Flávio Rocha defende “plano agressivo” a favor das privatizações

Foto: Luís Nova/Esp. CB/D.A Press

Pré-candidato a Presidência da República pelo PRB, o empresário potiguar Flávio Rocha afirma que não deixou o comando da rede varejista Riachuelo para ser um coadjuvante na disputa pelo Palácio do Planalto. Apontado como o sonho de consumo de outros pré-candidatos para ser o vice na chapa, ele detalhou trabalhará pelos milhões de brasileiros que estão órfãos politicamente. “Gosto muito da analogia da carruagem. Ela tem força e tração que são os trabalhadores que pagam a farra da corte que está sentada em cima”, afirmou.

Rocha destacou que atingiu sucesso empresarial porque sempre esteve preocupado com a “dona Maria”. “A empresa bem sucedida é a focada na dona Maria. Ela é a pessoa mais importante e se está feliz eu também estou. Vamos dar as costas para a carruagem e decidir tendo em vista o que as donas Marias querem para a saúde, para a educação e para a segurança”, disse.

O pré candidato também detalhou que é totalmente favorável a privatização de estatais, entre elas Petrobras, Caixa Econômica Federal e Correios. “Temos estado demais. Essa carruagem que consome 50% do esforço de produção do Brasil diz respeito a imensa fatia do estado que não deveria existir”, comentou.

Rocha ainda afirmou que trabalha em busca de um estado mínimo, mas preservará as carreiras de estado, sobretudo as que têm trabalhado para coibir ou investigar os escândalos de corrupção. “O meu diagnostico é que sobra estado onde não deve e falta onde precisa existir. Esse conceito não vai chegar as tarefas típicas, mas não ao governo ser dono de posto de gasolina e de empresa de entrega de encomenda”, criticou.

Correio Braziliense

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