): “A guerra só leva à destruição, ao desespero e à fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação”.

Sergio Moro (Podemos) alfinetou Bolsonaro e Lula anotando que “é muito preocupante o apoio de Bolsonaro e do PT ao governo Putin. Eles apoiam o lado errado. O lado do agressor e do autoritarismo”.

A senadora Simone Tebet (MDB) ressaltou que os impactos do conflito estão sendo sentidos em todo o mundo. “A reação negativa das bolsas de valores e a alta no preço do petróleo vão gerar recessão, mais inflação e mais fome no Brasil”, disse. Ciro Gomes (PDT) também alertou para as consequências da guerra. “Precisamos nos preparar, especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido”, criticou.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) disse que a guerra “nunca é resposta a nada”. Já o senador Alessandro Vieira (Cidadania) citou o líder britânico Winston Churchill: “Não adianta tentar negociar com um tigre quando ele já tem a sua cabeça na boca”, lembrou.

Pré-candidato do Avante, o deputado federal André Janones (MG) ressaltou que “o mundo sequer superou a guerra contra a covid e, agora, mais do que nunca precisa de paz para se restabelecer”. Candidato pelo Novo, Felipe d’Avila classificou o ataque como o maior teste da democracia no mundo. “Está na hora dos países democráticos se prepararem para expelir esse populista autoritário, que é Vladimir Putin, da Ucrânia”.

Com informações do Correio Braziliense

PRF inicia Operação Carnaval 2022 no RN; saiba restrições em rodovias

Foto: Divulgação/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia a partir desta sexta-feira (25) a Operação Carnaval 2022 nas rodovias e estradas federais do RN. A ação, que vai até a quarta (02/03), é parte integrante da Operação Rodovida 2021/2022 e será executada em todo o Brasil com o objetivo de promover segurança viária nos deslocamentos dos usuários pelas rodovias federais.

A fiscalização e o policiamento nas rodovias federais do RN serão intensificados com o aumento das rondas ostensivas e com o policiamento das equipes em locais estratégicos. Os policiais se revezarão ao longo das rodovias federais nos trechos mais movimentados e nos considerados críticos pelo alto índice de acidentes ou pelo elevado número de infrações de trânsito, bem como nos trechos onde há maior criminalidade.

Neste ano, muitos estados e municípios optaram por não promover festas durante o período carnavalesco, como Natal. Ainda assim, a PRF irá manter o reforço de fiscalização, principalmente com foco no combate à alcoolemia no volante, às ultrapassagens indevidas, ao não uso do capacete de segurança e ao não uso do cinto de segurança e dos dispositivos de retenção, buscando coibir as infrações mais recorrentes ou potencialmente perigosas para a segurança do trânsito.

Restrição de tráfego

Considerando o aumento significativo do fluxo de veículos de passageiros durante os feriados e festas nacionais e regionais nas rodovias e estradas federais, a PRF executará ações de prevenção de acidentes de trânsito.

Para garantir a fluidez no trânsito, o feriado contará com restrição de tráfego em trechos rodoviários de pista simples. O descumprimento constitui infração de trânsito de natureza média (5 pontos na carteira) e multa de R$ 130,16, sendo que o motorista só poderá voltar a circular após o término do horário da restrição.

É proibido o trânsito de veículos ou combinações de veículos, passíveis ou não de autorização especial de trânsito (AET) ou autorização específica (AE), cujo peso ou dimensão exceda qualquer um dos seguintes limites regulamentares:

Largura máxima de 2,60 metros; altura máxima de 4,40 metros; comprimento total de 19,80 metros; e Peso Bruto Total Combinado (PBTC) para veículos ou combinações de veículos de 57 toneladas.

Com informações da Tribuna do Norte

Brasileiro relata drama de quem tenta atravessar fronteira da Polônia para fugir da Guerra da Ucrânia: ‘Estamos indo a pé’

Com trânsito parado, pessoas tentam atravessar fronteira entre Ucrânia e Polônia a pé — Foto: Edson Fernando

Após decidir se refugiar na Polônia para fugir da Guerra da Ucrânia, o jogador de futebol natalense Edson Fernando, de 23 anos, teve que enfrentar parte do caminho até a fronteira entre os dois países a pé, junto com um grupo de colegas atletas, nesta sexta-feira (25). O motivo é o congestionamento de veículos na região.

“Estamos próximos da fronteira, mas indo a pé, porque os carros não andam, não saem do lugar, muito carro, situação tensa. Estamos caminhando há cerca de 40 minutos”, relatou inicialmente.

De acordo com ele, o grupo seguiu a estrada com malas, carrinho de bebê e um dos colegas machucado, usando muletas, até ser abordado por militares ucranianos, que verificaram o passaporte de todos.

De acordo com o jogador, o objetivo dos militares era saber se havia algum ucraniano no grupo, mas liberaram a passagem ao perceber que eram estrangeiros, a maior parte sul-americanos.

Depois de passar pela barreira militar e parar para comer em um posto de combustíveis, o grupo conseguiu contratar um motorista de van para levá-lo “o mais longe possível”.

“O cara está levando a gente agora para o mais próximo(da fronteira), mas ainda tem muitas pessoas caminhando”, relatou.

O atleta não soube informar a que distância estava da fronteira.

