8 de junho de 2020

ELEIÇÕES 2020: Resultado da primeira pesquisa registrada em Senador Elói de Souza e o pré-candidato à prefeito, Maciel Gomes, lidera com boa vantagem

Foto: Reprodução

O Instituto Seta divulgou hoje, segunda-feira (08), a primeira pesquisa registrada de intenção de votos, mostrando o real cenário da disputa pela prefeitura de Elói de Souza.

O levantamento de dados foi realizado no dia 29 de Maio, com 350 eleitores entrevistados nas zonas urbana e rural do município.

O grau de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de 3,5% para mais ou para menos.

Na pesquisa estimulada, quando o entrevistador cita o nome dos pré-candidatos, o destaque ficou por conta do jovem Maciel Gomes (PL), na preferência do eleitor, conforme aparece na liderança com 39,1% das intenções de voto; seguido pelo ex-prefeito Kerginaldo Araújo (Republicanos) com 33,7% de preferência.

Em terceiro e último lugar vem o empresário Jeferson Mac (PSDB) com 0,3% das intenções de voto.

Os eleitores que não quiseram ou não souberam responder somam 18,6%, e os que respondem nenhum, branco ou nulo 8,3%.

Os números refletem no presente as ações do passado e, nesse ano, ao que tudo indica o povo resolveu dar a resposta que é possível observar, analisar, argumentar, optar e mudar, fazendo parte do contexto democrático.

O eleitorado eloidesouzense vem manifestando forte desejo de mudança e renovação, tanto no executivo quanto no legislativo.

FICHA TÉCNICA DA PESQUISA:

Período de realização: 29 de Maio.

Registro: RN09493/2020

Grau de confiança: 95%

Margem de erro: 3,5% para mais ou para menos

Empresa: Seta Instituto de Pesquisa LTDA.

BlogdoBG

RN soma 431 óbitos por Covid-19; taxa de isolamento no estado melhora

O Rio Grande do Norte apresentou melhora nas taxas de isolamento social, de acordo com a atualização da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) nesta segunda-feira (8). O índice atual é de 49,6%. O número de óbitos em decorrência da Covid-19 chegou a 431 (dois novos nas últimas 24h). Os casos confirmados da doença somam 10.888.

No RN, 104 óbitos estão em investigação. Há 664 pessoas internadas com confirmação ou suspeita da doença, das quais 340 estão em leitos clínicos e 324 em leitos clínicos.

A ocupação dos leitos destinados a tratar a Covid-19 no estado permanece alta. Pau dos Ferros e Grande Natal não têm vagas disponíveis. A região Oeste apresenta um índice de 97,8%, enquanto na região Seridó, a ocupação está em 66,7%.

Agora RN

São Paulo do Potengi já tem 6.658 beneficiários do Auxílio Emergencial, que representa 38% da população

O município de São Paulo do Potengi tem 38% da sua população já sendo beneficiada com o Auxílio Emergencial do Governo Federal. São 6.668 beneficiários.

O benefício emergencial tem uma variação de R$ 600,00 a R$ 1.800,00 reais, dependendo da composição familiar e da responsável ser mulher sem a presença do companheiro. Mas o valor médio do benefício por pessoa em São Paulo do Potengi é de R$ 682,00, e multiplicando isso pelo número de beneficiários, chegamos ao valor de mais de R$ 4,5 milhões por cada parcela paga do Auxílio pelo Governo Federal. É um bom dinheiro que é injetado na economia do município.

E os números do Auxílio Emergencial em São Paulo do Potengi podem aumentar ainda mais, haja vista que muita gente ainda está com o cadastro em análise.

SPP NEWS

Veículos de comunicação, através da Folha, UOL, Estadão, Extra, O Globo e G1 formam parceria para dar transparência a dados de Covid-19

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19, os veículos O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e UOL decidiram formar uma parceria e trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.

