fevereiro 2022

Presidente quer Carlos Bolsonaro no comando das redes sociais durante campanha de 2022

Agência Senado

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem manifestado resistência à possibilidade de nomear um marqueteiro oficial para a corrida eleitoral de 2022. Pelo menos três nomes foram cotados e apresentados ao pré-candidato à reeleição, mas descartados provisoriamente. A relutância tem motivo: dar protagonismo ao filho “02”, Carlos Bolsonaro, sobretudo na condução das redes sociais.

Bolsonaro diz ter total confiança na atuação do vereador carioca pelo Republicanos, acostumado a gerenciar as mídias digitais do pai desde a campanha em 2018. Caberia a Carlos a formulação de estratégias, linguagens e, sobretudo, os alvos em potencial —como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-juiz Sergio Moro, que deve concorrer pelo Podemos.

Além do Twitter e do Facebook, os dois canais preferenciais, Bolsonaro aposta alto no compartilhamento de conteúdo via Telegram.

Mas há ainda um segundo fator. Segundo avaliações de aliados Bolsonaro quer ter máxima liberdade para definir os rumos da candidatura, o que o levaria a rejeitar a ideia de ter uma espécie de “gerente da campanha”, conforme termos utilizados por interlocutores do Planalto.

Bolsonaro teria dito que não quer repetir a experiência de 2018, quando a campanha foi administrada e operacionalizada pelo advogado Gustavo Bebianno —nomeado posteriormente ministro da Secretaria-Geral da Presidência e, quase dois meses depois da posse, demitido em razão de brigas com Carlos Bolsonaro..

Para 2022, Bolsonaro sinalizou ao PL que pode consentir com a contratação de um profissional de marketing, porém este atuaria mais como um conselheiro, sem poder decisório. Uma das áreas de atuação seria a formulação de materiais para a TV, território no qual o partido entende que há uma lacuna a ser preenchida.

Com informações de UOL

Relator espera que plenário do Senado vote PLs dos combustíveis na quarta (23)

crédito: Roque de Sá/Agência Senado

O Senado Federal deve votar, na quarta-feira, dois projetos relativos ao preço dos combustíveis. O PL 1.472/2021, que cria um fundo de estabilização dos valores, e o PLP 11/2020, a respeito da mudança na metodologia de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os produtos.

Ambos os textos estão sob relatoria do senador Jean Paul Prates (PT-RN). De acordo com o parlamentar, as propostas foram bem recebidas pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), envolvidos diretamente na articulação em busca de soluções para amortizar o preço dos combustíveis.

A proposta que altera o ICMS teve origem na Câmara e previa que as alíquotas do tributo fossem aplicadas somente no fim da rede, mas o substitutivo apresentado por Prates prevê a cobrança de um valor por litro na refinaria ou na importação. Caso seja aprovado no Senado, o PLP voltará para apreciação dos deputados. O texto tem a simpatia de Arthur Lira, que, desde o ano passado, faz campanha para alterações na cobrança do ICMS, chegando a afirmar que o imposto era “o que estava pesando no bolso dos brasileiros”.

Já no projeto de lei que muda a política de preços de combustíveis, a novidade é a criação da Conta de Estabilização de Preços (CEP), que será administrada pelo Executivo e poderá usar receitas da tributação da exportação de petróleo. Na versão anterior, o substitutivo criava um fundo federal para ser usado na estabilização de preços. O senador destacou, porém, que Legislativo não pode criar fundos a serem geridos pelo Executivo. Por isso, transformou a ferramenta em uma conta — o governo poderá administrá-la diretamente ou por meio de um banco público.

De acordo com o relatório de Prates, “a CEP poderá utilizar fontes de receita derivadas da elevação extraordinária do preço internacional do petróleo e dos preços de combustíveis no Brasil, quando atrelados à paridade de preço de importação”. “Dessa forma, reduz-se o conflito distributivo, já que a conta é abastecida por recursos extraordinários oriundos dos chamados windfall profits, lucros excepcionais que o Estado brasileiro aufere.”

Consenso
Além do aval de Lira e Pacheco, Prates trabalha em prol de um consenso com parlamentares de diversos espectros políticos para aprovar a proposta na quarta-feira. Entretanto, o senador avalia as medidas como paliativas e ressalta que, para ter o melhor resultado, vai depender de como o governo federal utilizará as ferramentas que o Congresso vai lhe proporcionar, caso os textos sejam aprovados.

“A expectativa é de que o conjunto das medidas a ser aprovado pelo Senado e, posteriormente, pela Câmara dos Deputados seja capaz de reduzir em até R$ 0,50 o valor do litro da gasolina na porta das refinarias. Hoje, ela é comercializada por pouco mais de R$ 3 nas refinarias e chega ao consumidor nos postos de combustíveis por cerca de R$ 7, a depender da região do país”, destacou.

“É preciso lembrar que o valor da redução nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha vai depender de como o governo utilize as ferramentas que estamos colocando à disposição do Poder Executivo.”

