15 de maio de 2018

Hermano Morais chama atenção para violência em São Tomé

Diante do que chamou de “onda de violência” no município de São Tomé, o deputado Hermano Morais (MDB) encaminhou requerimentos à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), solicitando providências para combater o avanço da criminalidade na cidade. Os pleitos do parlamentar foram apresentados durante a sessão plenária dessa terça-feira (15), na Assembleia Legislativa.

“Na última semana foram três mortes e uma vítima ferida. O município vive um clima de insegurança. Pedimos para que a Secretaria de Segurança possa reforçar a segurança na cidade, pois há ainda ameaças de novos homicídios em razão de conflitos entre grupos rivais”, falou Hermano ao cobrar o envio de viaturas policiais e melhora da oferta de combustível para os veículos, além de munição e equipamentos de segurança aos agentes.

Ainda em pronunciamento, o deputado também reiterou apelo ao Executivo Estadual pela recuperação da RN 120, que liga São Paulo do Potengi a São Tomé, a da RN 288, entre Acari e Caicó.

Audiência Pública

Na oportunidade, Hermano Morais reforçou o convite para a audiência pública de sua autoria que será realizada logo mais na Assembleia Legislativa e que irá discutir os desafios e perspectivas da Terapia Ocupacional no RN. “É uma profissão que precisa ser melhor aproveitada na Saúde Pública”, concluiu.

Gustavo Carvalho solicita operação tapa buracos na RN 203 que liga São Paulo do Potengi a São Tomé

O Deputado Estadual Gustavo Carvalho requereu na manhã desta terça-feira, 15, através de requerimento para o DER – Departamento de Estradas de Rodagens do RN, a operação tapa buracos na RN 203, especificamente no trecho que liga o município de São Paulo do Potengi a comunidade Roça no município de São Tomé.

“O pedido visa garantir a segurança de todos que trafegam naquela RN, considerando que esses trechos foram danificados gravemente pelo tempo e intenso tráfego, aparecendo grandes crateras que causam acidentes”, disse Gustavo.

Depoimentos de testemunhas na Operação Manus serão retomados quarta-feira

Nesta quarta-feira, dia 16, a Justiça Federal no Rio Grande do Norte retomará os depoimentos das testemunhas de defesa do processo da Operação Manus, como ficou conhecida a investigação que aponta, supostamente, para um esquema de propina na obra do estádio Arena das Dunas, em Natal. A informação é da Justiça Federal do RN.

No total serão 25 pessoas ouvidas nessa etapa. Na quarta-feira os depoimentos serão iniciados a partir das 9h. O primeiro a ser ouvido será Carlos Ivan Melo, que foi arrolado como testemunha da defesa de Henrique Alves.

Os depoimentos acontecerão nos dias 16, 17 e 18 e nos dias 22, 23 e 24, sempre iniciando às 9h.

As defesas de alguns réus incluíram testemunhas que têm, por prerrogativa legal, o direito de responderem aos questionamentos por escrito. Nesses casos, as perguntas de todas as partes já foram encaminhadas e serão enviadas na próxima semana, por ofício, às testemunhas, para resposta no prazo de 30 dias.

AGORA RN

Pesquisa transfere Geraldo Alckmin para a UTI

Dando-se crédito à pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira, a candidatura de Geraldo Alckmin foi transferida da enfermaria para a UTI. Para onde quer que se olhe, a sondagem apresenta dados negativos para o presidenciável tucano. A única coisa que subiu foi a aversão a Alckmin. Em dois meses, sua taxa de rejeição cresceu cinco pontos percetuais, batendo em notáveis 55,9%. Quer dizer: mais da metade do eleitorado brasileiro informa que jamais votaria no presidenciável tucano.

Na pesquisa espontânea, quando o entrevistado revela sua preferência sem receber uma cartela de opções, Alckmin deslizou de 1,4% para 1,2%. Na sondagem estimulada, caiu de 8,6% para 5,3%. Num cenário sem Lula, perde para Jair Bolsonaro (18,3%), Marina Silva (11,2%) e Ciro Gomes (9%). O tucano só não está na quinta colocação porque Joaquim Barbosa retirou-se da disputa.

Num hipotético segundo turno, Alckmin seria derrotado por Lula, Bolsonaro e Marina Silva. E chegaria às urnas tecnicamente empatado com Ciro Gomes. Para quem ambiciona conquistar a condição de alternativa presidencial mais viável do centro político, Alckmin exibe uma coleção precária de dados. Os indicadores são tão sofríveis que parecem aproximar o candidato mais de um fiasco do que de um estímulo que leve seus rivais conservadores a se unirem em torno dele.

A existência de um grande número de eleitores sem candidato indica que a conjuntura eleitoral é móvel. Contudo, Alckmin teria de virar um anti-Alckmin para dar um salto. Para derreter sua taxa de rejeição, teria de ganhar um carisma que nunca teve, exibir um programa encantador e livrar-se da suspeita de que tenta empurrar investigações com a barriga. Parece um desafio grande demais para ser obtido nos 153 dias que faltam para a eleição.

