24 de abril de 2020

Bolsonaro queria ter acesso aos relatórios de inteligência da PF e informações sobre as investigações em andamento, diz Moro

Sergio Moro disse que Jair Bolsonaro queria ter acesso aos relatórios de inteligência da PF e informações sobre as investigações em andamento.

É inadmissível que o presidente da República possa interferir na autonomia da PF.

Como afirmou Moro, “o grande problema não é quem entra, mas por que entra”.

O Antagonista

Moro: interferência política na PF poderia levar a “relações impróprias”

Sergio Moro disse que a tentativa de Jair Bolsonaro de interferir na PF poderia levar a “relações impróprias” entre o órgão e o chefe do Executivo.

“Não tendo uma causa consistente e percebendo que essa interferência política pode levar a relações impróprias entre o diretor-geral [da PF] e o presidente da República, é algo que eu não posso concordar”, disse.

“Infelizmente não tenho como persistir com o compromisso que eu assumi sem que eu tenha condições de trabalho e de preservar a autonomia da PF.”

O Antagonista

Ex-ministro Moro: “Sempre vou estar à disposição do país”

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O agora ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, encerrou seu pronunciamento de despedida do cargo dizendo que sempre está pronto para ajudar o país.

“Quando assumi, eu sabia dos riscos. Vou descansar um pouco. Vou procurar mais adiante um emprego”, disse.

“Independentemente de onde eu esteja, sempre vou estar à disposição do país.”

O Antagonista

O BLOG ADIANTOU: Isabel Cristina a nova diretora da 4° DIREC

Como havíamos noticiado em primeira mão em nosso Blog, a professora Isabel Cristina é a nova diretora da 4ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (DIREC) de São Paulo do Potengi.

A sua nomeação se deu depois que a professora Márcia pediu afastamento do cargo para concorrer há uma vaga na Câmara Municipal de São Tomé nas eleições vindouras.

A nomeação de Cristina foi publicada no Diário Oficial do RN, de hoje, 24 de abril de 2020.

Se Moro sair, Jorge Oliveira deve ir para Ministério da Justiça

Foto: Sérgio Lima

Na manhã desta 6ª feira (24.abr.2020) são estes os nomes para a mexida ministerial, caso Sergio Moro confirme ao longo do dia sua saída da pasta Justiça:

Jorge Oliveira – deve ir para a vaga de ministro da Justiça e deixaria assim o cargo de ministro da Secretaria Geral da Presidência da República. Correm por fora para ficar no lugar de Moro os ministros André Mendonça (Advocacia Geral da União) e Wagner Rosário (Controladoria Geral da União).

Almirante Rocha – o oficial da Marinha Flávio Augusto Viana Rocha é hoje secretário especial de Assuntos Estratégicos. Desde fevereiro, a SAE deixou de ser uma seção da Secretaria-Geral da Presidência e passou a ser ligada diretamente ao presidente Jair Bolsonaro. O almirante Rocha pode virar ministro da Secretaria Geral, caso Jorge Oliveira vá para a Justiça.

Na Polícia Federal é dado como certo no Palácio do Planalto que o substituto de Maurício Valeixo seja mesmo outro delegado da PF, Alexandre Ramagem (que assumiu a segurança direta de Jair Bolsonaro depois que o presidente sofreu 1 atentado a faca em setembro de 2018).

Jorge Antônio de Oliveira Francisco tem 45 anos. Formou-se em 1992 no Colégio Militar de Brasília. Serviu por mais de 20 anos na Academia de Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal. Ele também é formado em Direito. Em 2013, foi transferido para a reserva onde começou a atuar como advogado.

Atuou no Congresso Nacional desde 2003 como assessor parlamentar da PMDF, assessor jurídico no gabinete de Jair Bolsonaro. Também foi chefe de gabinete e assessor jurídico do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

Jorge mantém perfil no Twitter, onde relata suas atividades dentro do governo.

Flávio Augusto Viana Rocha, o almirante Rocha, foi comandante do 1° Distrito Naval, que é sede da Marinha e abrange os Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e parte de Minas Gerais.

Rocha também foi chefe do Gabinete do Comandante da Marinha e diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha.

Poder 360

Diretor-geral da Abin deverá ser confirmado para assumir o comando da PF

FOTO: CAROLINA ANTUNES/PR

O diretor-geral da Agência Brasileira de inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, é um dos cotados para assumir o comando da PF. Ele se aproximou de Jair Bolsonaro quando ficou responsável pela segurança do presidente depois da facada na campanha de 2018, em Juiz de Fora (MG).

Blog Ana Maria Campos – Correio Braziliense