A a Prefeitura Municipal de Passa e Fica divulgou, na tarde desta quinta-feira (16), uma nota de esclarecimento em relação a investigação que esta sendo realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Civil e o Ministério Público que visa apurar supostos desvios de recursos federais, estaduais e municipais na Prefeitura de Passa e Fica, localizada na região do Agreste potiguar.
Confira a nota na integra
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em relação à visita da equipe da Corregedoria Geral da União – CGU, a Prefeitura de Passa e Fica tem a esclarecer que prestou toda assistência e disponibilizou todos documentos solicitados pelo órgão de fiscalização, bem como os esclarecimentos pertinentes.
Destaca ainda que os contratos objetos da investigação não foram firmados pela gestão atual, e reitera o empenho na probidade e na responsabilidade com recursos públicos do município.
Por fim, ressalta que permanece à disposição para colaborar com as investigações buscando que tudo seja apurado e esclarecido com a maior brevidade possível.
Assessoria de Comunicação de Passa e Fica.
Sobre a operação
A ação teve início na manhã desta quinta-feira (16), para investigar um suposto desvio de verbas que pode somar um prejuízo seria de mais de R$ 1 milhão. A Operação foi denominada de “Ilicitação” e cumpre 16 mandados de busca e apreensão nos municípios de Natal, Parnamirim e Passa e Fica.
Segundo a CGU, as irregularidades teriam ocorrido na contratação de empresas para realização do transporte escolar e execução de pavimentação e drenagem de ruas localizadas na zona urbana do município por meio de licitações direcionadas. Os contratos envolvem convênios celebrados com os governos federal e estadual.
Os investigadores defenderam que os desvios de recursos públicos decorrentes dos convênios federais e estaduais firmados pela Prefeitura Municipal de Passa e Fica comprometem a execução de outras ações em áreas essenciais, como saúde e educação.
O trabalho de campo contou com a participação de nove auditores da CGU, de 70 policiais civis, de três promotores do Ministério Público do Rio Grande do Norte e de 40 servidores do GAECO/MPRN.