UFRN adquire kits e começa a testagem para Covid-19

Foto: Anastácia Vaz

A UFRN começou a realizar nessa quarta-feira, 25, testes para detecção do Covid-19 em pacientes do estado. Foram adquiridos kits para realização de três mil exames com recursos próprios da instituição e do seu Instituto de Medicina Tropical (IMT). Seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, todas as amostras estão sendo coletadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (LACEN/RN) e, em seguida, testadas no IMT e no Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas (DACT). Desde a semana passada, o DACT já estava atuando na identificação de arboviroses e outras infecções respiratórias para reduzir esta demanda do LACEN, que precisa concentrar sua força de trabalho nos exames de detecção do novo vírus.

De acordo com o chefe do DACT, Andre Ducati Luchessi, a força-tarefa com a realização de testes também na UFRN permite que a capacidade do Lacen possa ser aumentada. “Os três laboratórios estão processando três vezes o que o Lacen conseguiria processar em um único dia. Isso vai gerar um dinamismo muito grande”, conta. Para ele, a partir do momento que a UFRN chega com essa força-tarefa, ao lado do governo do Estado, por meio do Lacen, consegue ajudar a dar agilidade à situação. Ao demonstrar com rapidez os casos positivos e negativos, com números que se aproximam mais da realidade, os gestores têm maior condições de tomar as decisões, inclusive sobre a quarentena.

A diretora do IMT, médica Selma Jerônimo, chama atenção para a importância do esforço para acelerar o diagnóstico. Um paciente sem confirmação do novo coronavírus acaba ocupando leito no isolamento e ficando exposto ao risco de ser contaminado por quem realmente tem o vírus. “Esses testes são determinantes porque ajudam a distinguir os casos positivos de Covid-19. Com isso, temos condições de direcionar as pessoas acometidas para o tratamento adequado”, afirma Selma Jerônimo.

Francisco Paulo Freire Neto, farmacêutico-bioquímico do IMT, lembra que, o IMT também disponibilizou uma linha de teleatendimento para orientação das pessoas com sintomas respiratórios ou suspeita da Covid-19. O serviço está disponível das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, através do telefone 3342-2300. “O IMT foi pensado para responder a essas emergências e tem mostrado que, quando há uma necessidade, está pronto para atuar com apoio da comunidade universitária que tem conhecimento para atuar com qualidade”, finalizou.

Com UFRN

CORONAVÍRUS: Riachuelo registra o seu primeiro caso suspeito do Covid-19

O município de Riachuelo registrou nesta quinta-feira, 26, o primeiro caso suspeito do coronavírus. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde da cidade, com isso, a região Potengi registra até então: Barcelona (2 casos), Ruy Barbosa (1 caso), Santa Maria (1 caso), Lagoa de Velhos (1 caso), Bom Jesus (1 caso), São Paulo do Potengi (1 caso) e agora Riachuelo (1 caso).

Em Elói de Souza existiam 3 casos suspeitos informados pelo município, porém já foram descartados.

Sobe para 19 o número de infectados por coronavírus no RN; suspeitos são 1.125

Subiu de 14 para 19 o número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) no Rio Grande do Norte. A informação foi divulgada na manhã desta quinta-feira (26) pela Secretaria de Saúde (Sesap).
Ainda de acordo com a Sesap, dos cinco novos pacientes confirmados, um reside em Mossoró, do sexo feminino e 25 anos; e as outras quatro pessoas são de Natal (duas do sexo masculino, uma de 72 e outra de 36 anos; e duas do sexo feminino, uma de 42 e a outra de 32 anos).

De acordo com o boletim epidemiológico, o número de casos suspeitos subiu de 839 para 1.125, sendo 26 casos de pessoas residentes em outras regiões do país. Até o momento, foram 153 casos descartados.

Agora RN

Um novo nome surge para a disputa do Executivo em São Tomé

Com uma vasta experiência no setor público, o nome de Paulo Eduardo surge como uma alternativa capaz de eliminar as incertezas que permeiam o atual cenário político em São Tomé.

Empreendedor rural e do ramo de construção civil Paulo carrega consigo os princípios da geração de emprego e renda e do cuidado social.

Recentemente filiou-se ao partido Democratas (DEM), e tem como principal aliado o Deputado Estadual Tomba Farias.

Desde então, de maneira organizada, Paulo vem dando crescimento a sigla no município e não tem medidos esforços para propor junto à seu grupo e ao povo, um novo projeto político para São Tomé.

Ayla de Brito – 2020-03-26 06:53:36

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Sul América – 2020-03-25 20:43:32

Ronaldo Caiado rompe com Bolsonaro

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Em coletiva há pouco, Ronaldo Caiado também disse que só falará com Jair Bolsonaro, daqui para frente, por meio de comunicados oficiais.

“Fui aliado de primeira hora, durante todo o tempo. Mas não posso admitir que venha agora um presidente lavar as mãos e responsabilizar outras pessoas por um eventual colapso. Não faz parte da postura de governante.”