O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), está cético em relação aos textos. “Todas essas propostas que estão no Congresso são cloroquina, pois não vão resolver o problema. Deveria alterar a política de Preço de Paridade Internacional (PPI)”, frisou o parlamentar, que também questionou o fato de a paridade não considerar no cálculo os derivados produzidos e refinados no país. (Com Agência Senado)

Com informações do Correio Braziliense

América passa fácil pelo ASSU e agora descansa antes do clássico com o ABC

Foto: Reprodução Canindé Pereira

O América se recuperou bem do tropeço na última rodada da Copa RN, quando não saiu do empate contra o Santa Cruz. Na tarde deste domingo, atuando no estádio Edgar Montenegro, a equipe bateu com facilidade o ASSU por 3 a 0. Em mais um dia inspirado, o atacante Thiaguinho marcou dois golaços que somaram no importante resultado e mantiveram a equipe na liderança isolada do segundo turno, o zagueiro Lucas Rex completou o placar.. A equipe comandada por Leandro Sena, que está para receber mais reforços, terá um bom espaço para treinamentos, pois só voltará a campo no próximo dia 6 de março, quando enfrenta o ABC na Arena das Dunas.

A partida no Edgarzão começou movimentada, dentro de duas realidades diferentes, as equipes foram a campo necessitando da vitória e o que se viu foi um jogo com os dois times buscando o ataque. A primeira grande chance foi do América e surgiu com Thiaguinho, que vem se mostrando o jogador mais lúcido do setor ofensivo alvirrubro.

Depois de uma disputa no alto, a zaga tentou afastar da área, mas a tentativa foi sem força e a bola caiu nos pés do atacante americano, que bateu forte e viu o goleiro assuense realizar uma defesaça, isso aos dez minutos de bola rolando.

Mas o Camaleão voltou a pecar na marcação e após receber um belo lançamento de Téssio, Thiaguinho abusou da categoria, tocando por cobertura, na saída de Neto Martins, que já saiu vendido na jogada, sem chance de impedir o primeiro gol americano aos 16 minutos.

Com o gol, o time natalense deu uma arrefecida no ânimo dos jogadores do Camaleão e passou a controlar mais o jogo, com flagrante vantagem no domínio de bola. A equipe americana também enfrentou dificuldade com a situação do gramado, bastante irregular, que não favorecia o estilo de jogo de toque de bola rápido. Com as ligações rápidas passaram a ser realizadas todas com bola pelo alto.

O ASSU que perdeu o compasso do jogo após sofrer o gol, não conseguia acertar absolutamente nada em termos de ataque, além disso, só conseguia chegar na área americana em lances de bola parada, mas a zaga natalense lavava franca vantagem na disputa dos lances.

E o América soube se aproveitar da inércia adversária, após mais uma tentativa de Thiaguinho, quando a bola foi desviada para escanteio, na cobrança, o camisa onze jogou a bola para o tumulto, e Lucas Rex desviou de calcanhar, mandando a bola fora do alcance de Neto Martins, fazendo 2 a 0. Assim acabou o primeiro tempo que iniciou com a promessa de um jogo bastante disputado e acabou com a sensação de ter sido um jogo de um time só.

A situação assuense que já era complicada, ficou crítica logo no início do segundo tempo, quando Thiaguinho recebeu passe na entrada da área e acertou um chute certeiro no ângulo (outro golaço) , fazendo 3 a 0, aos 4 minutos.

Depois de ampliar a vantagem e assegurar uma vantagem segura em relação aos assuenses, o Alvirrubro ativou o “modo treino”, controlando a situação com toques de bola precisos, buscando ampliar ainda mais a vantagem, sem dar a menor chance do ASSU criar alguma situação de perigo. E assim conseguiu encaminhar o jogo até o apito final.

Com informações da Tribuna do Norte

Literatura do RN resiste a dificuldades e avança sobre novos gêneros com autores veteranos e estreantes

Jornalista potiguar Octávio Santiago com seu livro — Foto: Divulgação

Apesar dos obstáculos impostos pela pandemia, que se somou às dificuldades já conhecidas pelo setor, a produção literária no Rio Grande do Norte resiste e avança sobre novos gêneros, pelas mãos de autores veteranos e estreantes.

Segundo Abimael Silva, à frente da Sebo Vermelho, a editora viabilizou 30 títulos em 2021, incluindo reedições de livros históricos, como “Indícios de uma Civilização Antiquíssima”, de José de Azevedo Dantas, de 1994, e “A Revolução de 1930 no Rio Grande do Norte”, publicado originariamente pela historiadora Marlene da Silva Mariz em 1992.

Como conta Abimael, “trata-se de um trabalho pioneiro, considerado essencial para entender nuances da história política potiguar da primeira metade do século XX”.

