Foto: José Aldenir
Natal registrou 115 mm de chuva num intervalo de 24 horas, entre a tarde de segunda-feira 3 e a tarde de terça-feira 4, de acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).
Segundo o meteorologista Gilmar Bristot, as chuvas estão sendo potencializadas pelo aquecimento das águas do Oceano Atlântico.
“No mês de junho normalmente chove bastante em Natal. A média para este mês é superior a 350 mm, dependendo das condições do Oceano Atlântico. Como a temperatura está mais quente que o normal, a tendência é que tenhamos chuvas acima do normal também. Igualmente para julho e agosto”, afirmou Gilmar.
TRANSTORNOS
Por causa das fortes chuvas, a cidade teve transtornos principalmente no horário da manhã. Assim como aconteceu no início do mês, famílias tiveram de sair de casa por causa do transbordamento de lagoas. As situações mais críticas foram para os moradores do entorno das lagoas de captação do conjunto Santarém e loteamento José Sarney, na Zona Norte.
Em nota, a Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas) disse que está atendendo cerca de 55 pessoas. As pessoas atingidas foram colocadas provisoriamente em um abrigo montado pela prefeitura na Escola Estadual Adelino Dantas, no bairro Potengi.
“Esclarece-se que a permanência das famílias na escola é uma medida temporária, aguardando que as condições climáticas melhorem e a água baixe para que possam retornar com segurança às suas residências”, afirmou. A pasta diz, ainda, que já providenciou alimentos e está fornecendo toda a assistência necessária às famílias.
No trânsito, natalenses também tiveram um dia difícil. Pelo menos duas crateras foram abertas. Uma delas foi em frente a um mercado na rua Cláudio Gomes Teixeira, na saída da rotatória que liga a Avenida Roberto Freire e a Rota do Sol. Outra foi no prolongamento da Avenida Abel Cabral, em Nova Parnamirim.
Agora RN