setembro 2019

ABC confirma contratação de Francisco Diá para a temporada de 2020

José Aldenir / Agora RN

O ABC já definiu o seu treinador para a temporada de 2020. Francisco Diá, 63, assumirá o comando da equipe na disputa do Campeonato Brasileiro Série D. De acordo com o clube, a não permanência do técnico Roberto Fernandes, deve-se também a motivações financeiras.

Segundo o assessor da presidência do Alvinegro, Beto Cabral, a escolha por Diá foi devido aos seus bons resultados em disputas nas competições com estilo semelhante ao da série D. Para ele, o técnico além de ter conhecimento no formato, possui experiência na formação de equipes em início de temporada.

“Diá é um treinador muito experiente. Ele conhece bem a competição, tem bagagem e bons trabalhos. Sem falar que é um bom formador de equipes, essencial para começarmos o ano”, contou.

A última passagem de Francisco Diá foi pelo Campinense, em que, em 19 jogos, obteve sete vitórias, quatro empates e oito derrotas. O técnico, que é um velho conhecido do futebol potiguar, tem em sua carreira o destaque por feitos como: o acesso com o Alecrim para a série C e o salvamento do América do rebaixamento, ambos em 2010; o vice-campeonato brasileiro da série C com o Icasa, em 2012; um vice-campeonato da Copa do Nordeste pelo Campinense, em 2016 e um acesso para a série B com o Sampaio Corrêa, em 2017.

A contratação de Diá confirmou a não permanência de Roberto Fernandes no clube. De acordo com Beto Cabral, a questão financeira foi o fator crucial na decisão da saída do treinador. Ele afirma que o patamar econômico para Roberto comandar a equipe é superior ao que o ABC possui neste momento.

“A questão financeira foi o maior peso para a saída de Roberto Fernandes. Ele fez um grande trabalho, criou um bom ambiente no grupo e mudou nosso perfil. Mas infelizmente ele é um treinador do nível de série B e C e nós não conseguiríamos manter na nossa atual situação”, explicou.

A duração do contrato de Francisco Diá não foi revelada, mas de acordo com o clube, o contrato irá durar enquanto o treinador vencer, pois o time precisa de uma gestão “vitoriosa”.

Agora RN/Junior Lins

Encontro Brasil-Alemanha traz Mourão e Eduardo Bolsonaro a Natal

Catraca Livre

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e filho do presidente Jair Bolsonaro, virão a Natal na próxima segunda-feira, 16, para a abertura oficial do Encontro Econômico Brasil-Alemanha, que chega à 37ª edição este ano.

Enquanto Mourão estará na solenidade de abertura do evento, que acontece no Centro de Convenções, Eduardo Bolsonaro, que deverá ser indicado pelo pai para comandar a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, dará uma palestra de 15 minutos sobre as oportunidades oferecidas pelo novo governo brasileiro para investidores estrangeiros.

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Amaro Sales de Araújo, o encontro entre brasileiros e alemães – que acontece pela segunda vez no Nordeste, sendo a primeira em Natal – ganha especial relevância por causa da expectativa em torno da assinatura de um acordo comercial entre países da União Europeia e do Mercosul.

“Esse acordo abre uma janela de muitas oportunidades. Vai trazer bons frutos para o Rio Grande do Norte”, enalteceu Amaro, em entrevista à 96 FM nesta quarta-feira, 11.

Em junho, os comitês negociadores do Mercosul e da União Europeia divulgaram em Bruxelas, na Bélgica, a conclusão do acordo envolvendo os dois blocos econômicos. A espinha dorsal das novas regras é a redução imediata ou gradual de tarifas de importação entre os países europeus e sul-americanos — em muitos casos baixando os tributos a zero.

Em tese, a reorganização tarifária tornará mais baratos os produtos agropecuários e industriais abrigados sob o guarda-chuva do acordo. Negociado ao longo de 20 anos e festejado por ambas as partes como “o maior acordo de livre comércio da história”, a aliança envolve números impressionantes, como o fato de os 32 países envolvidos somarem um produto interno bruto (PIB) superior a US$ 20 trilhões.

No Encontro Brasil-Alemanha – que começará no próximo domingo, com um evento na Arena das Dunas restrito a convidados, e irá até terça-feira –, acontecerão palestras e painéis de debates para abordar temas como indústria 4.0, saúde, segurança e produtividade no trabalho, inovação tecnológica e a exploração de energias.