O início da Guerra da Ucrânia, com a invasão russa, nesta quinta-feira (24) mudou completamente os planos de Edson, contratado em janeiro pelo time de futebol ucraniano Rukh Lviv. Ele começou a se preparar para deixar o país nesta quinta-feira (24).

Ele estava em Lviv, no Oeste da Ucrânia, onde se preparava para estrear em um jogo oficial no próximo fim de semana. Segundo o atleta, a cidade tem sido passagem de muitas pessoas que seguem de outras regiões do país para cruzar a fronteira com a Polônia.

Com informações do G1 RN

Bolsonaro sobre Mourão: “Está dando peruada naquilo que não lhe compete”

Bolsonaro ao lado do ministro das relações exteriores – (crédito: reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o posicionamento do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) sobre o papel do Brasil na guerra da Ucrânia. O chefe do Executivo afirmou, nesta quinta-feira (24/2), que o vice não tem competência para fazer os comentários e disse que ele está “dando peruada naquilo que não lhe compete”.

“Quero deixar bem claro, está no artigo 84 da Constituição, quem fala sobre esse assunto é o presidente e quem é o presidente é Jair Messias Bolsonaro. Com todo respeito a essa pessoa que falou isso, e falou mesmo, eu vi as imagens, está falando algo que não deve. Não é de competência dela. É de competência nossa. [O posicionamento] É acertado”, disse o presidente ao lado do ministro Relações Exteriores, Carlos França.

O presidente ainda admitiu que a visita a Rússia tomou “uma proporção muito mal” e desde o ano passado, quando foi a primeira vez, o mundo vem conversado com o governo brasileiro. Bolsonaro ainda destacou que o posicionamento é pela paz.

“Sempre, na medida do possível, queremos a paz, a guerra não interessa a ninguém, somos da paz. Teremos uma reunião [com os ministros] para dimensionar o que estar acontecendo e o Brasil tomar sua posição”, frisou.

Bolsonaro também destacou que ouve primeiro os ministros das Relações Exteriores e da Defesa, França e Braga Netto respectivamente, antes “que são responsáveis para tratar desses assuntos”.

“Só para vocês terem uma ideia. Não é combinado, é acertado naturalmente, quando é que eu falo qualquer coisa sobre esse problema Rússia e Ucrânia? Eu falo depois de ouvir o ministro Carlos França, das Relações Exteriores, e o da Defesa, Braga Netto. E ponto final. Se for o caso, convido mais algum ministro para tomar uma decisão”, disse.

O presidente ainda afirmou que fez uma boa viagem para a Rússia. “Acertamos a questão dos fertilizantes, mas o país mais importante do mundo é o Brasil e tudo o que fizermos será pela paz”, destacou;

Carlos França também destacou que, neste momento, o Brasil trabalha em um plano de contingência para cuidar dos cerca de 500 brasileiros que vivem na Ucrânia. “A embaixada está aberta e dedicada a proteção dos brasileiros naquele país, pensando em tirar os brasileiros que estão em região de conflito e em quem quer sair de lá. Estamos elaborando um plano de contingência que não podemos revelar agora, mas envolve e negociação com os países vizinhos e com as autoridades ucranianas. Só vamos tirar [os brasileiros de lá] quando tivermos a condição adequadas segura e de maneira ordenada”, afirmou

Com informações do Correio Braziliense

Estudantes têm até esta sexta-feira para se inscrever no Prouni

Prazo vai até as 23h59 (horário de Brasília)/ Foto: Agência Brasil

Termina nesta sexta-feira (25) às 23h59 (horário de Brasília) o prazo para inscrições no Programa Universidade para todos (Prouni) do primeiro semestre de 2022. O Prouni oferece bolsas de estudo integrais ou parciais (50%) em faculdades particulares a estudantes de baixa renda.

Requisitos
Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser até três salários mínimos por pessoa. É necessário também que o interessado tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada com bolsa integral ou parcial.

Este ano, a novidade é que um decreto, assinado na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro, estabelece que a pré-seleção dos estudantes inscritos no Prouni considere as duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso em cursos de graduação ou sequencial de formação específica. No Enem, o candidato deve ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não pode ter tirado 0 na redação.

Até então, a regra em vigor era de que apenas a nota da última edição do Enem, aquela imediatamente anterior ao processo seletivo do Prouni, poderia ser utilizada pelos candidatos para entrar no programa.

Consulta
As vagas disponíveis podem ser consultadas. A busca pode ser feita por curso, instituição de ensino ou município no site do programa.

ProUni 2/2022
A edição do Prouni do segundo semestre deste ano pode ampliar o acesso de estudantes de escolas privadas não bolsistas ao programa. A possibilidade está prevista na Medida Provisória (MP) 1.075/2021, editada pelo presidente Jair Bolsonaro em dezembro. Para sair do papel, no entanto, a regra precisa ser convertida em lei pelo Congresso até o dia 17 de março, quando perderá o efeito. O texto tramita na Câmara em regime de urgência e, se aprovado, segue para o Senado.

Cronograma
Primeira chamada: 2 de março

Comprovação de informações: 3 a 14 de março

Segunda chamada: 21 de março

Comprovação de informações: 21 a 29 de março

Lista de espera: 4 e 5 de abril

Resultado: 7 de abril

Comprovação de informações: 8 a 13 de abril

Com informações da Agência Brasil