Caiado considerou o pronunciamento de ontem à noite de Bolsonaro “irresponsável e desrespeitoso”.

“Dizer que isso é um resfriadinho, uma gripezinha? Ninguém definiu melhor que Obama: na política e na vida, a ignorância não é uma virtude.”

O Antagonista

Artigo Ney Lopes: “Análise: antes e depois da “pandemia”

Ney Lopes – jornalista, ex-deputado federal e advogado – [email protected]

Hoje não se pode mais cantar o “mundo maravilhoso” de Louis Armstrong, com exaltação às cores do céu, das árvores, do arco-íris, ao beijo abençoado do dia e a escuridão sagrada da noite. De repente, o risco de uma “contaminação muitas vezes fatal” atinge, de forma igualitária, a parcela dos 1% mais ricos do mundo e 60% da população mundial, que vive na miséria absoluta.

De que valeram os avanços tecnológicos e a riqueza acumulada, se o “dom da vida” – presente de Deus – está sob ameaça?

Quando o “cinto aperta”, vozes em coro pedem socorro aos governos. Não se pode deixar de registrar gestos de solidariedade da população em geral. Em Natal, mobilização de empresários garantiu a doação de vários respiradores. Entretanto, a realidade mostra a necessidade de mudanças futuras, de forma a dotar o Estado de meios instantâneos para enfrentar calamidades públicas.

Aí surge o debate sobre o tipo de Estado, que garanta ao cidadão os seus direitos mínimos. O principal deles é o direito à saúde. Está provada a fragilidade do modelo apocalíptico de “capitalismo”, com o “deus mercado” amedrontando a própria atividade econômica, diante da ausência de poder regulador.

A consequência natural, após a pandemia, será o surgimento de um “novo capitalismo”, alicerçado no “Estado necessário” (nem mínimo, nem máximo), capaz de numa crise como a atual, exercer as suas funções de controle social, salvando vidas, mantendo empregos e ajudando os mais pobres.

Se olharmos a história econômica, a crise de 1995 teria sido a oportunidade de mudanças na ordem econômica e social, quando o mundo enfrentou a recessão dos “mercados emergentes”, com uma série de ataques especulativos aos sistemas monetários, atingindo até economias sólidas como os “tigres asiáticos”.

Já àquela altura existiam sinais e evidencias, de que a globalização se transformava em “financeirização”, gerando instabilidade às economias, vulnerabilidade às populações e o aumento do fosso da desigualdade social, epidemia tão grave quanto o “coronavirus”.

Os governos, ao invés de aproveitarem a ocasião e reformularem as práticas vigentes, optaram por abrir os cofres e salvar os mais ricos, tudo em nome da eficiência fiscal (monetarismo). Como diz o provérbio árabe, “não se recupera a oportunidade perdida”.

Só no Brasil, em valores da época, a União injetou nada menos do que R$ 16 bilhões de dinheiro público em bancos privados (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional). Foram esquecidos os direitos e gastos sociais, quando as duas ações teriam que ser simultâneas.

Repetiram-se os mesmos erros em 2008, na maior recessão ocorrida no capitalismo americano, desde a grande depressão de 1929. O governo voltou a “salvar” os bancos, com socorro de cerca de 30 trilhões de dólares. Os clientes com as suas casas hipotecadas foram morar “em baixo das pontes”. Como reflexo, o Ibovespa teve baixa de 41.22%.

A esperança é que os equívocos cometidos no passado ensejem reflexões e abram perspectivas de reformulações futuras, sempre preservadas as liberdades, a qualquer custo. Não se poderá perder a oportunidade de redistribuir a renda e riqueza. Afinal, o nosso país convive com estatísticas alarmantes: 10% dos mais pobres gastam 32% de sua renda em tributos, enquanto os 10% mais ricos gastam apenas 21%. São 45 milhões de brasileiros pobres, que ganham menos de US$ 5 por dia.

A redução da desigualdade (epicentro de todo o problema) incentiva a empresa assumir compromisso social, além de garantir a “dignidade da pessoa humana”, o que aliás é princípio da Constituição (art. 1°, III). Tal ótica, não significará igualdade de classes, negativa do direito ao lucro legítimo, ou desestimulo ao empreendedorismo.

Para que se alcance tais objetivos, não haverá como apostar nos extremismos – de direita ou de esquerda -, que trazem consigo o perigo do surgimento de “redentores”, “salvadores da pátria”, que poluem a democracia e restringem as liberdades. O estado democrático debilitado, “escancara portas” para o autoritarismo e ações impunes de especuladores, que farejam oportunidades, conspirando contra o interesse público.

Deus queira, que o economista português Manoel Alberto Maçães tenha razão, ao dizer que “o mundo parecerá muito diferente do outro lado do túnel em que acabamos de entrar”. Resta apenas saber, se aprenderemos a lição da pandemia!