“No Rio Grande do Norte, a bola da vez são as energias solar e eólica e, agora, entramos novamente no ramo do petróleo. Houve uma redução, mas voltou ao cenário com a exploração de campos maduros. As energias têm um papel importante no desenvolvimento”, destacou Amaro, ressaltando que mais de 1,6 mil empresas alemãs já atuam no Brasil, podendo ampliar seus investimentos para a área de energia.

O Rio Grande do Norte é o estado brasileiro com maior geração de energia eólica no País. São 4 GW de capacidade instalada, com 149 parques eólicos. O Estado apresenta também as melhores condições para a geração de energia solar fotovoltaica e é o maior produtor em terra de petróleo do País.

Entre as atividades do encontro, está prevista também uma visita técnica a duas indústrias potiguares – a Guararapes Têxtil, em Extremoz, e a fábrica de sorvetes e polpa de frutas Sterbom, em Macaíba – e também ao Instituto Metrópole Digital, ao CTGAS e à Casa Passiva, que é uma casa modelo de eficiência energética usada como laboratório e ambiente para cursos oferecidos pelo Serviço Nacional da Indústria (Senai), na zona Norte de Natal.

O Encontro Brasil-Alemanha acontece todos os anos – um ano aqui, outro no país europeu. Em 2018, foi realizado em Colônia, na Alemanha, reunindo mais de 600 empresários dos dois países. A reunião anual é organizada pela Federação das Indústrias Alemãs (BDI) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), pelo lado brasileiro. Este ano, por ser em Natal, a ação tem organização também da Fiern.

Agora RN

Álvaro Dias sanciona quatro leis aprovadas pela Câmara Municipal

O prefeito Álvaro Dias (MDB) sancionou na última sexta-feira (06) quatro leis municipais idealizadas e aprovadas pelos vereadores da Câmara Municipal de Natal. Entre elas, a de autoria do vereador Preto Aquino (Patriota), que dispõe sobre a obrigatoriedade de fixação de informação do nome dos médicos, especialidade, dias e horários de atendimento nos postos de saúde pública municipal e o nome do coordenador do estabelecimento público.

Também foi sancionado o PL 102/2019, apresentado pelo vereador Dickson Nasser Júnior (PSDB), que reconhece como de utilidade pública a Associação Derrubando Muralhas. Com sede na Zona Oeste da cidade, a entidade filantrópica e com caráter socioeducativo tem como finalidade garantir atendimento social e apoio às famílias carentes.

Outro projeto de lei, do vereador Franklin Capistrano (PSB), cria a Semana Municipal de Apoio, Orientação e Cuidados com as alergias. O objetivo é divulgar e auxiliar os cidadãos quantos aos tratamentos, convívio e proteção às alergias dentro da rede municipal de Saúde.

Por fim, agora é lei matéria do vereador Ney Lopes Jr. (PSD), que institui o Dia Municipal da Paz e da Conciliação. De acordo com o texto, a data será comemorada no dia 22 de Julho e discutirá em palestras, apresentações e eventos as consequências positivas da paz e da conciliação para a sociedade. A data já é comemorada em oito Estados do país.

Artigo Ney Lopes: “Um potiguar no 11 de setembro dos Estados Unidos”

Ney Lopes – jornalista, ex-deputado federal e advogado – [email protected]

Hoje dia 11 de setembro.

Há exatamente dezoito anos, a história do mundo, nunca mais seria a mesma. O planeta assistiu perplexo, ao vivo na TV, “dois” atentados terroristas contra as famosas Torres Gêmeas (Word Trade Center em NY), um ao Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em Washington DC) e um avião caiu na Pensilvânia, cujo objetivo seria atingir a Casa Branca e o Capitólio (Congresso Americano). Quase três mil pessoas morreram.

À época morava em Brasília. Naquele dia, logo cedo, fui indagado pelo motorista, se conhecia as Torres Gêmeas, de Nova York. Respondi sim e ele avisou: “estão pegando fogo”. Na linguagem de hoje achei “fake news”. Porém, na dúvida liguei a televisão: imagens horripilantes, pessoas se jogando dos prédios, pedestres tentando livrar-se da nuvem negra de fumaça e outras cenas apocalípticas.