JOSIAS DE SOUZA

91% dos deputados alvo da Lava Jato vão disputar a eleição

Dos 55 deputados federais alvo de inquéritos e ações penais na Operação Lava Jato, 50 (o equivalente a 91% do total) vão disputar as eleições deste ano, de acordo com levantamento feito pelo Estado. A maior parte dos parlamentares (42) disse que disputará a reeleição; quatro pretendem concorrer a uma vaga no Senado; 2 a governos estaduais; um ao Legislativo estadual e um à Presidência da República. Três deputados não responderam ou estão indecisos, enquanto apenas dois disseram que não vão ser candidatos.

Se eleitos para o Congresso, eles mantêm foro privilegiado para ser investigados e julgados em casos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). Com o novo entendimento firmado pelo STF, no entanto, o foro para parlamentares federais só vale para crimes praticados no mandato e em função do exercício do cargo. Crimes comuns realizados antes de assumirem seus cargos ou sem nenhuma ligação com os mandatos podem ser julgados por tribunais de primeira instância.

Nesta terça-feira, o STF julgará o primeiro político com foro na Corte no âmbito da Lava Jato, quase dois anos após aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Será o caso do deputado Nelson Meurer (PP-PR), réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é um dos que responderam que não pretendem concorrer neste ano.

Para o doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Barreto,a mudança no entendimento do STF a respeito do foro traz mais celeridade no julgamento de crimes de corrupção. Ele cita o caso do mensalão, que levou 5 anos para começar a ser julgado. “Antes dessa decisão do STF, o foro era entendido como uma coisa boa para todo mundo. O Supremo não tinha capacidade para julgar, isso dava uma sensação de segurança (aos investigados) muito boa”, afirmou Barreto.

Desde a mudança de entendimento do STF, no início deste mês, ao menos 68 casos envolvendo deputados e senadores já foram enviados pela Corte para outras instâncias da Justiça.

O líder do PSDB na Câmara, Nilson Leitão (MT), criticou o que chama de “indústria das denúncias” no meio político e disse que a sigla não antecipa condenações sobre os parlamentares investigados do seu partido. Ele afirmou ainda que “independente da Operação Lava Jato, cada caso é um caso” e que “o PSDB com casos gritantes, sem sombra de dúvidas, tomará atitudes”.

Dos 50 deputados que pretendem disputar algum cargo neste ano, 12 são filiados ao PP e outros 12 ao PT. Na sequência, aparecem seis do PSDB e quatro do DEM.

Com planos de concorrer à sucessão no Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM- RJ), é alvo de três inquéritos no Supremo sobre supostos repasses de empreiteiras para o parlamentar. Os casos foram abertos com base em depoimentos de colaboradores das empreiteiras Odebrecht e OAS.

Por meio da assessoria de imprensa, Maia afirmou “que tem prestado, sempre que solicitado, todos os esclarecimentos necessários” e reiterou “que confia na Justiça e espera que tudo seja esclarecido com a maior brevidade possível”.

Em entrevista ao Estado publicada no último domingo, Maia disse que pretende manter sua candidatura à Presidência “até o fim”, mesmo com a pulverização de candidatos de centro. Ao ser questionado sobre a Lava Jato, disse que é preciso “discutir não apenas a punição, mas também as condições para ter um Estado no qual os sistemas de controle sejam mais rígidos e não permitam o que se viu nas estatais”.

Questionado sobre futuros candidatos petistas na eleição deste ano investigados na Lava Jato, o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), alega que “só em um Estado policial, investigado é tratado com culpado”. Ele acrescenta que a Lava Jato é “uma manipulação conduzida de forma seletiva em esquemas suspeitos de toda ordem”.

ESTADÃO

RN tem 10 casos confirmados para Influenza A H1N1

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulga o mais recente boletim com as informações sobre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) notificados em todo o Rio Grande do Norte. Os dados são referentes à semana epidemiológica 18, que compreende o período de 1º de janeiro a 5 de maio.

Foram notificados 145 casos de SRAG no estado. Das 122 amostras coletadas pelo Laboratório Central (Lacen) um total de 20 foram classificadas como SRAG por Influenza e 08 como outros vírus respiratórios. Dentre os casos de Influenza: um total de 10 foram confirmados para Influenza A H1N1, 02 para influenza A (H3) sazonal, 01 para Influenza A não subtipada, 7 para influenza B, 01 para para influenza 3, além de 04 confirmações para Vírus Sincicial Respiratório e 03 para Metapneumovírus.

Dos 145 casos notificados, 52 receberam alta por cura, 71 estão em investigação e 22 evoluíram para óbitos por SRAG. Destes 22 óbitos notificados, 04 foram confirmados para influenza, nenhum óbito por outros vírus respiratórios e 11 por SRAG não especificada.