Em uma iniciativa inédita, equipes de todos os veículos vão dividir tarefas e compartilhar as informações obtidas para que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram a quantidade e a qualidade dos dados.

Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificulta ou inviabiliza a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.

A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite da última quinta-feira. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.

Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica

Neste domingo (7), o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.

Em razão das omissões, a parceria entre os veículos de comunicação vai coletar os números diretamente nas secretarias estaduais de Saúde. Cada órgão de imprensa divulgará o resultado desse acompanhamento em seus respectivos canais. O grupo vai chamar a atenção do público se não houver transparência e regularidade na divulgação dos dados pelos estados.

“Numa sociedade organizada como a brasileira, é praticamente impossível omitir ou desfigurar dados tão fundamentais quanto o impacto de uma pandemia. Com essa iniciativa conjunta de levantamento de dados com os estados, deixamos claro que a imprensa não permitirá que nossos leitores fiquem sem saber a extensão da Covid-19 “, afirmou Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha.

“É nossa responsabilidade cotidiana transmitir informações confiáveis para a sociedade. E, agora, no momento mais agudo da pandemia, precisamos assegurar à população o acesso a dados corretos o mais rápido possível, custe o que custar”, disse Murilo Garavello, diretor de Conteúdo do UOL.

“É triste ter que produzir esse levantamento para substituir uma omissão das autoridades federais. Transparência e honestidade deveriam ser valores inabaláveis na gestão dessa pandemia. Vamos continuar cumprindo nossa missão, que é informar a sociedade”, afirmou João Caminoto, diretor de Jornalismo do Grupo Estado.

“O jornalismo tem a missão de levar à população os números mais precisos sobre a pandemia. É fundamental conhecer a real extensão dos fatos. Esses dados são decisivos para que as pessoas saibam como agir nesse momento tão difícil”, destacou Humberto Tziolas, diretor de redação do Extra.

“Neste momento crucial, deixamos nossa concorrência de lado por um bem comum: levar à sociedade o dado mais preciso possível sobre a pandemia. Essas informações orientam as pessoas e as políticas públicas. Sem elas, o país mergulha em um voo cego. O jornalismo cumprirá seu papel”, afirmou Alan Gripp, diretor de redação de O Globo.

“A missão do jornalismo é informar. Em que pese a disputa natural entre veículos, o momento de pandemia exige um esforço para que os brasileiros tenham o número mais correto de infectados e óbitos”, afirmou Ali Kamel, diretor-geral de Jornalismo da Globo (TV Globo, GloboNews e G1). “Face à postura do Ministério da Saúde, a união dos veículos de imprensa tem esse objetivo: dar aos brasileiros um número fiel.”

Folha de São Paulo

FOTO: Protesto joga tinta vermelha na frente da rampa do Palácio do Planalto

FOTO: CLÁUDIO REIS/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

No início da manhã desta segunda-feira, 8, parte da rampa do Palácio do Planalto ficou coberta por tinta vermelha, jogada em sinal de protesto contra o governo Jair Bolsonaro. Funcionários foram acionados imediatamente para limpar o local. Não há confirmação sobre a autoria do ato e a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom) ainda não havia se manifestou sobre o episódio até a publicação desta matéria.

Inicialmente, não havia informações sobre o responsável pela ação. Cerca de 40 minutos depois, no entanto, um homem não identificado apareceu em frente ao Palácio sujo de tinta vermelha gritando “genocídio”. Ele foi levado por seguranças da Presidência para dentro do prédio.

Em vídeo publicado pela BandNews, o homem afirma que há um “genocídio contra a juventude brasileira”. “Estou aqui pelo povo brasileiro, pela juventude brasileira. É a sétima juventude mais assassinada do mundo. Não tem uma política pública, isso é um protesto”, afirmou ao ser levado pelos seguranças.

Após o ocorrido, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, foi até o local onde foi jogada a tinta para observar a situação. A tinta, no entanto, já havia sido praticamente toda removida.

Estadão