Imaginei que os atentados se restringiam à cidade de Nova York. Todavia, em minutos vi na TV uma coluna de fogo e fumaça, que saía da fachada do “Pentágono” em Washington DC, contra a qual impactou o voo 77 da American Airlines, depois de sequestrado por cinco terroristas sauditas.

A notícia causou pânico a mim e a Abigail: o nosso filho, Ney Lopes Júnior, morava em Washington DC, onde cursava o Mestrado de Direito Econômico na “American University” e extensão universitária de “Ciências Políticas”, na Universidade George Washington. Aflitos, procuramos localizá-lo pelo telefone.

O nosso maior temor era pelo fato da Universidade onde estudava localizar-se a menos de dois quilômetros de distância do poderoso prédio do Pentágono, núcleo do sistema de defesa americano.

Falamos com Ney Jr uma vez, em razão das ligações terem sido interrompidas, por mais de seis horas. No contato, ele ainda estava nos corredores da Universidade e acompanhava o terror em telões.

Confirmou o ataque ao Pentágono, que acabara de acontecer. Disse que se propagava o “boato” de que a III Guerra Mundial começara e que o rio Potomac – abastece de água a capital americana- já estaria contaminado, caracterizando guerra biológica.

Posteriormente relatou, que a Universidade foi evacuada pela Polícia. Alunos e professores saíram a pé pelas ruas desertas, apelos dramáticos, orações de joelhos, cenas semelhantes a filmes de Steven Spielberg. O povo estampava o medo na face. Ninguém confiava em ninguém. Cada um era terrorista em potencial.

As incertezas aumentaram, diante da informação de que havia um quarto avião de passageiros sequestrado rumo à Washington DC, que acabou caindo na Pensilvânia (abatido pela Força Aérea americana), frustrando o alvo dos terroristas.

As rodovias, o metrô e o porto de Baltimore, que abastece Washington DC, tudo interditado. Abriam as portas apenas farmácias, supermercados, o essencial para a sobrevivência da população. Suspensas, por mais de 15 dias, as aulas da “American University”.

Passada a tragédia, lembro dos relatos de Ney Jr acerca das cenas de constrangimento, vividas por alunos árabes e muçulmanos, seus colegas, que frequentavam a mesma Universidade. Foram jogados contra as paredes pelos policiais, revisados e isolados.

O 11 de setembro mudou os valores da Democracia americana.

O então presidente George W. Bush aprovou no Congresso o “USA Patriot Act”, que concedeu ao governo a prerrogativa de, numa democracia, poder invadir lares, espionar cidadãos, interrogar suspeitos de espionagem ou terrorismo (inclusive empregando tortura) sem lhes dar direito à defesa ou a julgamento. Ou seja, medidas antidemocráticas, que tolhiam as liberdades civis, consideradas necessárias para salvar a própria democracia.

O prejuízo econômico provocado pelos atentados foi de US$ 123 bilhões, somente nas primeiras quatro semanas. Os danos causados às Torres Gêmeas corresponderam a US$ 60 bilhões. As companhias aéreas afetadas receberam uma ajuda governamental de US$ 15 bilhões. Os seguros cobrados por parentes das vítimas dos atentados chegaram a US$ 9,3 bilhões.

Ney Lopes Jr, o potiguar que testemunhou o 11 de setembro em Washington DC, hoje advogado e vereador em Natal, sempre repete que “só sabe o risco da guerra e do terror quem passou pelo que eu passei. Graças a Deus sobrevivi. A paz é o bem maior da humanidade. Por isto, luto por ela em todas as situações. Somente o amor e a solidariedade constroem”.

Secretário da Receita é exonerado após proposta de ‘CPMF’

Foto: GloboNews

O secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, foi exonerado do cargo nesta quarta-feira (11). A informação foi confirmada ao blog pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O Ministério da Economia divulgou em nota a exoneração de Cintra.

A saída do secretário foi anunciada após a divulgação da chamada “nova CPMF” pela Receita.

Nesta terça-feira (10), o secretário-adjunto da Receita, Marcelo de Sousa Silva, apresentou as alíquotas em estudo pelo governo federal do imposto sobre pagamentos, que vem sendo comparado à antiga Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF).

A proposta foi apresentada durante o Fórum Nacional Tributário, organizado pelo Sindifisco Nacional.

