A direita potiguar tem nomes de peso prontos para disputar o governo do Estado em 2026. Para o ex-governador e ex-senador José Agripino Maia, o cenário já conta com pré-candidatos legitimados por desempenho político e popularidade, como o senador Rogério Marinho (PL); o prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos); e o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil).
“Rogério tem toda a legitimidade para se colocar como pré-candidato. É senador da República, tem base, mandato e voz nacional. Álvaro, igualmente, já manifestou disposição para disputar. Allyson, embora não tenha se declarado, é mencionado por muita gente após ser reeleito com 78% dos votos em Mossoró”, afirmou Agripino, presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, em entrevista à rádio CBN Natal, nesta segunda-feira 7.
Segundo ele, todos esses nomes se posicionam no campo do centro-direita e, por isso, têm potencial para compor uma única chapa competitiva, a exemplo do que ocorreu na eleição municipal de 2020 em Natal. “Paulinho Freire (União) foi o nome escolhido e recebeu apoio de partidos como o PL, o Republicanos, o PSDB do senador Styvenson Valentim e o Solidariedade. Essa aliança venceu com boa margem. Isso pode e deve ser replicado”, defendeu.
Agripino alertou para o risco de fragmentação do grupo, caso mais de uma candidatura seja lançada. “Se houver duas chapas no campo da oposição, teremos também duas candidaturas ao Senado. Isso abre caminho para que o PT, que não tem força para eleger o governador, eleja um senador com sua base fiel. Seria tudo que o PT quer”.
Ele propõe que o nome da futura candidatura seja definido com base em pesquisas feitas por instituto de credibilidade inquestionável. “Escolhe-se um momento, junho, outubro ou dezembro. Quem estiver melhor posicionado lidera a chapa majoritária, e os demais compõem os outros espaços com inteligência, paciência e foco em ganhar a eleição”.
Para ele, o mais importante é que os nomes estejam alinhados com um objetivo comum: recolocar o Rio Grande do Norte nos trilhos do crescimento. “Temos pessoas talentosíssimas nesse grupo. Se forem colocadas juntas, com espírito público e objetivo claro, o Estado vai para a frente”, defendeu.
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