Ocupação de leitos e baixo isolamento gera estresse máximo na saúde do RN

A pressão por leitos de clínica médica e de tratamento intensivo para os casos suspeitos e confirmados de covid-19 aumentou no início desta semana no Rio Grande do Norte. O número de pessoas na fila do sistema de Regulação de Leitos da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) iniciou a noite deste segunda-feira, 8, em 104 (a maioria à espera de leitos de Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e de clínica médica. No fim de semana, Natal e Mossoró atingiram simultaneamente a ocupação integral dos leitos específicos para o combate à pandemia do novo coronavírus, o que acendeu o alerta da Sesap/RN.

O número de ocupação de leitos públicos no Estado para a covid-19 foi apontado pelo secretário adjunto da Sesap/RN, Petrônio Spinelli, como um dos “mais graves” medidores do avanço da doença no Estado, e revela a dificuldade cada vez maior do sistema de saúde de dar conta da demanda de pacientes, que cresce a cada dia.

Muitos dos infectados que precisam de assistência médica, no entanto, sequer chegam à fila da Central de Regulação administrada pela Sesap/RN. São pessoas que obtiveram falsos negativos como resultado nos primeiros exames apesar de apresentarem quadros graves de pneumonia, ou que sequer tiveram a possibilidade de serem testadas, pois foram medicadas e enviadas para casa, onde familiares observaram a sua situação de saúde se deteriorar rapidamente, sem saber a quem recorrer ou como fazê-los receber a assistência necessária em um sistema de saúde próximo ao colapso.

Peregrinação por leito de UTI durou quatro dias
A febre não baixou, e as dores de cabeça também não melhoraram. A respiração começou a ficar pesada e difícil, e a peregrinação em busca de atendimento continuou. Robson então foi ao Hospital da Polícia Militar, onde foi medicado com azitromicina e ivermectina.

“Não houve nenhuma melhora”, disse Neide Rodrigues. Sete dias depois, voltou ao Centro Clínico da Polícia Militar, dessa vez para fazer o teste rápido de covid-19. O resultado foi negativo. “Nós o abraçamos, felizes, aliviadas. Mas algo não estava certo: a febre não passava, ele mal conseguia comer ou se levantar”, relembrou a mãe, que durante 30 anos trabalhou como enfermeira do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL).

Neide levou o filho ao Hospital de Extremoz, onde foi sinalizado que Robson tinha uma “pneumonia leve”. Quando levou as imagens do pulmão à uma amiga médica, após dias de administração de medicação sem sinais de melhora, a amiga informou que Robson, na verdade, já estava com infiltração nos dois pulmões.

Para ler a reportagem completa é só clicar aqui: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/saaode-paoblica-do-rn-esta-sob-estresse-ma-ximo-diz-secreta-rio/481940

TRIBUNA DO NORTE

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