Enquanto esteve à frente da Receita Federal, Marcos Cintra protagonizou episódios incomuns. Logo no início deste ano, ele negou que haveria mudança na alíquota do Imposto de Renda naquele momento, e aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Com isso, ele negou informações divulgadas mais cedo, no mesmo dia, pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele havia dito que o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciaria nesta sexta a “possibilidade” de reduzir a maior alíquota do imposto, dos atuais 27,5% para 25%. Bolsonaro também disse que o IOF seria aumentado.

Em abril, o então chefe do Fisco afirmou ao jornal “Folha de S.Paulo” que, com o imposto sobre pagamentos em discussão na área econômica do governo, até mesmo fiéis de igrejas serão tributados quando contribuírem com o dízimo.

No mesmo dia, houve reação por parte do presidente Bolsonaro. Ele afirmou que não haverá aumento de impostos nem tributação de igrejas.

E o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que liberais, como definiu os integrantes da equipe econômica, podem reduzir ou fazer substituição tributária, mas não elevar impostos.

Íntegra da nota

O Ministério da Economia divulgou nota sobre. Leia a íntegra:

“O Ministério da Economia comunica o pedido de exoneração do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra. Esclarece ainda que não há um projeto de reforma tributária finalizado. A equipe econômica trabalha na formulação de um novo regime tributário para corrigir distorções, simplificar normas, reduzir custos, aliviar a carga tributária sobre as famílias e desonerar a folha de pagamento. A proposta somente será divulgada depois do aval do ministro Paulo Guedes e do presidente da República, Jair Bolsonaro. O ministro Paulo Guedes agradece ao secretário Marcos Cintra pelos serviços prestados. O auditor fiscal José de Assis Ferraz Neto assume interinamente o cargo”.

Blog do Valdo Cruz – G1

Secretário de Saúde debate Projeto dos Consórcios Interfederativos de Saúde na ALRN

Atendimento eficiente e que responde as necessidades da população, com a união de esforços e racionalização dos recursos a partir de uma gestão compartilhada. Essa é a proposta dos Consórcios Interfederativos de Saúde, um modelo de gestão que visa ampliar os serviços especializados oferecidos aos usuários do SUS de todos os municípios potiguares.

Na última semana, o Governo do RN encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto de Lei que regulamenta os consórcios no Estado e nesta terça-feira (10), o secretário de Saúde, Cipriano Maia, participou de reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da ALRN para debater a proposta e dirimir dúvidas dos deputados.

“O principal objetivo é a regionalização da Saúde, para que os problemas de atendimento sejam resolvidos mais próximo de onde as pessoas moram. O Projeto autoriza o Estado a criar o consórcio com a participação dos municípios, sendo essa uma forma efetiva de eliminar gargalos”, apontou Cipriano Maia ao falar sobre a matéria.

O secretário também reforçou que o projeto não trata da transferência de responsabilidades e sim de um instrumento a serviço da gestão do Sistema Único de Saúde, que tem gerência democratizada, compartilhada e colaborativa. “Os municípios não são obrigados a aderirem ao projeto, mas estamos convictos de que essa associação de esforços e de recursos é o caminho mais eficiente e eficaz para a oferta dos serviços”, destacou.

Para que os Consórcios Interfederativos sejam implementados, além da aprovação do Projeto de Lei na Assembleia Legislativa, os municípios interessados precisam submeter as suas Câmaras municipais um Protocolo de Intenções, apenas depois da autorização da Câmara é que os executivos municipais podem aderir à proposta.

Durante a reunião, o deputado George Soares reforçou que essa proposta oportuniza cada prefeito e região debater sobre as dificuldades enfrentadas em sua cidade e que isso oportunizará um “melhoramento estratégico na saúde”. Segundo o parlamentar “esse é um passo histórico para o Rio Grande do Norte”.

Entenda como funcionam os Consórcios de Saúde

Os Consórcios consistem na união entre dois ou mais entes da federação, sem fins lucrativos, com a finalidade de prestar serviços e desenvolver ações conjuntas que visem o interesse coletivo e benefícios públicos.

A estratégia de cooperação é uma solução prática e efetiva em situações em que uma única esfera da federação não consegue atuar sob uma ou mais demandas relacionadas a serviços e programas para a sua população.