A Escribas, outra editora local, chegou a lançar 25 livros no ano passado. Mesmo assim, como confirmado pelo também escritor Carlos Fialho, que responde pela sua gestão, o selo está às vésperas de encerrar as atividades de forma definitiva.

“O que aconteceu com a nossa editora foi o que vem acontecendo com a cultura no Brasil, um processo de desmonte, sentido por todos nós de modo gradativo”, explica ele.

Fialho diz que, no contexto da pandemia, a Lei Aldir Blanc foi “primordial” para viabilizar publicações. Foram 13 livros lançados ou reimpressos com recursos da legislação, propostos pela editora ou pelos próprios autores. Um deles, inclusive, “Não peça nudes, papai”, reúne crônicas inéditas assinadas por ele.

Dentre os lançamentos da Escribas em 2021, está “Coisa fraca no sal não prospera”, livro de estreia do jornalista Octávio Santiago, que já está na sua segunda tiragem. O romance, uma prosa escrita com métrica, como define o autor, trata de “teimas políticas e sociais da nossa terra”.

“É história de verdade e de mentira, a partir de causos que me contaram. Ou que vi acontecer. Outras tratei apenas de inventar”, detalha ele. A obra, inclusive, acaba de chegar às livrarias da capital.

Márcio Benjamim com seu livro Maldito Sertão, traduzido para o inglês e com chances de virar série — Foto: Divulgação

Outra novidade recente para a literatura do RN foi a tradução de “Maldito Sertão”, publicado por Márcio Benjamim em 2012, para o inglês, sob o título de “Cursed Badlands”, fruto da sua contratação pela DarkSide Books.

Os contos de terror de Benjamim podem agora virar uma série, depois de representantes de um aplicativo de streaming demonstrarem interesse na adaptação.

“Estou certo de que tudo isso vai contribuir para atrair olhares do mundo para a nossa cultura e chamar a atenção dos conterrâneos, já que muitas vezes o interesse é despertado aqui quando algo se destaca lá fora”, acredita Benjamim, um dos protagonistas da produção literária contemporânea norte-rio-grandense.

Com informações do G1 RN

Maria Correa – 2022-02-21 08:48:44

São Paulo atropela Santos e completa 4 jogos sem perder no Estadual

Tricolor comandado por Rogério Ceni vence fora de casa por 3 a 0/ Foto: Reprodução Rubens Chiri/ São Paulo FC

Santos e São Paulo entraram em campo na Vila Belmiro ainda sem ter convencido na temporada, mas depois do clássico deste domingo (29), que terminou com vitória do Tricolor por contundentes 3 a 0, um está aliviado e o outro pressionado. O Santos ainda não tem técnico após a demissão de Fábio Carille na última sexta (18), enquanto o São Paulo saboreia uma sequência de quatro jogos sem perder no Campeonato Paulista, depois de não ter vencido nenhuma vez nos primeiros três compromissos.

A primeira metade do duelo na Baixada Santista foi intensa, se não em chances criadas, pelo menos em discussões. Os jogadores das duas equipes trocaram farpas por mais de uma vez e o Santos pediu pênalti em duas jogadas. Porém, quem marcou foi a equipe visitante: aos 21 minutos, o cruzamento de Nikão da direita encontrou a cabeça de Éder. O desvio do atacante encontrou de maneira indefensável o canto direito do goleiro João Paulo, abrindo o placar.

No segundo tempo, ligeiramente livre da pressão momentânea pelos maus resultados por estar à frente no placar, o São Paulo foi mais ao ataque e acabou premiado. O duelo foi decidido com dois gols em sequência.

Aos 20 minutos, após contra-ataque, Gabriel Sara foi lançado dentro da área adversária mas antes mesmo de conseguir concluir, o zagueiro Eduardo Bauermann, ao tentar fazer o corte, se enrolou com ele e acabou desviando para o próprio gol, marcando contra.

Cinco minutos depois, completamente livre de marcação, o volante Rodrigo Nestor arriscou de fora da área e encontrou as redes, sem chances de defesa para João Paulo.

Sob protestos da torcida santista, a partida foi encerrada com a vitória por 3 a 0 do Tricolor, que agora chegou a 11 pontos no grupo B, ocupando a segunda posição, atrás do São Bernardo. Já o Santos soma nove pontos e está em segundo lugar no grupo D, atrás do Red Bull Bragantino.

Antes de retornarem a campo pelo Campeonato Paulista no próximo fim de semana, as duas equipes têm compromissos importantes no meio de semana pela primeira fase da Copa do Brasil. Ambas atuam fora de casa. Na quarta (23), o Santos visita o Salgueiro, em Pernambuco. No dia seguinte, é a vez de o São Paulo ir até a Paraíba para encarar o Campinense. Tanto o Alvinegro Praiano quanto o Tricolor têm a vantagem de empatar para avançar à fase seguinte. Como o duelo será decidido em jogo único, uma derrota significa a eliminação precoce e ainda mais turbulência para o início de temporada dos times.

Com informações da Agência Brasil