No Brasil, diversos Estados têm experiências bem-sucedidas – como o Ceará e a Bahia – e no Rio Grande do Norte a proposta é que a partir desse modelo de gestão sejam implementados, em especial, serviços de urgência e emergência hospitalar, pré-hospitalar, unidades de pronto atendimento de natureza regional e centros de especialidades odontológicas (CEOS), entre outros serviços relacionados à saúde, em consonância com o Plano de Regionalização (PRD) do Estado.

Vantagens

  • Melhoria do acesso aos serviços de saúde de maior complexidade, ampliando a oferta, com maior resolutividade e qualidade.
  • Redução dos custos operacionais, ampliando a eficiência e a eficácia na aplicação dos recursos financeiros.
  • Fortalecimento das instâncias locais e regionais e do processo de descentralização, formando vínculos de cooperação e de gestão compartilhada.
  • Integração de diferentes realidades locais, preservando sias peculiaridades, na busca da solução de problemas comuns.

100919_Cipriano Maia paticipa de reunião da CCJ (6)_FOTO ALRN

Pacto federativo: projeto de Walter Alves prevê mais recursos para Estados e Municípios

Garantir mais recursos para os Estados e Municípios brasileiros. Esse é o principal objetivo do Projeto de Lei Complementar (PLC 209/2019) apresentado recentemente pelo deputado federal Walter Alves (MDB-RN). O projeto altera a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e prevê que renúncias de receita compensatórias sejam feitas apenas com recursos da União.

“Sempre fui defensor de um novo Pacto Federativo, com mais recursos destinamos para onde o cidadão vive. O projeto que apresentamos tem como finalidade proteger os Estados e Municípios para que não haja renúncia de receita. Por vezes, a União, sem entrar em acordo com os demais entes federativos, decide estabelecer benefícios tributários usando recursos que seriam compartilhados. Nossa proposta proíbe o uso dessa manobra”, afirma Walter Alves.

O PLC 209/19 altera a Lei Complementar 101/2000 (LRF) e define que é vedado à União estabelecer medidas que acarretem renúncia de receita, ainda que para beneficiar o desenvolvimento regional, quando se tratar de recursos compartilhados com os Estados, Distrito Federal e Municípios por determinação constitucional ou legal.

Para justificar a apresentação do PLC, Walter explica que a União faz uso do expediente que a sabedoria popular identifica como “favor com o chapéu alheio”. Para alcançar seus objetivos imediatos, o governo federal resolve estabelecer benefícios tributários, usando os recursos que compartilha com Estados e Municípios, por determinação legal, e sem qualquer tipo de negociação com os demais entes envolvidos.

“De uma hora para outra, os Estados e Municípios se veem destituídos de seus recursos sem nada poderem fazer a respeito, sendo penalizados com novas restrições em seus já pressionados orçamentos. Por mais urgente que sejam as metas e objetivos nacionais, não podemos admitir que se cumpra tais metas às custas do lado mais fraco do Pacto Federativo”, explica Walter Alves.

Ceará-Mirim: Heriberto rejeitou todos os convites para ser vice. Sabe por quê?

Todos os atores políticos de Ceará-Mirim que querem ser candidatos a prefeito da cidade após a cassação de Marconi Barreto procuraram o Irmão Heriberto para lhe fazer um convite.

Todos eles queriam que Heriberto fosse candidato a vice-prefeito em suas futuras chapas na eleição suplementar.

“Você é o pré-candidato a vice perfeito”, disseram eles.

Heriberto ouviu a todos com atenção, agradeceu aos convites, mas, rejeitou.

Sabe por quê?

Porque Heriberto viu nos convites um preconceito velado dos outros pré-candidatos para com o seguimento evangélico.

“Todos eles olham o seguimento evangélico como se fôssemos nós, os evangélicos, pessoas que só podem ser vice, que estamos em segundo plano. Então, eu meditei bem e decidi ser o Davi desta futura batalha. Por quê os evangélicos só servem para ser vice?. Não! Desta vez será diferente. Nós, os evangélicos, teremos uma pré-candidatura à cadeira principal da Prefeitura. Vamos marchar juntos como pré-candidatos a Prefeito e não somente a vice”, explica Heriberto.

Por que o Seguimento Evangélico só serve para ser vice?

Potengi Fé acontece neste sábado (14) em São Paulo do Potengi